quinta-feira, 9 de agosto de 2012

VIVER CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS!!!




Para muitos, ser cheio do Espírito Santo é um assunto vago e místico. Não há uma ideia clara e definida na mente das pessoas em relação a isso, além do fato de haver muitos ensinamentos errados sobre esse ministério do Espírito. Não admira que os cristãos sejam confusos quanto a esse assunto.
Em primeiro lugar, ser cheio do Espírito deve ser diferente de Seus outros ministérios:
A habitação. Isso significa que a Terceira Pessoa da Trindade mora, literalmente, no corpo de cada crente. Nosso corpo é o templo do Espírito.
O batismo. O batismo é o ministério do Espírito que coloca uma pessoa no corpo de Cristo no momento em que ela crê. A partir de então, ela se torna membro da Igreja Universal.
O selo. Um selo é uma marca de posse e segurança. Deus Espírito marca o crente como sinal de que pertence ao Senhor e está seguro por Ele.
O penhor. Isso significa um sinal ou garantia. Alguns o comparam com a aliança de noivado. Tão certo como a pessoa possui o Espírito, ela também receberá, um dia, a herança por completo.
A unção. No Antigo Testamento, reis e sacerdotes eram ungidos com óleo em um rito inaugural. Da mesma forma, o Espírito nos unge como sacerdotes reais. A unção possui um significado adicional em 1 João 2.27. O ministério de ensino do Espírito nos permite distinguir a verdade do erro.
Todos esses ministérios do Espírito acontecem no momento em que uma pessoa é salva. Eles são automáticos. Não exigem qualquer cooperação por parte do novo crente. Não há condições a serem satisfeitas. São experiências definitivas.
Ser cheio do Espírito é diferente. Na verdade, no Novo Testamento, há duas formas de sermos cheios.
Primeiro, um crente pode ser cheio do Espírito soberanamente para alguma obra especial. Assim, lemos que João Batista foi cheio do Espírito Santo no ventre de sua mãe (Lc 1.15b). Dessa maneira, Deus o preparou para ser o precursor do Messias. É possível que essa palavra tenha sido usada nesse sentido na maioria das ocorrências no livro de Atos. Foi assim que os discípulos foram cheios do Espírito Santo como preparação para a vinda dEle no Pentecoste (At 2.4). Pedro foi cheio do Espírito, pois precisava ser equipado a fim de ser convincente na transmissão da mensagem às autoridades e aos cidadãos comuns (At 4.8). Pedro e João foram cheios a fim de proclamar a Palavra de Deus com intrepidez (At 4.31). Saulo foi cheio do Espírito para pregar de Cristo em Damasco (At 9.17,22). Depois, ele foi novamente cheio para denunciar Elimas, o mágico (At 13.9). Pelo menos algumas dessas ocasiões em que as pessoas foram cheias do Espírito foram temporárias e não houve exigências a serem satisfeitas para que isso ocorresse.
Segundo, há uma forma de sermos cheios do Espírito para a qual há condições. É isso que encontramos em Efésios 5.18. Não é algo pelo qual você ora, mas uma ordem à qual obedece. É claro na língua original do Novo Testamento que o significado desse versículo é: “Sejais continuamente cheios”. Trata-se de um processo contínuo, não de uma realização. Não é uma experiência emocional, mas uma vida de santidade constante.
Paulo escreveu: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Por que ele mencionou algo tão ruim quanto a embriaguez juntamente com o nosso dever de sermos cheios do Espírito? Provavelmente porque há algumas semelhanças e diferenças evidentes entre as duas coisas. Primeiro, as semelhanças. Em ambos os casos, a pessoa está sob um controle externo. Na embriaguez, ela está sob o controle da bebida alcoólica chamada, às vezes, de “espíritos”. Ser cheio do Espírito significa que ela está sob o controle do Espírito Santo. Em ambos os casos, é possível saber quem a controla pela forma como anda: o bêbado cambaleia a esmo; a pessoa cheia do Espírito anda separada do pecado e do mundo. Em ambos os casos, é possível saber quem a controla pelo modo como fala: a fala do alcoólatra é enrolada e profana; a fala do crente é edificante e exalta a Cristo.
Também há duas diferenças. Quando se está embriagado, há perda do autocontrole; quando se está cheio do Espírito, não há perda do autocontrole. Quando se está embriagado, há uma menor resistência ao pecado; quando se está cheio do Espírito, a resistência é maior.
Lembrei-me das palavras perspicazes de James Stewart: “Se é pecado embriagar-se com vinho, é um pecado ainda maior não ser cheio do Espírito”.
Conforme mencionado, ser cheio do Espírito é a vida de santidade. Você a encontra sob diferentes aspectos nestas passagens:
  • É o caráter de um cidadão do reino (Mt 5.1-16);
  • É a vida permanente (Jo 15.1-17);
  • É a vida de amor (1 Co 13);
  • É a armadura do cristão (Ef 6.10-20);
  • É a vida do caráter cristão (2 Pe 1.5-11).
A seguir, algumas coisas essenciais a fazer para ser cheio do Espírito:
  • Confesse e abandone o pecado assim que tomar consciência dele (1 Jo 1.9; Pv 28.13);
  • Submeta-se ao controle do Senhor em todos os momentos (Rm 12.1-2);
  • Encha-se com a Palavra de Deus (Jo 17.17). Você não pode ser cheio do Espírito a menos que a Palavra de Cristo habite em você ricamente (Cl 3.16);
  • Passe bastante tempo em oração e adoração (Rm 8.26; 2 Co 3.18);
  • Mantenha-se perto da comunhão cristã, evitando envolver-se com questões do mundo (Hb 10.25; 2 Tm 2.4);
  • Ocupe-se para o Senhor (Ec 9.10);
  • Diga um sonoro “não” para os apetites ilícitos da carne (1 Co 9.27). Responda à tentação pecaminosa como um morto responderia (Rm 6.11). No momento de forte tentação, clame ao Senhor (Pv 18.10). Tome medidas rigorosas para evitar qualquer pecado (Mt 18.8). Fuja, não caia (2 Tm 2.22). Aquele que luta e foge sobrevive para lutar mais um dia.
  • Controle seus pensamentos (Pv 23.7; Fp 4.8);
  • Seja Cristocêntrico, não egocêntrico (Jo 16.14).
Agora faça o que tem de fazer, crendo que o Espírito está no controle.
Como é ser cheio do Espírito? A maior parte da vida provavelmente continuará sendo o habitual trabalho duro, rotineiro e secular. Às vezes, haverá picos. Porém, você perceberá que os mecanismos da vida se encaixam, que acontecem coisas incomuns. Você terá consciência de que o Senhor está operando em você e por seu intermédio. Sua vida reluzirá com o sobrenatural e, quando você tocar outras vidas, algo acontecerá para Deus.
Além disso, haverá poder (Lc 24.49; At 1.8), intrepidez (At 4.13,29,31), alegria (At 13.52), louvor (Lc 1.67-75; Ef 5.19-20) e submissão (Ef 5.21).
Um último aviso. A pessoa que é cheia do Espírito nunca diz que é. O ministério do Espírito é exaltar Cristo, não o crente. Vangloriar-se como se o tivesse alcançado é orgulho. (William MacDonald - http://www.chamada.com.br)

   Shalom, meu leitor. Você já é cheio do Espírito Santo de Deus? Se a resposta é NÃO, então entregue hoje mesmo sua vida a Cristo Jesus que você passará a ser cheio também. Deus o abençoe ricamente !!!

domingo, 5 de agosto de 2012

O CRENTE FIEL NÃO TEME AS AFLIÇÕES!!!!



Atos 16. 25-34
Da última vez que vimos Paulo e Silas haviam sido acusados injustamente de estarem tumultuando a cidade com sua mensagem – quando na verdade haviam causado prejuízo financeiro aos seus acusadores, por terem expulsado um demônio de uma jovem escrava. Depois de serem chicoteados, conforme a prescrição da lei romana, ambos foram lançados ao cárcere e acorrentados.
O interesse de Lucas é demonstrar que a expansão da igreja cristã foi realizada sob toda espécie de dificuldades e perseguições. Até então era por parte dos judeus, mas agora se inclui também osgentios. Inicialmente esta perseguição será motiva por questões econômicas, mas posteriormente será também por questões políticas.
Paulo e Silas em vez de estarem se lamuriando e manifestando uma autocomiseração, tão popular entre os cristãos atuais, eles oramlouvam a Deus (e por certo podemos incluir também a pregaçãoaos demais presos).
Em determinado momento há um forte terremoto e as cadeias (correntes) e portas da prisão se abrem – na prisão todos ficam livres. O carcereiro desperta e ao contemplar a cena e imaginando que todos os prisioneiros fugiram, desembainha sua espada para matar-se, mas Paulo grita: “Não faça isso, pois todos continuam aqui”. O carcereiro imediatamente reconhece a ação divina em tudo aquilo e prostrado houve e crê na mensagem dos apóstolos “Creia no Senhor Jesus e será salvo”. Imediatamente leva os dois mensageiros para sua casa, cuida de suas feridas e submete-se, juntamente com toda sua família ao batismo, professando publicamente sua fé em Cristo e em seguida partilham da refeição.
O que Lucas faz nesta cena é algo muito lindo. Ele desenha para seus leitores, com preciosos detalhes, a estrutura do culto cristão daqueles primeiros dias da igreja cristã. Vejamos:
Orações / Cânticos / Pregação / Conversão / Batismo / Ceia.
E com este relato Lucas conclui a descrição de uma igreja cristã eminentemente gentílica. Totalmente antagônica às propostas judaicas ou gentílicas. Seus primeiros membros são mulheres (Lídia); escravos (jovem liberta) e um carcereiro (primeiro degrau da escada social daqueles dias).
Hoje, quando as igrejas foram transformadas em empresas e instituições financeiras, este relato de Lucas parece simplório e totalmente deslocado. Mas foi assim que o Espírito Santo iniciou as primeiras comunidades cristãs – com os pobres e párias da sociedade.
Hoje quando a mensagem do Evangelho tem sido totalmente desvirtuado para oferecer às pessoas a prosperidade e bem estar, Lucas registra que a mensagem evangélica sempre teve como prioridade a salvação (da alma eterna) dos pecadores.

   Shalom, meu leitor. Com Jesus não tememos o mal e nem a morte.....Somos chamados a libertar os cativos,e, com certeza , o Senhor sempre nos dará VITÓRIA !!! Coragem e avance....os Campos estão Brancos !!!