quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A GLORIOSA GRAÇA DE DEUS !!!


A Definição da Graça de Deus :
A definição encontrada em um dicionário para o termo graça é a seguinte: “O favor imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter divino, demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não merece o Seu favor.
Um Deus santo não tem nenhuma obrigação de conceder graça a pecadores, mas Ele assim o faz segundo o bem querer da Sua vontade. Ele demonstra graça ao estender Seu favor, Sua misericórdia e Seu amor para suprir a necessidade do ser humano. Visto que o caráter de Deus é composto de graça, movido por bondade Ele espontaneamente se dispõe a conceder Sua graça à humanidade pecadora em nosso tempo de aflição. A graça de Deus pode ser definida como “aquela qualidade intrínseca do ser ou essência de Deus, pela qual Ele, em Sua disposição e atitudes, é espontaneamente favorável” a outorgar favor imerecido, amor e misericórdia àqueles que Ele escolhe dentre a humanidade desmerecedora.1
A Declaração da Graça de Deus :
Ao longo de toda a Bíblia, a graça de Deus se manifestou em três estágios. No primeiro, Deus revelou Sua bondade e graça ao demonstrar misericórdia, favor e amor para com todos os homens em geral, mas para com Israel em particular. No segundo estágio, Deus expressou ou apresentou Sua graça, de forma mais clara, através de Jesus Cristo, o qual veio ao mundo para pagar pelos pecados do homem mediante Sua morte sacrificial na cruz. No terceiro, a graça de Deus proporciona salvação e santificação a todos os que, pela fé, confiam em Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas.
Na Septuaginta, uma antiga tradução das Escrituras do Antigo Testamento para a língua grega, o termo grego traduzido por “graça” é charis que significa “graça ou favor imerecido”. As Escrituras Hebraicas não possuem nenhum termo hebraico equivalente. Os termos originais hebraicos traduzidos na Septuaginta por charis são chanan ou chen, que se traduzem por “graça”, “favor” ou “misericórdia”.
Essas duas palavras hebraicas são usadas no Antigo Testamento para retratar o mesmo significado de charis: (1) mostrar misericórdia para com o pobre (Pv 14.31); (2) proporcionar misericórdia àqueles que invocam a Deus em tempo de angústia (Sl 4.1; 6.2; 31.9); (3) demonstrar favor a Israel no Egito (Êx 3.21; 11.3; 12.36); e (4) conceder (Deus) Sua graça a determinadas pessoas, tais como Noé (Gn 6.8), José (Gn 39.21), Moisés (Êx 33.12,17), e Gideão (Jz 6.17). Além disso, a graça de Deus será derramada sobre a nação de Israel no tempo da sua salvação (Zc 12.10).
A graça e a misericórdia também foram manifestadas a nações inteiras. O Senhor, por Sua graça, libertou o povo de Israel da escravidão no Egito.
Outros termos hebraicos, tais como, racham ou rachamim (i.e., “misericórdia”) e chesed (“amor leal” ou “bondade”) muitas vezes ocorrem juntos no texto hebraico para expressar o conceito da graça de Deus (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 86.15; 145.8; Jl 2.13; Jn 4.2). Graça, amor e misericórdia estão explicitados na aliança de Deus com o rei Davi, a qual se estendeu a seu filho Salomão mesmo depois que este veio a pecar no decurso de sua vida (2 Sm 7.1-17).
Deus não outorgou Seu amor e graça a Israel por qualquer mérito dessa nação. Deus escolheu Israel para que fosse o povo de Sua propriedade exclusiva através de um ato de pura graça (Dt 7.6-9).
A graça e a misericórdia também foram manifestadas a nações inteiras. O Senhor, por Sua graça, libertou o povo de Israel da escravidão no Egito, supriu as necessidades da nação durante sua peregrinação no deserto e lhes concedeu a terra de Canaã. O amor do profeta Oséias por sua esposa Gômer, uma prostituta, ilustrava a graça e misericórdia de Deus para com Israel. Embora Gômer fosse uma esposa infiel, Oséias demonstrou-lhe graça, misericórdia e amor, ao resgatá-la do mercado de escravos pelo pagamento de um preço. Ela tipificava a nação de Israel redimida da escravidão do pecado.
Pela graça de Deus a ímpia cidade de Nínive foi poupada da destruição ao arrepender-se de seu pecado com a pregação de Jonas.
No Novo Testamento, o conceito de graça encontra uma expressão mais precisa, rica e completa no termo grego charis, o qual ocorre, no mínimo, por 170 vezes. A graça de Deus assume uma dimensão pessoal totalmente nova e se torna evidente ao ser humano nas palavras e obras do ministério redentor de Jesus Cristo. Que prova maior da graça de Deus poderia ser dada do que essa da salvação?
Foi o próprio Deus que, em Sua bondade e graça, tomou a iniciativa de providenciar a salvação para o homem após a queda de Adão no pecado. A graça de Deus se revela à humanidade de duas maneiras fundamentais:
A Graça Comum:
A graça comum se refere ao imerecido favor, amor e cuidado providencial de Deus, estendidos a toda a raça humana em corrupção, pelos quais Deus derrama Suas bênçãos sobre todos em geral, tanto sobre os salvos quanto sobre os descrentes (Sl 145.8-9). Deus refreia Sua ira contra a humanidade pecadora, concedendo a uma nação ou a uma pessoa o tempo necessário para que se arrependa – o que vem a ser uma extensão da graça comum do Senhor.
A graça comum também pode ser constatada na obra do Espírito Santo, quando este move o coração de uma pessoa ao persuadi-la(lo) e convencê-la(lo) da necessidade de buscar a salvação por intermédio de Jesus Cristo (Jo 16.8-11).
A Graça Especial:
Graça = Favor imerecido que Deus concede ao homem.
A segunda maneira de Deus revelar Seu favor é através da graça especial, comumente denominada de graça eficaz, efetiva ou graça salvadora. A graça de Deus é eficaz na medida em que produz salvação na vida dos indivíduos eleitos que depositam sua fé na morte de Cristo e no sangue que Ele derramou na cruz para remissão de seus pecados. A graça eficaz é conhecida por experiência no momento em que Deus, pela instrumentalidade do Espírito Santo, opera de forma irresistível na mente e no coração de uma pessoa, de modo que o indivíduo escolha livremente crer em Jesus Cristo como seu Salvador.
Os crentes em Cristo são chamados, não segundo suas obras de esforço próprio, mas conforme a “determinação e graça” de Deus (2 Tm 1.9).
O apóstolo Paulo é um exemplo clássico da chamada eficaz de Deus. Ele foi chamado, não por sua vontade, mas “pela vontade de Deus” (1 Co 1.1). Na realidade, ele tentava destruir a Igreja até o momento em que se converteu a Cristo, conversão essa que ocorreu pela graça de Deus (At 9).
A Demonstração da Graça de Deus:
A graça de Deus se evidencia de diversas maneiras na vida de um crente em Cristo.
Graça Salvadora:
A palavra salvação é um termo abrangente. Refere-se ao ato redentor de Deus pelo qual Ele, no presente momento, redime o indivíduo da penalidade e do poder do pecado, e, no futuro, libertará o crente em Cristo da presença do pecado na ocasião da glorificação dos salvos. A salvação é um dom gratuito de Deus, concedido a uma pessoa em virtude da graça, por meio da fé, independente de qualquer obra ou mérito da parte da pessoa que o recebe. No momento da salvação, a graça imerecida e a fé do crente são dons que procedem diretamente do Senhor àqueles que põem sua fé em Cristo (Ef 2.8-9).
A graça da salvação, oferecida na atual dispensação, inclui cada aspecto da obra redentora de Deus em favor dos crentes em Jesus e abrange a redenção, a propiciação, a justificação, o perdão, a santificação, a reconciliação e a glorificação para aquele que, pela fé, recebe a Cristo.
Graça Santificadora:
Deus, por intermédio do Espírito Santo, providenciou dons espirituais sobrenaturais com o objetivo de equipar e capacitar cada crente em Cristo para o seu ministério [i.e., serviço] na igreja local.
Naquele momento em que a pessoa, pela fé, recebe a Cristo, ele (ou ela) é santificado pela graça de Deus. A palavra santificação significa “tornar santo” ou “separar para Deus” com propósito ou uso sagrado. A Bíblia menciona pessoas, lugares, dias e objetos inanimados consagrados (i.e., separados) a Deus. No que se refere a um indivíduo, a santificação pode ser definida como a obra da livre graça de Deus através do Espírito Santo, na qual Ele separa o crente para ser amoldado ou conforme à imagem de Cristo.
As Escrituras se referem a três estágios de santificação pela graça de Deus. O primeiro deles é o da santificação posicional que diz respeito à posição santa do crente perante Deus, fundamentada na redenção que Cristo efetuou a seu favor.
O segundo estágio é o da santificação progressiva, na qual o crente em Cristo se encontra no processo de ser santificado através da Palavra de Deus (Jo 17.17). Os crentes são exortados a crescer “na graça” (2 Pe 3.18); na busca desse crescimento, tornam-se recipientes do favor imerecido que procede do Senhor. O crescimento na graça não é obtido por meios naturais, mas se dá através do estudo da Palavra de Deus (2 Pe 1.2-3,5-6,8). À medida que um crente em Jesus cresce na graça, o fruto do Espírito se torna manifesto através da vida dele ou dela (Gl 5.22-23), levando a pessoa a uma conformidade com a imagem e semelhança de Cristo (Rm 8.29).
O terceiro estágio é o da santificação completa ou perfeita, que os crentes conhecerão por experiência quando receberem seus corpos glorificados e se completar a sua redenção (Rm 8.30; Ef 5.27). Esse acontecimento se concretizará na ocasião do Arrebatamento da Igreja (1 Co 15.51-52; 1 Ts 4.16-17).
Graça Servidora:
A palavra dom (do termo grego charisma: “dádiva ou dom da graça”) se refere a um favor que alguém recebe gratuitamente, sem merecê-lo. Deus, por intermédio do Espírito Santo, providenciou dons espirituais sobrenaturais com o objetivo de equipar e capacitar cada crente em Cristo para o seu ministério [i.e., serviço] na igreja local. Não existe apenas um dom, mas, sim, uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes (Rm 12.6-8; 1 Co 12.8-11; Ef 4.7,11-12; 1 Pe 4.11).
O sofrimento faz parte da condição humana, em virtude do pecado, do envelhecimento do corpo, da desobediência ao Senhor, ou da punição de Deus.
Os crentes dispõem de “diferentes dons segundo a graça que [por Deus] nos foi dada” (Rm 12.6). Alguns crentes possuem uma abundância de dons, enquanto outros possuem apenas um ou dois. Esses dons, ou graças, não são dons, talentos ou habilidades naturais; pelo contrário, são dons proporcionados por Deus, os quais, através do crente, efetuam a edificação do Corpo de Cristo, rendendo, assim, a glória que pertence a Deus.
No uso de seu dom, um crente deve se dirigir às outras pessoas com uma atitude de graça. O apóstolo Paulo declarou: “A vossa conversa seja sempre com graça” (Cl 4.6; conforme a Tradução Brasileira). No que dizia respeito ao serviço para o Senhor, Paulo estava equipado, não com sua própria força e poder, mas com a graça de Deus que lhe fora outorgada. Ele disse: “...trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Co. 15.10).
Graça Sofredora:
O sofrimento faz parte da condição humana, em virtude do pecado, do envelhecimento do corpo, da desobediência ao Senhor, ou da punição de Deus. Paulo tinha um “espinho na carne” (i.e., uma debilidade física) que ele, por três vezes, suplicara a Deus para que fosse removido. Cada uma de suas súplicas recebeu esta mesma resposta: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9). Em outras palavras, a graça de Deus era suficiente para fortalecer Paulo em sua dificuldade física, de modo que ele a pudesse suportar. O mesmo acontece com os crentes nos dias atuais. Deus proporciona a graça suficiente para nos fortalecer em meio a qualquer provação, tentação ou período de sofrimento.
Paulo resumiu isso com muita propriedade, quando escreveu: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tt 2.11). Isso diz tudo. Junto com a compositora daquele hino, cantamos: “Maravilhosa, infinita, incomparável...” é a surpreendente graça de Deus. (David M. Levy - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A NOVILHA RUIVA (Nm 19:1-22) !!!


A Novilha Ruiva : Este notável Tipo é interpretado para nós em (Hb 9:13) . Trata-se do caso de um povo remido ser contaminado por contato com a morte, isto é, um verdadeiro crente ocupar-se novamente com as coisas mortas do seu tempo de incredulidade, e assim pecar, de maneira que a sua consciência fica contaminada. Um filho de Deus precisa guardar sempre uma boa consciência perante Deus e os homens. Isto devia ser seu "regozijo" , o testemunho da sua consciência quanto à sua simplicidade e sinceridade perante Cristo (II Co 1:12) .Quando a sua consciência novamente o acusa, ele é como o israelita que tocou no morto e carecia da "Purificação da carne" mediante as cinzas da Novilha.
A Novilha foi sacrificada somente uma vez, e as suas cinzas foram guardadas para uso futuro. Assim Cristo morreu uma vez, para nunca mais morrer. Seu Sacrifício, "um Sacrifício pelos pecados" (Hb 10:10-14) ,santificou o Seu povo uma vez para sempre, e os aperfeiçoou. Se eles se contaminam novamente pelo contato com coisas mortas, não é necessário que Cristo morra outra vez, nem que sejam remidos novamente. Uma vez arrependidos, deixam o pecado, são banhados, são de todo purificados (Jo 13:10) e necessitam apenas da lavagem dos pés. Assim as cinzas da Novilha são um símbolo do "Único e Pefeito Sacrifício" . O "espargir" (v.18) da água com cinzas simboliza a fé qua aplica ao coração a memória da morte expiatória, e que reconhece a sua continuada eficácia. Precisa-se da "Água da Purificação" (v.9) , isto é, da Palavra de Deus aplicada ao coração, e da obediência que resulta em renunciar as coisas iníquas.
As cinzas da Novilha não eram para quem pecou atrevidamente, como fez Coré e os que com ele estavam mas para aqueles que inconscientemente contraíram alguma contaminação (v.11) . A imundícia não é menos imunda quando é inevitável ou inconsciente. Cada um nas suas ocupações diárias tem contato que sujam. O meio de purificação para nós se encontra em Cristo, mas precisa ser apropriado e aplicado (vv 11-12) .
Uma Novilha Ruiva e Que Não Tenha Defeito: Este animal especial não era usado como oferta regular no Tabernáculo ou no Templo, mas sacrificado fora do acampamento. Por sete vezes, o sacerdote aspergia uma pequena porção do sangue em direção ao Tabernáculo. Depois toda a Novilha era queimada até virar cinzas. Misturadas com água, as cinzas eram usadas para purificar pessoas que tivessem entrado em contato com cadáveres. Tipologicamente, a Novilha Ruiva retrata o Sacrifício de Jesus como o meio de purificar a imundicie do crente que vive num mundo moralmente poluído. A cerimônia da Novilha Ruiva não é observado desde que o Templo foi destruído em 70 d.C .Muitos judeus ortodoxos acreditam que um Novilha Ruiva perfeita, sem qualquer defeito, precisa ser encontrada e cerimonialmente queimada até virar cinza. Então o sangue deverá ser aspergido em direção ao Templo reconstruído, e as cinzas usadas para limpar e purificar os sacerdotes, aqueles que dirigirão os rituais religiosos no Templo. Somente por esse processo Israel poderá se preparar para cultuar num Templo adequadamente dedicado.
Entendendo os Versículos:
19:2-10 ==> O ritual da Novilha Ruiva oferecia purificação para quem se tivesse contaminado pelo contato com um cadáver. Os preparativos para o ritual exigiam que as cinzas de uma Novilha Ruiva , perfeita e jamais utilizada com jugo, fossem misturadas com água (chamada Água Purificadora) .Esta mistura servia como purificação do pecado.
19:12 ==>Purificará.Lit., des-pecar , como também em Nm 8:21.
19:13 ==>Uma contaminaçãoque não tivesse sido purificada profanaria também o Tabernáculo.
19:13 ==> Espargida sobre ele. Lit., jogada ou espalhada sobre ele.
19:16-19 ==> Era impossível a um indivíduo evitar totalmente a contaminação, assim, a água estava sempre à mão e qualquer pessoa (e não só o sacerdote) poderia espargi-la sobre o contaminado. Este ritual retrata o poder Purificador do Sangue de Cristo (Hb 9:13-14; I Jo 1:7-9).
Meus queridos leitores,que este estudo lhes sirva de crescimento espiritual. Shalom !!!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O PROFETA OSÉIAS !!!


1)O PROFETA E SUA ÉPOCA: Tudo que sabemos do profeta é extraído dos trechos autobiográficos do próprio Livro. Tal como seu contemporâneo Amós, ele profetizou para o Reino do Norte (Israel, às vezes chamado Efraim, por causa da Tribo mais importante), enquanto Isaías e Miquéias ministravam no Reino do Sul (Judá). A época do reinado de Jeroboão II (782-753 a. C), em que Oséias começou seu ministério (II Re 14:23--17:41) , caracterizou-se por prosperidade material e falência espiritual. O juízo divino parecia muito distante, mas em 732 a.C , Damasco caíra capturada e o povo deportado. Alguns dos pecados específicos denunciados por Oséias estão alistados em: 4:2,4,11-13; 5:2; 6:8-9; 7:1,5; 8:14; 10:1,4; 13:2 .
2)O CASAMENTO DE OSÉIAS: O tema do Livro é o leal Amor de Deus por Israel a despeito de sua contínua infidelidade, tema este que é vividamente retratado pela experiência conjugal de Oséias que, após casar-se com Gômer, descobriu que ela era infiel. Embora viesse a separação, o amor de Oséias (como o Amor de Deus por Seu povo) persistiu e, finalmente, aconteceu a reconciliação.
Três teorias têm sido apresentadas sobre o casamento de Oséias:
1)Trata-se se simples alegoria; o Livro não contém qualquer registro de um casamento real.
2)Oséias casou-se com uma mulher que já era uma prostituta, talvez uma prostituta cultual.
3)Gômer prostituiu-se depois do casamento.
Embora a experiência trágica de Oséias ilustre o Amor de Deus por Seu povo extraviado, não há bases legítimas para rejeitar a historicidade do casamento. É difícil, entretanto, determinar qual opinião entre (2) e (3) é a correta.
3)CONTEÚDO: Os capítulos 1-3 retratam a vida doméstica do profeta, enquanto os demais capítulos registram excertos de suas mensagens, apresentadas no decurso dos quase 50 anos de sua carreira profética. Nesta última divisão do Livro, três temas predominam: os pecados do povo, a certeza do juízo divino, e a confirmação do Amor Leal de Deus.
Meus queridos leitores, que o Amor de Deus é real não se discute. Porém Ele espera que cada um de nós nunca jamais venha a ser infiel a Ele. Amemos ao Senhor verdadeiramente servindo-O com Alegira !!! Que Suas bênçãos maravilhosas continuem sobre cada um de nós. Amém. SHALOM !!!!!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

JESUS É A PORTA......O RESTO É PAREDE !!!


“Eu Sou a Porta. Se alguém entrar por Mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (João 10:9)
A Bíblia ilustra bem o quanto gostamos de portas. Nela há 693 referências a porta ou portão. Jesus mesmo Se apresenta como sendo a Porta. O caso do pastoreio de ovelhas. Nos tempos bíblicos, quando os pastores recolhiam suas ovelhas à noite, entravam por uma abertura de pedra e faziam entrar as ovelhas. Por isto, a porta de um rebanho de ovelhas era o próprio pastor. Jesus se compara a esta Porta.
Jesus é a Porta
pela qual podemos entrar no mundo da felicidade. A Bíblia chama isto de "transbordância" de vida (Jo 10.10), que é aquilo que todos buscamos. No entanto, todos sabemos que há outras portas. Ou: há outros pastores. Por isto, a vida é feita de escolhas. Podemos escolher a Porta da Vida. Podemos escolher a porta da morte.
Há muitas portas abertas. José, quando estava na casa do Faraó, teve a porta aberta do quarto da esposa do governador, que o convidou para se deitar com ele. A porta estava aberta, mas ele não entrou por ela. Ele percebeu que aquela era uma oportunidade a ser evitada e a evitou (Gn 39).
CARACTERÍSTICAS DA PORTA CHAMADA JESUS :
1) Ela é móvel e fixa:
Móvel porque está onde estamos. Entramos nela, não importa onde estejamos geográfica e psicologicamente. É como uma trave de gol que podemos mover. No caso, ela é quem se move para nos alcançar.
Fixa porque sabemos onde ela se encontra.
2) Ela é larga e estreita :
Larga porque nos cabe a todos, não importa o tamanho de nosso corpo ou o nosso jeito de ser.
Estreita porque exige de nós disposição para uma nova vida (depois de passados pela porta).
3) Ela é aberta e fechada:
Aberta para todos quantos querem entrar por ela.
Fechada para todos quantos não querem entrar por ela.
UMA PORTA QUE FAZ DIFERENÇA :
Porta tem a ver com oportunidade. Desenvolver.
Para que serve uma porta que está sempre fechada? Para que serve um porta-moeda que não guarda moeda. Para nada. Para que serve a Porta chamada Jesus? O resultado, que se vê nas vidas de quem já entrou por ela, é que vale a pena.
As portas em geral ficam fechadas. A Porta-Jesus está sempre aberta. Para abri-la, precisamos conhecê-Lo e crer que Ele é a Porta.
Há portas que conduzem para a escuridão e portas que conduzem para a luz. Jesus conduz para a luz, porque Ele é a Luz do mundo.
Se o seu objetivo é a felicidade, só há uma Porta: Jesus. Ninguém vem ao Pai, isto é, ninguém entra no reino da felicidade, se não entrar pela Porta da Salvação, que é Ele mesmo (Jo 14.6).
Agora, duas advertências necessárias:
. Muitos buscam a Porta pelas bênçãos que traz. Por isto, andam atrás de portas, quando a única Porta que importa já está aberta à sua espera. Entrar por Ela traz bênção, mas exige renúncia.
. Os que já entramos pela Porta precisamos anunciá-La aos outros. Não pode ser um conhecimento exclusivo nosso. Agir assim é não entender a natureza desta Porta.
Retomando, o que garante que vale a pena entrar pela Porta é o resultado: a Salvação.
CONCLUSÃO :
Se Porta separa dois espaços (dentro e fora), onde você está: dentro (da transbordância/felicidade, que Jesus oferece) ou fora?
Jesus é a Porta pela qual a ovelha entra e sai do rebanho. Ele é a Porta aberta para a passagem e para a comunicação. Ele é o Mediador entre o de dentro e o fora. Sem Ele, quem está fora (da salvação) não entra.

Fonte: www.prazerdapalavra.com.br

A 2ª CARTA À IGREJA EM TESSALÔNICA !!! ESTA CARTA É BEM ATUAL !!!!

1. A IGREJA
A Igreja de Tessalônica foi fundada pelo apóstolo Paulo, por ocasião de sua segunda viagem missionária (At 17.1-14). Tessalônica era uma importante cidade da Macedônia, pois se situava numa rota importante, que ligava a Itália ao Oriente. O ministério de Paulo ali foi curto, durou apenas “três sábados” (At 17.2), mas foi muito profícuo (At 17.4). Mas devido à relutância dos judeus, Paulo e seus companheiros precisaram deixar a cidade. Mas, chegando a Atenas, o apóstolo enviou Timóteo de volta a Tessalônica, para: 1) desafiar os cristão a continuarem na fé (1Ts 3.1-2, 5); e 2) trazer notícias sobre a comunidade cristã recém inaugurada (1Ts 3.6). Pouco tempo depois, Timóteo encontrou Paulo em Corinto, de onde foram escritas as duas epístolas aos Tessalonicenses.
Apesar do ministério de Paulo ter sido curto em Tessalônica, o apóstolo alegrou-se sobremaneira pela operosidade da fé dos tessalonicenses (1Ts 1.2-10; 2Ts 1.4). Assim, no caso da 1ª Epístola, pode-se dizer que ela “uma carta escrita por pastor aliviado e agradecido, dirigida ao seu rebanho em crescimento”.
2. AUTOR E ÉPOCA
Paulo escreveu a 2ª Epístola aos Tessalonicenses em Corinto, em 51d.C., pouco tempo depois da primeira epístola. O objetivo da segunda carta é corrigir alguns mal-entendidos da primeira (2Ts 2.2). Na primeira carta, Paulo ensinou sobre o grande Dia do Senhor (1Ts 5.1-11). Mas alguns crentes de Tessalônica entenderam mal o ensino, e acreditavam que o Dia do Senhor já havia começado. Por causa da iminência do fim do mundo, tais crentes não estavam mais trabalhando (3.6, 11). Paulo corrige tais atitudes, ensinando que o anticristo deve aparecer antes da volta de Cristo (2.1-9).
3. OS ENSINOS DA EPÍSTOLA
Paulo consola os cristãos – Consolo para cristãos e punição para os que não conhecem a Deus
Os cristãos são consolados com a certeza de que o sofrimento é resultado da participação no reino de Deus: (1.3-12).
Já aqueles que não conhecem a Deus sofrerão o “castigo eterno” (1.8-9). O caráter desse castigo parece ser definido no próprio texto: “longe da presença do Senhor”. A punição, pois, é uma eterna separação da presença de Deus.
Paulo alerta os cristãos – A segunda volta de Cristo e o anticristo
Na 1ª Epístola, Paulo salientou a iminência da volta de Cristo: será inesperada, como a vinda de um ladrão (1Ts 5.2). Mas isso não significa que a parousia iria acontecer imediatamente. Pois na segunda carta, Paulo frisa que Cristo não voltará (2ª fase de Sua volta) antes do aparecimento do anticristo.
Antes da volta de Cristo, a apostasia há de se manifestar: 2.3.
A apostasia: Ou rebelião. (Mt 24.10-12,23-24; 1Tm 4.1-2). Esta palavra, traduzida aqui por apostasia, se aplicava tanto à sublevação contra algum governo como à negação da fé em Deus. Nesta seção, o autor utiliza conceitos do AT (Dn 11.36-37; cf. também Ez 28.2), com ecos da “abominação desoladora” de Dn 9.27; 11.31; 12.11.”
Quem é “o homem da iniqüidade”? Também é chamado de “o iníquo” (v.8). A apostasia já se manifestava na época de Paulo (v.7). Mas o homem da iniqüidade ainda não havia se revelado.
Nas epístolas de João, o anticristo é aquele que nega que Jesus é o Cristo (1Jo 2.22; 4.3). Na época de João já havia muitos anticristos (1Jo 2.18); o espírito do anticristo já era uma realidade presente na época de João (“e agora já está no mundo” – 1Jo 4.3; cf. 2Jo 7).
Com efeito, a rebelião contra Deus sempre foi uma realidade na história do povo de Deus, desde o Antigo Testamento. Por exemplo: Antíoco Epifânio, que em 167 a.C. sacrificou um porco no Templo de Jerusalém e ali colocou uma imagem do deus Zeus, do qual afirmava ser a representação (Dn 11.36). Mas esses fatos passados apontam para um cumprimento futuro. A destruição de Jerusalém, em 70 d.C., aponta para o tempo final, quando se manifestará o “abominável da desolação”, imediatamente antes da segunda vinda de Cristo (Mt 24.15; cf. Dn 9.27). Assim também, o apóstolo João afirmou que já em sua época existiam vários anticristos (1Jo 2.18), mas a história ainda aguarda a manifestação do Anticristo (Ap 11.7; 13.1-10).
Paulo afirma que o anticristo ainda não havia se manifestado porque havia algo que o detinha: 2.6. “o que o detém”. No grego, é um substantivo neutro. Mas no v.7, é um masculino. Por isso, alguns acreditam que o refreador do anticristo é o Espírito Santo que habita na Igreja. Neste caso, o anticristo aparecerá após o arrebatamento da Igreja.
Queridos leitores, estamos vivendo dias terríveis onde a APOSTASIA impera em muitas "igrejas". Muitos "MILAGREIROS e ADVINHOS" usam o povo para enriquecerem ! Em At 16:16-18 vemos Paulo expulsando o demônio de uma mulher que era possuída por um espírito de advinhação. Não creiam nisto !!! APOSTASIA !!!! Saí dela povo Meu (Ap 18:4). SHALOM !!!