terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A 2ª CARTA À IGREJA EM TESSALÔNICA !!! ESTA CARTA É BEM ATUAL !!!!

1. A IGREJA
A Igreja de Tessalônica foi fundada pelo apóstolo Paulo, por ocasião de sua segunda viagem missionária (At 17.1-14). Tessalônica era uma importante cidade da Macedônia, pois se situava numa rota importante, que ligava a Itália ao Oriente. O ministério de Paulo ali foi curto, durou apenas “três sábados” (At 17.2), mas foi muito profícuo (At 17.4). Mas devido à relutância dos judeus, Paulo e seus companheiros precisaram deixar a cidade. Mas, chegando a Atenas, o apóstolo enviou Timóteo de volta a Tessalônica, para: 1) desafiar os cristão a continuarem na fé (1Ts 3.1-2, 5); e 2) trazer notícias sobre a comunidade cristã recém inaugurada (1Ts 3.6). Pouco tempo depois, Timóteo encontrou Paulo em Corinto, de onde foram escritas as duas epístolas aos Tessalonicenses.
Apesar do ministério de Paulo ter sido curto em Tessalônica, o apóstolo alegrou-se sobremaneira pela operosidade da fé dos tessalonicenses (1Ts 1.2-10; 2Ts 1.4). Assim, no caso da 1ª Epístola, pode-se dizer que ela “uma carta escrita por pastor aliviado e agradecido, dirigida ao seu rebanho em crescimento”.
2. AUTOR E ÉPOCA
Paulo escreveu a 2ª Epístola aos Tessalonicenses em Corinto, em 51d.C., pouco tempo depois da primeira epístola. O objetivo da segunda carta é corrigir alguns mal-entendidos da primeira (2Ts 2.2). Na primeira carta, Paulo ensinou sobre o grande Dia do Senhor (1Ts 5.1-11). Mas alguns crentes de Tessalônica entenderam mal o ensino, e acreditavam que o Dia do Senhor já havia começado. Por causa da iminência do fim do mundo, tais crentes não estavam mais trabalhando (3.6, 11). Paulo corrige tais atitudes, ensinando que o anticristo deve aparecer antes da volta de Cristo (2.1-9).
3. OS ENSINOS DA EPÍSTOLA
Paulo consola os cristãos – Consolo para cristãos e punição para os que não conhecem a Deus
Os cristãos são consolados com a certeza de que o sofrimento é resultado da participação no reino de Deus: (1.3-12).
Já aqueles que não conhecem a Deus sofrerão o “castigo eterno” (1.8-9). O caráter desse castigo parece ser definido no próprio texto: “longe da presença do Senhor”. A punição, pois, é uma eterna separação da presença de Deus.
Paulo alerta os cristãos – A segunda volta de Cristo e o anticristo
Na 1ª Epístola, Paulo salientou a iminência da volta de Cristo: será inesperada, como a vinda de um ladrão (1Ts 5.2). Mas isso não significa que a parousia iria acontecer imediatamente. Pois na segunda carta, Paulo frisa que Cristo não voltará (2ª fase de Sua volta) antes do aparecimento do anticristo.
Antes da volta de Cristo, a apostasia há de se manifestar: 2.3.
A apostasia: Ou rebelião. (Mt 24.10-12,23-24; 1Tm 4.1-2). Esta palavra, traduzida aqui por apostasia, se aplicava tanto à sublevação contra algum governo como à negação da fé em Deus. Nesta seção, o autor utiliza conceitos do AT (Dn 11.36-37; cf. também Ez 28.2), com ecos da “abominação desoladora” de Dn 9.27; 11.31; 12.11.”
Quem é “o homem da iniqüidade”? Também é chamado de “o iníquo” (v.8). A apostasia já se manifestava na época de Paulo (v.7). Mas o homem da iniqüidade ainda não havia se revelado.
Nas epístolas de João, o anticristo é aquele que nega que Jesus é o Cristo (1Jo 2.22; 4.3). Na época de João já havia muitos anticristos (1Jo 2.18); o espírito do anticristo já era uma realidade presente na época de João (“e agora já está no mundo” – 1Jo 4.3; cf. 2Jo 7).
Com efeito, a rebelião contra Deus sempre foi uma realidade na história do povo de Deus, desde o Antigo Testamento. Por exemplo: Antíoco Epifânio, que em 167 a.C. sacrificou um porco no Templo de Jerusalém e ali colocou uma imagem do deus Zeus, do qual afirmava ser a representação (Dn 11.36). Mas esses fatos passados apontam para um cumprimento futuro. A destruição de Jerusalém, em 70 d.C., aponta para o tempo final, quando se manifestará o “abominável da desolação”, imediatamente antes da segunda vinda de Cristo (Mt 24.15; cf. Dn 9.27). Assim também, o apóstolo João afirmou que já em sua época existiam vários anticristos (1Jo 2.18), mas a história ainda aguarda a manifestação do Anticristo (Ap 11.7; 13.1-10).
Paulo afirma que o anticristo ainda não havia se manifestado porque havia algo que o detinha: 2.6. “o que o detém”. No grego, é um substantivo neutro. Mas no v.7, é um masculino. Por isso, alguns acreditam que o refreador do anticristo é o Espírito Santo que habita na Igreja. Neste caso, o anticristo aparecerá após o arrebatamento da Igreja.
Queridos leitores, estamos vivendo dias terríveis onde a APOSTASIA impera em muitas "igrejas". Muitos "MILAGREIROS e ADVINHOS" usam o povo para enriquecerem ! Em At 16:16-18 vemos Paulo expulsando o demônio de uma mulher que era possuída por um espírito de advinhação. Não creiam nisto !!! APOSTASIA !!!! Saí dela povo Meu (Ap 18:4). SHALOM !!!