sábado, 31 de julho de 2010

A VINGANÇA DE DEUS NO SL 94 !!!!


Neste Salmo, Sl 94 o salmista procura a Deus como o Juiz a quem traz sua demanda. E pergunta:
Até quando?
1 Ó Senhor, Deus da vingança, ó Deus da vingança, resplandece! 2 Exalta-Te, ó Juiz da terra! Dá aos soberbos o que merecem. 3 Até quando os ímpios, Senhor, até quando os ímpios exultarão?
Quem são eles?
São os que matam os três tipos de pessoas desvalidas daquela época: a viúva, o estrangeiro e o órfão. Estes não tinham parentes que os pudessem socorrer ou vingar. Seus algozes pensam que são os donos do pedaço e que podem agir impunemente pois pensam: O Senhor não vê; o Deus de Jacó não o percebe.
4 Até quando falarão, dizendo coisas arrogantes, e se gloriarão todos os que praticam a iniqüidade? 5 Esmagam o Teu povo, ó Senhor, e afligem a Tua herança. 6 Matam a viúva e o estrangeiro, e tiram a vida ao órfão. 7 E dizem: O Senhor não vê; o Deus de Jacó não o percebe.
Além de tudo são sem o conhecimento de Deus.
8 Atendei, ó néscios, dentre o povo; e vós, insensatos, quando haveis de ser sábios? 9 Aquele que fez ouvido, não ouvirá? Ou aquEle que formou o olho, não verá? 10 Porventura aquEle que disciplina as nações, não corrigirá? Aquele que instrui o homem no conhecimento, 11 o Senhor, conhece os pensamentos do homem, que são vaidade.
A bênção da paciência
No v. 13 a palavra "descanso" em hebraico tende a ser empregada como quietude interior diante de perturbações externas.
Somos convidados a procurar o lugar do descanso, pois o próprio Senhor abrirá uma cova para o ímpio.
12 Bem-aventurado é o homem a quem tu repreendes, ó Senhor, e a quem ensinas a Tua Lei, 13 para lhe dares descanso dos dias da adversidade, até que se abra uma cova para o ímpio. 14 Pois o Senhor não rejeitará o Seu povo, nem desamparará a Sua herança. 15 Mas o juízo voltará a ser feito com justiça, e hão de segui-lo todos os retos de coração. 16 Quem se levantará por mim contra os malfeitores? Quem se porá ao meu lado contra os que praticam a iniqüidade? 17 Se o Senhor não tivesse sido o meu auxílio, já a minha alma estaria habitando no lugar do silêncio. 18 Quando eu disse: O meu pé resvala; a Tua benignidade, Senhor, me susteve. 19 Quando os cuidados do meu coração se multiplicam, as Tuas consolações recreiam a minha alma.
O Juiz julga.
Deus é Deus mesmo quando nossos adversários têm a lei por pretexto mesmo quando nossos sistemas legais estão corrompidos e a letra da lei, aquilo que está escrito e pode maldosamente ser usado contra um povo ou contra mim ou você.
20 Pode acaso associar-se Contigo o trono de iniqüidade, que forja o mal tendo a lei por pretexto? 21 Acorrem em tropel contra a vida do justo, e condenam o sangue inocente.
E então o crente volta a ter esperança.
22 Mas o Senhor tem sido o meu Alto Retiro, e o meu Deus a Rocha do meu Alto Retiro, e o meu Deus a Rocha do meu Refúgio. 23 Ele fará recair sobre eles a sua própria iniqüidade, e os destruirá na sua própria malícia; o Senhor nosso Deus os destruirá.


Amém?

domingo, 25 de julho de 2010

"TEORIAS ESTRANHAS" !!!


A astuciosa negação do direito dos judeus à terra de Israel>
No artigo "Quem deslocou o Templo?" falei sobre algumas tentativas islâmicas que procuram provar que jamais houve um templo judeu no monte do Templo. Isso acontece para negar a Israel qualquer direito de reivindicar o local.
Há alguns anos folheei um livro que negava não apenas o direito de Israel ao monte do Templo mas a toda a terra de Israel (e, naturalmente, a Jerusalém). Na época não percebi o alcance dessa argumentação, pois a considerei absurda. Por isso não comprei o livro. Hoje, porém, ele poderia me servir para documentar a deturpação de fatos históricos. Entretanto, o conteúdo ainda está bem nítido em minha mente. Em primeiro lugar o livro tratava da saída do povo de Israel do Egito e do seu caminho pelo deserto. Achei positivo que o autor parecia crer no relato bíblico; o que não é comum hoje em dia. Em geral tenta-se modificar o sentido dos relatos bíblicos através de explicações "lógicas". Realmente, é difícil entender certas partes do Êxodo. Algumas dessas questões em aberto são a rota dos israelitas, o local exato da travessia do Mar Vermelho e a localização do monte Sinai. Principalmente a identificação desse monte permite diferentes interpretações. O autor do livro mencionado, por exemplo, diz que o monte Sinai não deve ser procurado na península do Sinai, mas na atual Arábia Saudita. Nesse caso, a rota da saída do Egito, logicamente, iria até ao extremo sul da península do Sinai. Ali, no estreito de Tiran, os israelitas teriam atravessado o Mar Vermelho. Até esse ponto os dados seriam aceitáveis. Mas absurda era a afirmação de que a Terra Prometida também se encontrava na Arábia Saudita. Na época rejeitei o livro por essa razão, considerando essa argumentação um disparate. Porém, essas alegações mostram que os inimigos de Israel usam de todos os meios para questionar o direito de Israel à sua terra.
Segundo essa teoria, Israel teria vivido nessa parte da Arábia Saudita até que as dez tribos foram levadas para o cativeiro assírio (e Judá, posteriormente, para o cativeiro babilônico). Para dar uma base "científica" a essa afirmação, o livro se referia a supostas descobertas arqueológicas. A existência de todos os lugares mencionados na Bíblia teria sido comprovada por escavações arqueológicas na Arábia Saudita. Mais tarde, quando os judeus retornaram do cativeiro, eles teriam encontrado a terra ocupada por outros povos. Por isso, seu retorno para lá teria sido impossível. Em dificuldades, os judeus teriam procurado uma alternativa, decidindo ir para a terra de Canaã. Assim, porém, a povoação de Canaã pelos judeus seria muito mais recente do que se supunha, e a reivindicação da terra por Israel estaria enfraquecida. Acompanhando algumas das atuais alegações dos árabes, percebi que justamente esse deve ter sido o alvo do livro. É relativamente fácil criar teorias inverídicas, pois a averiguação científica na Arábia Saudita não é possível, porque ali os estrangeiros não podem locomover-se livremente.
Não é preciso mencionar o quanto essa teoria é absurda. Mas torna-se claro que todos os meios são utilizados para negar a Israel o direito à existência. Esse parece ser o alvo de tais publicações. Talvez os leitores digam: "Tudo isso é absurdo. É perda de tempo ocupar-se com essas coisas". Mas, assim deixamos de levar a sério o fato dessas teorias pseudocientíficas questionarem continuamente a credibilidade da Bíblia. Esse é o objetivo final dessas alegações. A aceitação de críticas à Bíblia no meio cristão tem fornecido ainda mais alento a essas teorias insustentáveis. O mesmo acontece na arqueologia moderna: ela não procura mais, como no passado, entender os relatos bíblicos, mas busca provar que eles são apenas lendas e mitos.
Graças a Deus, porém, porque ainda existem teólogos e arqueólogos tementes a Deus, que constantemente fornecem provas de que a Bíblia é verdadeira e continua sendo o livro histórico mais confiável, desmascarando ataques pseudocientíficos à sua credibilidade. (Fredi Winkler - http://www.Beth-Shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, março de 2002.

LÍDERES RELIGIOSOS QUE ARRANCAM DINHEIRO DO POVO !!!!



Próximo ao ano 850 antes de Cristo, viveu na Síria um homem chamado Naamã. Ele era o comandante geral do exército do seu país, muito respeitado pelo rei e por seus soldados. Porém Naamã tinha uma doença muito grave: a lepra.
Um dia ele ficou sabendo que em Israel morava um homem de Deus, o profeta Elizeu, que poderia curá-lo. Ele pediu permissão ao seu rei, que, além de autorizá-lo a ir procurar o profeta, deu-lhe uma carta de apresentação para ser entregue ao rei de Israel, muitos quilos de prata e ouro, 10 mudas de roupas finas e soldados para garantir sua segurança na viagem.
Apesar de estar precisando de ajuda, Naamã era muito orgulhoso, por isso o profeta Elizeu nem o recebeu em sua casa e, para quebrar seu orgulho, ordenou que ele se lavasse sete vezes no Rio Jordão, que naquela ocasião estava barrento. Naamã resistiu, mas, por fim obedeceu. Assim que terminou de tomar os banhos que lhe foram ordenados, ele foi curado. Naamã ficou tão feliz que quis dar a Elizeu o ouro, a prata e as roupas finas que havia trazido, mas Elizeu recusou o presente. Naamã insistiu, mas Elizeu recusou novamente. Naamã agradeceu, pediu para levar um pouco de terra (para adorar a Deus sobre ela, em respeito e sinal de reconhecimento), louvou a Deus por ter sido curado e despediu-se do profeta.
Morava com Elizeu um aprendiz de profeta, o jovem Geazi. Ganancioso. Quando Naamã se tinha afastado certo distância, Geazi correu atrás dele, determinado a pegar o seu dinheiro. Ao ver o rapaz correndo atrás de sua caravana, Naamã parou e lhe perguntou se havia algum problema. Geazi respondeu: “Elizeu mandou-me aqui para lhe dizer o seguinte: Assim que você saiu, dois jovens profetas chegaram de viagem à minha casa. Dá-me tanto de prata e duas mudas de roupas finas para que eu possa ajudar estes dois rapazes.”
Naamã deu a Geazi o dobro da quantia de prata que ele lhe pediu e duas mudas de roupas finas e, ainda, ordenou que alguns de seus soldados o ajudassem a carregar. Quando eles chegaram perto da casa, Geazi dispensou os soldados e, sozinho, escondeu a mercadoria. Logo depois, Elizeu perguntou a Geazi aonde ele tinha ido. Geazi disse que não havia ido a lugar algum. Então, Elizeu lhe disse: “Eu sei o que você fez. Não era ocasião para pedir ou aceitar presentes. Já que você quis ficar com a prata de Naamã, fique também com sua lepra. E na tua família sempre haverá pessoas leprosas; para sempre. ”
E Geazi ficou leproso da cabeça aos pés. Confira esta história na Bíblia: II Reis, Capítulo 5.


Quais lições podemos tirar desta história impressionante?

1. Primeira lição: Existem muitas diferenças entre o verdadeiro e o falso profeta:
1.1 - Elizeu, o profeta verdadeiro:
a) Não pediu, nem aceitou qualquer tipo de pagamento, oferta ou presente, pelo fato de ter curado Naamã. Nem antes, nem depois.
b) Não misturava “Cura Divina” com dinheiro ou presentes.
c) Não se aproveitou da situação de Naamã. Jesus falou: “De graça recebeste, de graça dai.”
d) Não era ganancioso, nem materialista. Elizeu amava a Deus; não o dinheiro.
1.2 - Geazi, o profeta falso:
a) Era ganancioso, determinado, materialista. Usou o nome de Deus e o nome do profeta Elizeu para conseguir o que queria. Amava o dinheiro, o poder. Desejou e pediu o dinheiro e os presentes de Naamã.
b) Aproveitou-se da ocasião para enriquecer.
c) Mentiu. O falso profeta pede ou aceita dinheiro e presentes, mas mente em relação às suas verdadeiras intenções: ele sempre diz que o dinheiro ou os presentes não são para ele. Geazi inventou uma história para tirar o dinheiro de Naamã (disse que Elizeu precisava ajudar dois jovens profetas que estavam viajando). O falso profeta sempre inventa uma “causa nobre” que precisa ser ajudada. Esta “causa nobre” pode ser:
- Os pobres
“-Ajude-nos a alimentar e vestir os pobres”;
- Os desamparados
“Ajude-nos a sustentar creches, asilos, orfanatos, etc.”;
- O próximo
”-Ajude-nos a manter no ar nossos programas de rádio ou televisão;
desse jeito você fará com que outras pessoas também nos ouçam
e sejam abençoadas”;
- O reino de Deus
“-Não é para mim que você está dando; é para Deus”;
- Ou, até mesmo, a própria pessoa que dá o presente ou a oferta
“-Exercite a sua fé. Entregue para mim seus dízimos e ofertas,
que Deus vai lhe devolver em dobro.”.

Nem todos os que pedem dinheiro são trambiqueiros, é claro. Sempre haverá uma minoria honesta que aplica todo o dinheiro arrecadado naquilo para o quê pediram, mas a grande verdade é que a maioria irá descaradamente rechear suas carteiras, aumentar seu patrimônio e seu poder sobre seus ouvintes e sustentar seus estilos de vida e seus sonhos e manias de grandeza.

2. Segunda lição: Nada ficará encoberto
Jesus avisou que tudo o que os homens fizessem às escondidas seria anunciado sobre os telhados. Deus mostrou para Elizeu a sujeira de Geazi. De igual modo, Deus tem mostrado as sujeiras dos falsos profetas. A todo o momento aparecem novas denúncias nos “telhados do mundo”: nas rádios, televisão, internet, jornais e revistas, e nas conversas entre amigos e vizinhos.
Eles estão causando vergonha ao nome de Jesus, mas, eles mesmos serão envergonhados diante de Deus, seus anjos e de todos os seres humanos, no dia do Juízo Final. Em Mateus 7.22-23, Jesus diz: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.”

3. Terceira lição: Os falsos profetas já estão ou acabarão ficando doentes.
Geazi ficou com o dinheiro de Naamã, mas ficou também com sua doença. Todos os falsos profetas já estão ou ficarão doentes. Eles perderam a essência do Cristianismo. Tornaram-se “mercenários da fé”. Alguns estão milionários, mas todos eles estão apodrecendo por dentro, . São materialistas, hipócritas e mentirosos e, é claro, sabem disso.

4. Quarta lição: Falsos profetas geram novos falsos profetas.
Elizeu profetizou contra Geazi: ”na tua família sempre haverá pessoas leprosas; para sempre.” Acerca destas pessoas, a Bíblia afirma: “estão enganados e enganando a outros”. Profetas falsos, mentirosos, hipócritas, mercenários, produzirão outros iguais a ele mesmo.

5. Quinta lição: Os resultados do milagre na vida de uma pessoa.
Quando um verdadeiro homem de Deus faz uma oração e uma pessoa é curada, esta pessoa passa a ser um seguidor de Jesus. Veja o exemplo de Naamã: após o milagre, ele passou a adorar a Deus.
Mas, quando um falso profeta ajuda uma pessoa, esta pessoa passa a ser seguidor do falso profeta, vira uma espécie de escravo, um fanático. Torna-se incapaz de ouvir qualquer crítica aos seus líderes. Quando a imprensa ou alguma pessoa faz uma denúncia, ele retruca e alega que seus líderes “estão sendo perseguidos por causa da sua fé”. Estão tão cegos com as mentiras dos falsos profetas que sequer percebem o quanto seus líderes estão corrompidos. É verdade: muitos deles estão sendo “perseguidos” pela mídia, pela polícia, pelo Fisco, pelos tribunais, mas não por causa da sua fé, mas por serem refinados vigaristas.

6. Sexta lição: Não dê dinheiro para as “causas nobres” dos falsos profetas
Apenas uma parcela mínima do que é arrecadado pelos falsos profetas é aplicado naquilo que eles dizem. Se você quer realmente ajudar as pessoas, vá pessoalmente aos asilos, aos projetos sociais, às creches, aos orfanatos, às casas de recuperação e afins e, verificando que o trabalho que está sendo feito naquele lugar é sério, ajude-os, não só com seu dinheiro, mas, também, se for possível, como voluntário.
Cuidado também com as promessas de ganho fácil (“Não tenha medo de dar, pois Deus vai devolver em dobro.”). Lembre-se: O peixe morre pela boca. Todos os vigaristas do mundo usam este mesmo golpe: eles fazem suas vítimas acreditarem que vão sair lucrando. Não gaste seu dinheiro naquilo que não é pão, não dê seu suado dinheiro para vigaristas.
Ninguém precisa comprar a benção de Deus. A história de Naamã deixa bem claro que não existe nenhuma ligação entre o dinheiro e a cura divina. Tudo o que Jesus fez e faz por nós é de graça. Ninguém precisa fazer votos, promessas ou sacrifícios para obter de Deus qualquer favor.
Deus é Pai, e concede Sua graça a todos os que crêem de todo o coração em Seu Filho Amado, o nosso Senhor Jesus Cristo.

Autor: Pr. Franco

segunda-feira, 19 de julho de 2010

"QUEM ERAM OS NICOLAÍTAS?"



TEXTO BASE: APOCALIPSE 2.6 e 15

INTRODUÇÃO: nikh = vitória (no sentido de dominar)

laos= ...o povo peculiar (de Israel ou Cristãos); gente, multidão;...do Século IV em diante, às vezes se refere ao leigo (conforme o grego moderno "laikos"= leigo, no sentido de povo comum)

Portanto, o nome Nikolaitwn (nicolaítas) composto destas duas palavras tem o sentido de "vitória sobre o povo" ou "os que dominam o povo".
1)A ORIGEM
Esta era uma heresia que se formava já no fim da era apostólica, com os falsos mestres deturpando a Pureza da Doutrina de Cristo e Seus Apóstolos. A doutrina nicolaíta concebeu a idéia de uma casta especial e superior na Igreja, ou seja, o chamado Clero. Indo além, formou-se a idéia de uma hierarquia eclesiástica dentro deste mesmo clero. Há uma grande probabilidade, lógica e historicamente, de que estes nicolaítas, dos quais muito pouco se sabe, sejam os formadores do pensamento Católico Romano e, portanto, seus antecessores. Eles estavam no final do séc. I, infiltrados nas igrejas de Cristo como podemos ver no texto base. Evidentemente, este desejo de EXERCER PODER SOBRE O POVO, disseminou entre muitos homens de liderança nas igrejas, movidos pelo instinto carnal de DOMÍNIO, pela soberba e pela torpe ganância de posição e riquezas. Especialmente entre os pastores das grandes igrejas, nos grandes centros, com congregações numerosas, tornava-se uma tentação estabelecer uma ostentação de poder sobre o rebanho e outros pastores de rebanhos menores. Eis o porquê de estabelecer-se o "centro da igreja" e o "trono do Papa", como o maioral e chefe máximo do Catolicismo em Roma. Sendo ela a capital e maior centro urbano de sua época, Roma permitia a que seus pastores nutrissem uma imagem de mais poderosos e importantes que os demais. É claro que, com o apoio de Constantino (no começo do séc. IV) definitivamente o Bispo de Roma conquistou esta supremacia. Não fora o Nicolaísmo, não existiria o erro de uma IGREJA UNIVERSAL, com sede em algum lugar. Nem mesmo a primeira Igreja, formada por Jesus pessoalmente, em Jerusalém, tinha autoridade sobre as demais. Veja em Atos 15, a postura da Igreja de Jerusalém com relação à Antioquia, como mãe que exorta a seu filho INDEPENDENTE num momento de necessidade, mas não considera justo lhe impor nada. Observe-se, ainda, o próprio falar dos Apóstolos Pedro e Tiago (que estavam em Jerusalém e não em Roma), como não exercem eles domínio sobre a Igreja, mas servem como conselheiros junto a Ela e com o Espírito Santo (At 15:23,25 e 28) .
2) O PROBLEMA HOJE (Nicolaismo x Cristianismo):
Nicolaitas, não são portanto, como muitos pensaram, seguidores de um "tal Nicolau", nem do papai Noel (São Nicolau), mas os partidários da idéia de uma hierarquia dominante dentro da Igreja. Esta heresia tem influenciado o pensamento de muitos religiosos que pensam galgar degraus na escada da Fama, Fortuna e Força. Por isto, alguns pobres infelizes "querem ser pastores", sem a chamada Divina; pastores buscam popularidade e posição em organizações; trocam de igreja em busca simplesmente de uma MAIOR ou que pague mais, sem convicção da vontade de Deus; pastores disputam posições e até brigam por isto. Mas não deve ser assim nas Igrejas de Cristo! Em Marcos 10.42-44 podemos ver claramente o Seu ensino de que o Grande é o que serve e não o que manda.
Erros como o de se pensar que só os Pastores podem realizar Batismo ou ministrar a Ceia, efetivamente não tem base bíblica e provém do pensamento nicolaíta de que estes são uma categoria com poderes especiais. Se uma Igreja tem Pastor local, é evidente que, sendo este seu LÍDER espiritual deverá exercer tais funções mas, caso a Igreja não o tenha, deve entender que a autoridade para estes serviços foi dada à Igreja e Ela pode escolher um irmão local que tenha boas condições espirituais e esteja assim apto a liderar a Igreja em tão solenes atos. É claro que ,se assim entender, a Igreja poderá também convidar o Pastor de uma Igreja irmã para lhe prestar estes serviços, embora não o seja absolutamente necessário. Jesus concedeu à Igreja esta autoridade e não ao pastor. Ele o faz, como servo (que é o verdadeiro significado da palavra MINISTRO) da Igreja.
Cristo estabeleceu irmãos com condições diferenciadas na Igreja sim, mas isto foi feito apenas visando o melhor desenvolvimento dos crentes e organização da Igreja e não para estabelecer uma hierarquia dominante (Efésios 4.11-12 e I Corintios 12.12-31). Assim, era necessário que houvesse Apóstolos, pastores, mestres, pregadores e evangelistas, mas isto não é uma corrente hierárquica onde um manda no outro. Cada um deles tem autoridade, mas só aquela concedida, não pelo título que ostenta, mas pela igreja, de acordo com o que o Espírito Santo lhe concede pela Palavra.
Todo Ministro de Deus deve ser respeitado por causa da sua função como líder e condutor espiritual da Igreja e como um irmão que seja um bom exemplo ao rebanho (Hebreus 13.7 e 17). Mas isto não o faz "dono da igreja" e todo pastor tem que tomar o cuidado de ser zeloso sem, no entanto, exercer domínio por força sobre o rebanho (I Pedro 5.1-4). "Características dos verdadeiros ministros" do que destacaríamos: Humildade, abnegação, gentileza, dedicação e afeto para com o rebanho. A atitude de poder sobre a Igreja é Diabólica e Maligna e, portanto, precisa ser totalmente rechaçada.
3) OS CUIDADOS:
Sendo assim, nosso papel como Ministros de Deus, seja Missionário, Evangelista, Professor (Mestre), Pregador, Diácono ou Pastor, é o de SERVIR e não permitir que a síndrome de Lúcifer se aposse de nós, fazendo com que presumamos de nós, mais do que realmente somos. Liderança é necessária para que haja organização, ordem, decência e, principalmente edificação, seja na Igreja ou em encontros de várias igrejas, jovens, e mesmo de pastores e obreiros. Mas nunca deve haver o pensamento de buscar o primado ou a superioridade entre os demais (Lucas 22.26). Isto estraga a comunhão, prejudica o aprendizado e a edificação dos participantes. Não sejamos como Diótrefes, um exemplo bíblico de nicolaíta que, buscando o primado, tantos males causou (III João 9-10).
Que em tudo tenha Cristo a primazia (Colossenses 1.18) e nós tenhamos nossos irmãos em consideração como superiores a nós mesmos (Filipenses 2.3) .





sábado, 17 de julho de 2010

CRENTE EM CRISTO E MAÇOM ????


O RITO DE INICIAÇÃO exige indiretamente que o CRENTE RENEGUE A SUA Fé.
" INICIAÇÃO DO APRENDIZ - APÓS UMAS BATIDAS REGULARES NA PORTA DO TEMPLO, DIZ O GUARDA DO TEMPLO AO VENERÁVEL MESTRE: ‘ PROFANAMENTE BATEM À PORTA DO TEMPLO, VENERÁVEL MESTRE’. DIZ O VENERÁVEL: ‘ VERIFICAI QUEM É O TEMERÁRIO QUE OUSA INTERROMPER NOSSAS MEDITAÇÕES’... ENTÃO O MAÇOM QUE O ACOMPANHA, O EXPERTO, RESPONDE: ‘ SUSPENDEI VOSSA ESPADA, IRMÃO GUARDA DO TEMPLO, POIS NINGUÉM OUSARIA ENTRAR NESTE RECINTO SEM VOSSA PERMISSÃO’. ‘ DESEJOSO DE VER A LUZ, ESTE PROFANO VEM HUMILDEMENTE BUSCÁ-LA ‘.
** Como poderia um crente se chamar a si mesmo de PROFANO e SEM LUZ depois de ter encontrado a Luz de CRISTO. Isto implica numa APOSTASIA e NEGAÇÃO DA FÉ.


• • * OS 33 GRAUS DA MAÇONARIA (segundo o Rito Escocês, o mesmo que domina a maçonaria inglesa, francesa e latino-americana, aonde está incluída a brasileira)
1. APRENDIZ
2. COMPANHEIRO
3. MESTRE
4. MESTRE SECRETO
5. MESTRE PERFEITO
6. SECRETÁRIO ÍNTIMO
7. INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS
8. MESTRE EM ISRAEL
9. ELEITO DOS NOVE
10. ILUSTRE ELEITO DOS QUINZE
11. SUBLIME CAVALHEIRO ELEITO
12. GRÃO MESTRE ARQUITETO
13. REAL ARCO
14. GRANDE ELEITO
15. CAVALEIRO DO ORIENTE
16. GRANDE CONSELHO (PRÍNCIPE DE JERUSALÉM)
17. CAVALHEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE
18. SOBERANO PRÍNCIPE ROSA-CRUZ
19. GRANDE PONTÍFICE
20. VENERÁVEL GRÃO MESTRE
21. CAVALEIRO PRUSSIANO OU NOAQUITA
22. CAVALEIRO REAL MACHADO, OU PRÍNCIPE DO LÍBANO
23. CHEFE DO TABERNÁCULO
24. PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO
25. CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE
26. ESCOCÊS TRINITÁRIO OU PRÍNCIPE DE MERCY
27. GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO
28. CAVALEIRO DO SOL OU SUBLIME ELEITO DA VERDADE
29. GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ DA ESCÓCIA, OU GRÃO MESTRE DA LUZ
30. GRANDE INQUISITOR, CAVALEIRO KADOSH, OU CAVALEIRO DA ÁGUIA BRANCA E NEGRA
31. GRANDE JUIZ COMENDADOR OU INSPETOR COMENDADOR
32. SUBLIME PRÍNCIPE DO REAL SEGREDO
33. SOBERANO GRANDE INSPETOR-GERAL.

Não se deixe enganar: um SALVO em CRISTO jamais pode participar da MAÇONARIA !!!

domingo, 11 de julho de 2010

A LIBERTAÇÃO DE UMA PITONISA ( At 16:16-18) !!!


No lugar onde os judeus regularmente se reúnem para oração (v.13), Paulo e seus companheiros confrontam uma escrava. Esta jovem tinha sido vendida em escravidão e é descrita por Lucas como tendo um "espírito de advinhação" .Literalmente, o original grego indica que ela tem "um espírito de píton" (pneuma pythona). A palavra "píton" era usada originalmente na mitologia grega para se referir à serpente que guardava o lugar sagrado em Delfos onde eram dadas profecias divinas. O píton havia sido morto por Apolo, o deus da profecia. Depois, a palavra era usada para designar a pessoa que tinha poder para predizer o futuro, a qual se pensava que era inspirada pela serpente chamada píton (cf. I Sm 28:7, LXX).

Lucsas reconhece que a escrava tem um espírito que a capacita a ler a sorte e predizer o futuro. Não há dúvida de que este caso é um exemplo de possessão demoníaca. Pelo fato dela poder "profetizar" , ela está em grande demanda e provê renda lucrativa para seus senhores. A escrava se comporta como os endemoniados na presença do Senhor (Mc 1:24; Lc 4:41; Lc 8:28). Inspirada pelo espírito malígno, todos os dias ela segue Paulo e os outros missionários enquanto eles ministram. Ela reconhece quem são os missionários e repetidamente proclama: "Estes homens, que nos anunciam o Caminho da Salvação, são servos do Deus Altíssimo" (v.17).

O poder profético e o "insight" da escrava procedem do espírito malígno que a inspira a falar oráculos. Este espírito do mal anuncia a verdade às pessoas, pois os missionários são servos obedientes de Deus que proclamam o modo de Salvação (v.31). O título "Deus Altíssimo" também foi usado por um gentio (Lc 8:28) e pelo endemoniado gadareno (Mc 5:7). A frase era frequentemente usada por judeus e gentios para aludir ao Deus de Israel. Os gentios tomaram emprestado dos judeus para se referir ao Deus de Israel, que é mais alto e mais importante que todos os outros deuses.

A proclamação da escrava se repete por vários dias. Nenhuma explicação é dada sobre por que Paulo espera muitos dias antes de lidar com ela. Pode ser que a princípio, ele a tenha considerado inofensiva, ou é possível que o Espírito Santo não o tenha direcionado a expulsar o espírito malígno. Quando ela persiste em seguir os missionários, Paulo fica profundamente perturbado. Cheio do Espírito Santo ele expulsa o espírito de píton "em Nome de Jesus Cristo" (v.18).Como no caso de outras curas (At 3:6,12,16; At 4:10), a escrava é milagrosamente livre pelo poder de Jesus Cristo. O Salvador Ressurreto continua trabalhando como o fizera durante Seu ministério terreno (Lc 4:35,41; Lc 8:29), e expulsa o espírito malígno.

O exercício de Paulo do dom espiritual de discernimento e o exorcismo acabam com a exploração da jovem que dava lucro a seus senhores. O que é feito com ela, não nos é informado; mas em gratidão por tão grande libertação ela deve ter ficado sob a influência de Paulo e mulheres como Lídia (vv.13-15). O interesse de Lucas é mostrar que o Senhor continua trabalhando por Paulo como trabalhou pelos outros apóstolos em anos anteriores (At 3:6; At 4:10). Lucas também usa o relato para chamar a atenção às repercussões que o milagre terá sobre Paulo e seus companheiros.

EM TEMPO:

Nossas Igrejas, hoje, estão cheias de advinhos; será que estamos com cegueira espiritual, ou será que tratamos deste assunto com indiferença? Muitos promovem pessoas com esses espíritos malígnos,e, até os chamam de "bênção pura" . Precisamos estar dispostos como Paulo, para libertar os cativos e para proclamar a Verdade que Liberta.


Shalom !!!

domingo, 4 de julho de 2010

"DISTINÇÕES ENTRE ISRAEL E A IGREJA" !!!



1. A Igreja não substitui Israel .
Não se pode imaginar Deus desprezou o Seu povo Israel. Jamais o Senhor colocou a Igreja em lugar de Israel. Essa heresia (da substituição) provém do catolicismo romano, e muitos reformadores foram incapazes de se libertar dela, apesar de compreenderem claramente a Salvação pela graça através da fé. A crença de que a Igreja substitui Israel continua ainda hoje entre os católicos romanos, mas também entre muitos evangélicos.
No seu início a Igreja era composta só de crentes judeus. Eles tinham dificuldade de acreditar que os gentios também podiam ser salvos por Cristo e fazer parte da Igreja, mesmo tendo os profetas do Antigo Testamento feito tal afirmação (Salmos 72.11, 17; Isaías 11.10; 42.1-6; 49.6; Malaquias 1.11, etc.). Até mesmo depois de compreendido o "mistério" revelado por Paulo de "que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do Evangelho" (Efésios 3.6), alguns deles tentaram sujeitar os gentios às suas leis judaicas. Na verdade, estavam erroneamente fazendo da Igreja uma extensão de Israel (Atos 15.1).
Os gentios são "separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo" (Efésios 2.12). Quando um gentio é salvo e acrescentado por Cristo como uma "pedra viva" à Igreja em construção (1 Pedro 2.5), não está sob as leis judaicas e os costumes da Antiga Aliança. E quando um judeu é salvo e acrescentado à Igreja, está livre da lei judaica ("lei do pecado e da morte") e de suas penalidades (Romanos 8.1). Tanto um como o outro, que pela fé entraram para a Igreja, estão dali em diante sob uma Lei Superior "a Lei do Espírito da Vida, em Cristo Jesus" (Romanos 8.2). De fato, Cristo tornou-Se sua vida, expressando através deles este novo padrão de sã conduta – algo desconhecido de Israel, até mesmo de seus grandes profetas (1 Pedro 1.10-12).


2. A Igreja – Corpo de Cristo .
Ninguém pode por si mesmo introduzir-se nesse Templo Sagrado; só Cristo poderá fazê-lo. As pedras vivas, que Ele está juntando umas às outras para formar o Templo Eterno, não desabam e nem se desintegram de sua estrutura. Estamos em Cristo e eternamente seguros.
A Igreja é o corpo de Cristo e por Ele é nutrida. Os crentes são chamados de ramos na videira verdadeira num fluir contínuo da vida dEle para os crentes. Cristo é a Cabeça do corpo, que é, portanto, por Ele dirigido e não por um sacerdócio ou qualquer outra hierarquia de homens em sedes na terra. A sede da Igreja está nos céus. No entanto, as denominações (e demais seitas) de hoje têm as suas sedes e as suas tradições e tornaram-se em organizações, ao invés de se contentarem em fazer parte do organismo, o corpo de Cristo.
Na Igreja "não pode haver judeu nem grego [gentio]... porque todos vós sois um em Cristo" (Gálatas 3.28). Os gentios não se tornam judeus, mas judeu e gentio tornaram-se "um novo homem" (Efésios 2.15). Na cruz, Cristo "aboliu" as "ordenanças" que separavam judeu e gentio. Daí podermos afirmar com toda certeza que os gentios não têm de se submeter àquelas "ordenanças". Tentar fazê-lo é abominação e forçar algo que Deus aboliu.

3. Fé no Sacrifício de Cristo – Meio de Salvação .
A carta de Paulo aos Gálatas foi escrita com o intuito de corrigir o erro de que a Salvação é em parte por Cristo e em parte pelas obras. A Salvação por obras é o erro de toda e qualquer seita, e o catolicismo romano desenvolveu ao máximo o seu sistema de ritual religioso e também das obras. Em todas as suas epístolas, Paulo volta ao tema de que a Salvação é totalmente pela Graça e nenhum pouco por obras. Nisto reside a principal diferença entre Israel e a Igreja: para o primeiro, a vida eterna seria obtida pela observância da Lei, e para a Igreja, vem unicamente pela Fé.
Na Antiga Aliança, a vida era oferecida ao justo que guardava a Lei: "faça isto e viverá" (Deuteronômio 8.1; Lucas 10.28). Entretanto, ninguém conseguiu guardar a Lei, pois todos pecaram (Romanos 3.23). Sob a Nova Aliança , "ao que não trabalha, porém crê naquEle que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça" (Romanos 4.5). Por orgulho o homem insiste em se tornar justo por si próprio – uma tarefa impossível. Paulo lamentava o fato de que, embora o seu povo Israel "tivesse zelo por Deus", todavia, "desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus" (Romanos 10.3) pela Nova Aliança. O mesmo acontece com todas as seitas. O catolicismo romano, por exemplo, tenta (através dos sacramentos, das penitências e das obras), tornar os seus membros justos o bastante para entrar nos céus. É o mesmo pecado do fariseu que se julgava justo diante de Deus, e não foi ouvido; enquanto que o publicano, reconhecendo o seu vil estado, foi justificado (Lucas 18.10-14).
Para ser salvo (com algumas exceções), ter-se-ia que pertencer a Israel, mas para pertencer à Igreja é preciso ser salvo (sem exceção). A Igreja não é um veículo de Salvação. Crer que ela o seja constitui-se em erro crucial, e a maioria das seitas assim o afirma, como os mórmons e católicos romanos. Pois, para eles, é através da sua igreja que vem a salvação. Na realidade, a Salvação é para os que estão fora da Igreja e só, então, poderá alguém tornar-se parte dela.
A Salvação sempre foi, e ainda é, a mesma para judeus como para gentios. Mas os planos de Deus para Israel são diferentes dos para a Igreja. Os judeus (como os gentios), que crerem em Cristo antes de Sua Segunda Vinda , fazem parte da Igreja. Os judeus que virem a crer em Cristo quando Ele aparecer e os livrar no meio do Armagedom, continuarão na terra no Reino Milenar e Cristo reinará sobre eles no trono de Davi. Muitos gentios também serão salvos nessa época, mas "todo o Israel será salvo" (Romanos 11.26).
O problema da Igreja da Galácia continua (em variados graus) dentro de alguns grupos denominados hebraico-cristãos ou congregações messiânicas. Há uma freqüente tendência (até mesmo entre os gentios), de se imaginar que um retorno aos costumes judaicos contribui para maior santidade. Reverencia-se tradições extra-bíblicas, como por exemplo, a cerimônia seder na páscoa, como se fossem inspiradas por Deus. Somente as Escrituras devem ser o nosso guia, a ponto de excluir as tradições humanas condenadas por Cristo (Mateus 15.1-9; Marcos 7.9-13), e também pelos apóstolos (Gálatas 1.13-14; Colossenses 2.8; 1 Pedro 1.18). Tanto dentro do catolicismo como do protestantismo, as tradições têm se desenvolvido no curso dos séculos e levado a um erro maior.
Devemos nos lembrar de que Cristo sempre pretendeu que a Igreja fosse algo novo e diferente de Israel. Ela não partilharia e nem interferiria nas promessas divinas concernentes a Seu povo aqui na terra, e tais promessas serão cumpridas no devido tempo. As ordenanças religiosas feitas a Israel seriam também separadas da Igreja. Aqui, novamente as seitas se desviaram.
O mormonismo, por exemplo, alega ter tanto o sacerdócio araônico como o de Melquisedeque. O catolicismo romano, por sua vez, advoga ter um sacerdócio sacrificial em que Cristo continua a ser oferecido como sacrifício no altar. Na Igreja, ao contrário disso, cada crente é um sacerdote (1 Pedro 2.9), e os sacrifícios oferecidos são "sempre sacrifícios de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome" e "a prática do bem" (Hebreus 13.15-16).
Na verdade, não há mais qualquer sacrifício propiciatório a ser oferecido para o perdão dos pecados. Isto foi possibilitado à Igreja pelo sacrifício único de Cristo na cruz; o qual não mais se repete porque Ele pagou por completo a penalidade que a justiça de Deus exigia, e isto foi possível por ser Deus "Justo e o Justificador daquele que tem fé em Jesus" (Romanos 3.26). Conseqüentemente, "já não há oferta pelo pecado" (Hebreus 10.18).
Israel rompeu a aliança que Deus tinha feito com ele, demonstrando assim que "ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado" (Romanos 3.20). Seu sistema de sacrifício não podia remover pecados, mas apontava para o único "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1.29), e predizia o estabelecimento de "uma nova aliança" com Israel (Jeremias 31.31). O sacrifício de animais abria o caminho para o sumo sacerdote judeu no santuário terreno e este santuário foi feito conforme o modelo da realidade celestial (Hebreus 9.1-10). Quando Cristo morreu na cruz, "o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo" (Marcos 15.38), pondo fim ao sacrifício de animais. Agora temos "Jesus, o Filho de Deus, como grande Sumo Sacerdote que penetrou os céus" (Hebreus 4.14), que, "pelo Seu próprio sangue... [obteve] eterna redenção" (Hebreus 9.12,24).

4. As promessas a Israel diferem das promessas para a Igreja .
Israel recebeu a terra (Gênesis 12.1; 13.15; 15.18-21; 17.7-8; 26.3-4; 28.13-14; Levítico 20.24; 25.23, etc.), à qual seu destino está ligado e jamais deixará de existir (Jeremias 31.35-40). Numerosas profecias prometem a Israel a restauração na sua terra, com o Messias reinando no trono de Davi por ocasião de Sua volta (2 Samuel 7.10-16; 1 Reis 9.5; Isaías 9.6-7; Ezequiel 34.23-24; 37.24-25; Lucas 1.31-33, etc.). É clara a promessa de que Deus derramará do Seu Espírito sobre o Seu povo escolhido que, depois disso, jamais manchará novamente o Seu Santo Nome, e Ele não mais esconderá de Israel o Seu rosto (Ezequiel 39.7; 22, 27-29; Zacarias 8.13-14).
Israel deve permanecer para sempre (Jeremias 31.35-38), caso contrário as profecias bíblicas e as promessas de Cristo não se cumpririam. Cristo faz menção da existência das cidades de Israel ainda por ocasião de Sua Segunda Vinda (Mateus 10.23), o que prova que a Igreja não substituiu Israel. Além dessas provas, uma outra (ainda que desnecessária), é que Cristo prometeu aos Seus discípulos que eles reinariam com Ele sobre Israel no Seu Reino Milenar (Mateus 19.28; Lucas 23.30). A Igreja não pode cumprir as profecias que foram feitas a Israel; ela nunca pertenceu a uma terra específica de onde tenha sido deportada ou para a qual tenha retornado. Ao contrário, a Igreja é formada "de toda tribo, língua, povo e nação" (Apocalipse 5.9). A sua esperança é ser arrebatada ao céu (João 14.3; 1 Tessalonicenses 4.16-17; etc.), onde estaremos diante do "Tribunal de Cristo" (Romanos 14.10; 2 Coríntios 5.10) e então, desposados com o nosso Senhor (Apocalipse 19.7-9), estaremos eternamente com Ele (João 14.3; 1 Tessalonicenses 4.17).
Sendo assim, em amor para com o Noivo e desejosos de vê-lO face a face, menos ocupados com as coisas terrenas, não seguindo homens ou organizações, vivamos para a eternidade. Pela fé, agradeçamos a Cristo, permitindo-Lhe, como Cabeça da Igreja, alimentar-nos, suster-nos, dirigir-nos e viver a Sua vida através de nós para a Sua glória.


SHALOM !!!!