sábado, 27 de fevereiro de 2010

EVANGELIZAR AS CRIANÇAS !!!





Quando falar de Jesus para as crianças e como praticar o
ensino bíblico de acordo com a idade da criança.

Idade da criança:

Alguns pensam que somente devemos falar de Jesus para as crianças quando elas já sabem o que é certo e o que é errado.
Ou seja, quando entram na chamada “idade da consciência”.
Outros entendem que o homem tem que saber, desde pequeno, que é um pecador.

Quando falar de Jesus para as crianças?

Parece-nos que o melhor é apresentar Jesus às crianças o mais cedo possível.
Tomando-se, no entanto, o devido cuidado no modo de apresentar-lhes o ensino bíblico, que deverá levar em conta a idade da criança.
Na fase inicial da vida não há necessidade de falarmos de pecado e de culpa para as crianças.
Mas, sim, devemos encher o seu coração da presença de Deus através do ensino bíblico, de louvores e de oração.
Isto vai ajudá-las a permanecerem com o coração limpo e o temor a Deus.

O que Jesus disse sobre as crianças?

A respeito das crianças, Jesus mesmo disse:
"...dos tais é o Reino de Deus" (Marcos 10:14).

Jesus Cristo, o Salvador de todas as pessoas !

Quando a idade da criança permitir que ela entenda o que é certo e o que é errado, então ela saberá quando desobedeceu a Deus.
Ela também poderá compreender que Cristo morreu por ela.
E que os seus pecados podem ser perdoados, crendo em Jesus e O aceitando como seu Salvador.

Primeiro em casa :

Os pais devem falar de Jesus a seus filhos desde cedo.
Contar histórias da Bíblia, cantar e orar juntos.
Veja o que Deus ordenou à nação de Israel, por meio de Moisés:
“E estas Palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”
(Deuteronômio 6:6-7).

domingo, 21 de fevereiro de 2010

EZEQUIEL : UM ATALAIA DE DEUS !!!


Escritor: Ezequiel
Tema:O Juízo e a Glória de Deus

Contexto Histórico

O “Livro de Ezequiel” foi escrito para os israelitas que viviam no cativeiro babilônico. Antes do exílio era costume do povo adorar a Deus no templo de Jerusalém. O exílio trouxe, então importantes questões teológicas. Como, perguntavam os israelitas, eles poderiam adorar a Deus estando agora em uma terra tão distante? Deus ainda estaria pronto a ouví-los? Ezequiel responde a esta questão. Ele primeiro explica que o exílio de Israel era uma punição pela desobediência e oferece esperança aos exilados, sugerindo que o exílio teria fim assim que Israel retornasse à Deus.

Diferentemente de seus ancestrais, que foram feitos escravos e marginalizados socialmente enquanto estiveram no exílio egípcio, os judeus contemporâneos de Ezequiel podiam participar da sociedade em que se encontravam. Os israelitas haviam sido advertidos por Jeremias a não adorar a nenhum dos deuses locais, mas Jeremias permitira que participassem da cultura babilônica. E assim realmente o fizeram, tendo sido freqüentemente chamados pelos babilônicos para completar projetos usando suas habilidades de artersãos. Ao contrário de outros inimigos, os babilônicos permitiram aos judeus permanecessem em pequenos grupos. Enquanto mantinham sua religião e sua identidade como nação muitos deles começaram a estabelecer sua vida no exílio. Assim, construiram casas e estabeleceram pontos comerciais, demonstrando que estavam se preparando para uma longa permanência naquele lugar.

O conforto cada vez maior na Babilônia ajuda a explicar a decisão de tantos judeus em não voltar para a sua própria terra. Aqueles que já nasceram em solo babilônico nada conheciam sobre a terra de seus pais, então, quando surgiu a oportunidade de recobrarem a terra que lhes havia sido tomada, muitos decidiram permanecer na Babilônia que já conheciam. Este grande grupo é conhecido como a mais antiga Diáspora na Pérsia.

Biografia:

O livro de Ezequiel traz apenas alguns detalhes a respeito do próprio Ezequiel. Seu nome é citado apenas duas vezes em todo o livro: 2:3 e 24:24. Ezequiel é um pastor, filho de Buzi (“meu desprezo”), e seu nome significa “Deus fortalece”. Ele foi um dos israelitas exilados, que se estabeleceram em Tel-Abibe, junto ao rio Quebar, na terra dos Caldeus. Este lugar não é o mesmo da moderna cidade de Tel Aviv, apesar do nome parecido. Provavelmente Ezequiel foi levado cativo junto de Joaquim (1:2; II Reis 24:14-16) por volta de 597 a.C.

Conteúdo:

O primeiro capítulo do Livro de Ezequiel é uma descrição da visão que teve Ezequiel com o Senhor, que apareceu a ele em uma tempestade, a partir da qual também viu 4 criaturas viventes, cada uma com 4 faces e 4 asas. Além dos seres viventes Ezequiel também descreve em detalhes 4 rodas brilhantes e cheias de olhos, que se moviam de acordo com os seres viventes. Após esta introdução encontram-se três seções distintas:

1.Julgamento de Israel – Ezequiel faz uma série de denúncias contra o povo judeu, alertando-os sobre a certa destruição de Jerusalém, ao contrário do que diziam os falsos profetas. Os atos simbólicos pelos quais as fronteiras de Jerusalém seriam reduzidas, descritos nos capítulos 4 e 5, demonstram seu íntimo conhecimento a respeito da legislação Levítica.

2.Profecias contra várias nações vizinhas: contra os Amonitas, contra os Moabitas, contra os Edomitas, contra os Filisteus, contra Tiro e contra Sidom.

3.Profecias entregues após a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor II: o triunfo de Israel e do Reino de Deus na terra; Tempos Messiânicos e o estabelecimento da prosperidade do Reino de Deus.


Interpretação:

Ezequiel dedica grande parte do tempo predizendo a restauração de Israel como nação e para Deus. Enquanto Ezequiel escrevia, os judeus estavam em cativeiro e sua nação, Judá, havia sido destruída pelo Rei Nabucodonosor. Deste modo, as profecias de Ezequiel garantiam aos judeus de que, apesar de estarem exilados e debaixo de humilhação, eles voltariam para sua terra permanentemente.

O capítulo 36 fala acerca do retorno à terra e da prosperidade do novo país. O capítulo 37 contém a visão do “Vale de ossos secos”, onde Deus promete restaurar a vida a Israel. Finalmente no capítulo, uma promessa é feita em que Israel seria unido como uma nação e estabelecido para sempre (Ez 37:21-22).

Os capítulos 38 e 39 predizem uma invasão que iria ocorrer após o retorno dos judeus para sua terra, chamada “Batalha de Gogue e Magogue”, onde Deus iria intervir diretamente para proteger Israel de seus inimigos.



Conexões com outros livros da Bíblia:

Alguns trechos encontrados no livro de Ezequiel são referenciados pelo Apocalipse: Ezequiel 38 ==> Apocalipse 20:8; Ezequiel 47:1-8 ==> Apocalipse 22:1,2

Outras referências a Ezequiel podem ser encontradas também no Novo Testamento: Ezequiel 36:22 ==> Romanos 2:24; Ezequiel 20:11 ==> Romanos 10:5, Gálatas 3:12; Ezequiel 12:22 ==> 2 Pedro 3:4.

Também há referências de Ezequiel ao Pentateuco: Ezequiel 27; 28:13; 31:8; 36:11, 34; 47:13, etc.

Além disso, várias outras vezes o escritor se mostra conhecedor do livro de Oséias (Ezequiel 37:22), Isaías (Ezequiel 8:12; 29:6), e especialmente de Jeremias, (Je 24:7, 9; 48:37).

De acordo com tradicionalistas, Ezequiel 14:14 se refere a Daniel, quatorze anos antes de sua deportação de Jerusalém e Ezequiel 28:3 menciona o mesmo Daniel novamente como sendo uma referência de sabedoria. Em apoio a esta interpretação os tradicionalistas notam que o nome de Daniel aparece no livro de Ezequiel entre os nomes de Noé e Jó, outros dois grandes personagens bíblicos.

Em oposição outros comentaristas discordam, afirmando que um outro “Daniel” também apareceria em textos antigos escritos em ugarítico e que o livro de Daniel foi escrito apenas séculos mais tarde.


Datas importantes:

O livro de Ezequiel pode ser datado com base nos seus relatos sobre o Rei Joaquim e de outros eventos que descreve.

De acordo com este sistema, Ezequiel foi originalmente escrito nos 22 anos compreendidos entre 593 e 571 a.C. A tabela abaixo lista os eventos encontrados em Ezequiel e suas datas:

Datas do Livro de Ezequiel:

a)Visão dos quatro seres viventes 1:1-3 593 a.C.
b)Chamado para ser um atalaia 3:16 593 a.C.
c)Visão do Templo 8:1 592 a.C.
d)Encontro com os anciãos de Israel 20:1 591 a.C.
e)Segunda batalha de Jerusalém 24:1 589 a.C.
f)Julgamento de Tiro 26:1 587 a.C.
g)Julgamento do Egito 29:1 588 a.C.
h)Julgamento do Egito 29:17 571 a.C.
i)Julgamento do Egito 30:20 587 a.C.
j)Julgamento do Egito 31:1 587 a.C.
l)Lamentação sobre Faraó 32:1 586 a.C.
m)Lamentação sobre o Egito 32:17 586 a.C.
n)Queda de Jerusalém 33:21 586 a.C.
o)Visão do Novo Templo 40:1 573 a.C.

No quinto dia, do quarto mês, no quinto ano do seu exílio, às margens do Rio Quebar, contemplou a Glória do Senhor que o consagrou como profeta. A última data deste livro é o primeiro dia do primeiro mês do vigésimo sétimo ano do seu exílio. Conseqüentemente, suas profecias estenderam-se por 22 anos.

Os anciãos no exílio visitaram-no repetidas vezes para obter respostas da parte de Deus. Ezequiel não exerceu influência permanente sobre seus contemporâneos, entretanto, várias vezes chamou a “casa rebelde” (2:5, 6, 8; 3:9, 26, 27; entre outros), queixando-se de que reuniam-se para ouvir suas palavras e que falhavam ao colocá-las em prática. Se a data enigmática, “o trigésimo ano” for entendida como idade do profeta, Ezequiel nasceu exatamente no momento da reforma dos rituais introduzida por Josias. Nada se sabe a respeito de sua morte.

Teve uma casa no exílio, em Tel-Abibe, onde perdeu sua esposa, no nono ano de seu exílio, de forma súbita, após ter sido avisado por Deus (8:1; 24:18).


Bíblia cedida pela Bíblia Online.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

TEOLOGIA BÍBLICA DE MISSÕES !!!




MOTIVAÇÃO
A humilhação, a obediência e posterior exaltação do Filho de Deus
Filipenses 2:5-11

MODELO
A missionária Igreja de Filadélfia
Apocalipse 3:7-13

EXEMPLO
Os crentes macedônios de Filipos, Tessalônica e Beréia
2 Corintios 8:1-5

PADRÃO
Andar no mundo exercendo a função do sal e da luz
Mateus 5:13-16

DESAFIO
Testemunhar, fazer discípulos e estabelecer igrejas locais
Atos 1:8; João 20:21; Mateus 28:18-20; Marcos 16:15; Lucas 24:46-48; Atos 14:21-23

ALVO
Apresentar perante o Cordeiro o resuldado do penoso trabalho de sua alma
Apocalipse 5:6-10; Isaías 53:11

I. Desde o princípio, vemos na Bíblia o plano da salvação de Deus revelado.

1. Seu plano foi comunicado para:

a) Adão e Eva (Gênesis 3:15); Sete e seus descendentes (Enos 4:25, Enoque 5:22, etc.);
b) Noé, Sem e seus descendentes (Gênesis 5:29; 7:1,13,16; 8:21,22);
c) Abraão (Gênesis 12:1-3; 22:18);
d) Isaque (Gênesis 26:4);
e) Jacó (Gênesis 28:14); as doze tribos e seus descendentes, (Gênesis 49:10; Deuteronômio 18:15-19).
f) Através dos registros bíblicos: na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (Lucas 24:44)
Há apenas um único Deus vivo e verdadeiro, o Criador dos céus e da terra, o Senhor das nações.
Cerca de 4.000 anos atrás Ele chamou a Abraão e fez uma aliança com ele, prometendo não apenas abençoá-lo, mas também abençoar, através de sua descendência, todas as famílias da terra (Gênesis 12:1-4).
Da descendência de Abraão, que são os israelitas, temos o Ungido, o Messias (Mashiach), o Cristo, que é Jesus (Yeshua). Através de quem todas as nações estão sendo abençoadas.
Este texto bíblico é uma das pedras fundamentais da tarefa missionária. Pela fé, nascemos para Deus e nos tornamos filhos espirituais de Abraão. E também passamos a ter responsabilidade espiritual para com a humanidade. (Gálatas 3:6-9; 15-16,22; 4;28-29; 2Coríntios 5:18-6:1-3)
Os profetas do Antigo testamento profetizaram como Deus faria deste Ungido o herdeiro e a luz das nações. Salmos 2:8; Isaías 42:6; 49:6)

2. Sua salvação foi testemunhada a pessoas e povos, pelos hebreus, nos tempos antigos, conforme os escritos bíblicos:

a) José no Egito: perante Potifar, o carcereiro, o eunuco de Faraó; e o próprio Faraó (Gênesis 39:2,9,21,23; 41:16,25,28,32,38);
b) Na conquista de Canaã: os sinais e maravilhas de Deus proclamaram seu poder ao povo cananeu (Josué 4: 23-24);
c) A salvação de Raabe e sua família: foi um testemunho de que o povo cananeu ouviu do Deus de Abraão (Josué 6:22,23-25);
d) A família de Elimeleque: serviu de testemunha ao povo de Moabe; Rute, a moabita, foi salva (Rute 1:16-17).
e) Salomão: faz oração para que os povos (os gentios, os estrangeiros) temessem a Deus (I Reis 8:41-43);
f) Deus respondeu sua oração, trazendo a rainha de Sabá a Israel e salvando-a (I Reis 10:1,3,8-9; Mateus 12:42);
g) Deus enviou Jonas, um profeta, aos ninivitas e muitos foram salvos (Jonas 3:10-11; Mateus 12:41)
h) Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram levados aos babilônios, e o nome de Deus foi exaltado entre eles e também entre os medos (Daniel 3;17,29; 6:5,10,14, 16, 20, 26)
i)Esdras, Neemias e Ester foram testemunha aos persas (Esdras 1:1-3; Ester 10:1-3)

3. Seu plano foi explicado nos escritos bíblicos, depois da vinda do Messias:

a) Os povos (os gentios) devem obter a fé do crente Abraão (Gálatas 3:8,9);
b) A bênção da salvação deve alcançar as pessoas em Cristo, o descendente de Abraão (Gálatas 3:14,16);
c) A fim de que os que creem, façam parte da descendência espiritual do crente Abraão (Gálatas 3:29).

4. Seu plano foi executado satisfatoriamente:

a) No tempo certo Deus enviou seu Filho, para cumprir a promessa (Gálatas 4:4; Isaías 7:14; Mateus 1:22-23; João 19;30);
b) O Senhor Jesus realizou a salvação preparada por Deus desde a fundação do mundo (João 19;30; 1Coríntios 15:3-4; Hebreus 10:9-10).
Apesar de mostrar que sua missão especial seria às ovelhas perdidas da casa de Israel, ainda que por breve tempo, por que Israel deveria ouvir primeiro, (Mateus 10:6 e 15:24) ele abençoou a muitos gentios em seu ministério:
- Ao homem de Gadara (Mateus 8:28-340).
- À mulher de Samaria e muitos samaritamos (João 4).
- Dos dez leprosos que foram curados, o que voltou para agradecer era estrangeiro, também samaritano (Lucas 17:16).
- A mulher cananéia foi elogiada, pela sua grande fé, e sua filha foi curada (Mateus 15:21-28).
- É provável que o centurião, cujo servo foi curado, era romano (Mateus 8:10).
- Possivelmente, os gregos que queriam ver Jesus fossem prosélitos ou estrangeiros interessados em conhecê-lo. (João 12:20-32)
Nesta passagem de João 12, lemos do desejo do Senhor de atrair muitos a si e ver a extensão de sua obra salvadora alcançando a muitos. Ele ainda falou que o sangue do Cordeiro seria derramada a favor de muitos (Marcos 10:45; 14:24).
E que "muitos virão do Oriente e do Ocidente...do Norte e do Sul... e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus..." (Mateus 8:11; Lucas 13:29)
Quando expulsou os que vendiam no templo (Marcos 11:17 e Jeremias 7:11) citou Isaías 56;7 "...A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações"

II. A Grande Comissão do Senhor Jesus expressa cinco vezes, nos Evangelho e nos Atos dos Apóstolos, determina o propósito e a extensão da obra redentora de Deus:

1. A todos os povos (Lucas 24:46-47; Marcos 16:15; João 20:21);
2. Em todos os lugares (Atos 1:8; Lucas 24:46-47);
3. Em todo tempo - "até à consumação do século." (Mateus 28:18-20).

III. Qual a tarefa primordial da igreja baseado nestes trechos bíblicos, anteriormente citados, e em Atos 2:37-41?

IV. Como se pode realizar a Grande Comissão do Senhor Jesus, de acordo com Mateus 28:18-20? Quais os passos?

V. Qual a tarefa principal de Paulo como missionário?
(Atos 13:4-5; 14:1,6,21,25-27; 26:16-18).

Podemos concluir que há razões bíblicas suficientes para não negligenciarmos a tarefa de tão grande interesse de Deus:
- Que o evangelho seja pregado, pessoas sejam salvas e igrejas sejam estabelecidas.
- Simultaneamente, em todo lugar, a cada pessoa, em todo tempo.
Desde o princípio, a graça de Deus tem se manifestado salvadora. Deus tem providenciado os meios e os instrumentos. Ele mesmo realizou a salvação (1Coríntios 15:3-4). Tem revelado o caminho, (João 14:6) e tem feito o convite. (Isaías 1:18; 48:16-17; 49:1-7; 53; 55:3,6; 61:1-2; Romanos 1:16-32; Apocalipse 22:6-21)

"O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.
Aquele que dá testemunho destas cousas diz: Certamente, venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus!"
Mas o mesmo que convida, também adverte: (Apocalipse 22:10-16)
Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo.
Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.
E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.
Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.
Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.
Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.
Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas cousas às igrejas. Eu Sou a Raiz e a Geração de Davi, a Brilhante Estrela da manhã.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A FÉ DE TOMÉ (Jo 20:24-29) !!!


Não sei, mas talvez você esteja pensando se eu não errei feio no título desse texto. “A FÉ de Tomé?! Mas este não foi aquele discípulo incrédulo que duvidou da ressurreição de Jesus?!”, alguém poderia indagar. Bem, esse é o Tomé que convencionalmente nos é apresentado. Porém, esta descrição é, no mínimo, injusta com o apóstolo e desonesta com o relato de João. Ao ler o texto joanino com um pouco mais de atenção, podemos perceber o quanto Tomé se parecia com os demais discípulos, e o quanto somos parecidos com ele.

Tomé era um discípulo leal, mas um tanto pessimista (11.16). Ele, assim como os demais discípulos, ainda experimentava a tristeza da perda de seu Mestre. A diferença era que Tomé era do tipo que preferia ficar sozinho com seus pesares a encontrar o consolo de companhias. Talvez por isso ele estava ausente quando o Senhor aparecera pela primeira vez aos seus companheiros (v. 24). Ademais, Tomé não era daqueles que se deixam persuadir tão facilmente. Quando os outros lhe contaram a boa nova da ressurreição de Jesus, atestada por Sua aparição, ele não pôde acreditar. Talvez, Tomé, de algum modo, estivesse consciente do grande poder da imaginação. Seus amigos poderiam ter sido iludidos pelo desejo de rever o Mestre. Ele sabia do que a imaginação é capaz. Então, responde-lhes com as palavras que lhe renderam seu epitáfio: “Se eu não vir o sinal dos cravos em Suas mãos, e não puser ali o dedo, e não puser a mão no Seu lado, de maneira nenhuma o crerei” (v. 25).

Para surpresa de todos, oito dias após a primeira aparição, no domingo seguinte, o Jesus ressurreto se apresenta novamente aos discípulos – desta vez Tomé estava entre eles. A saudação do Mestre é semelhante à da primeira vez. Porém, agora, Ele tem uma palavra especial a um dos presentes. Ele se dirige a Tomé, e diz: “traz o teu dedo aqui e vê as Minhas mãos; e traz a tua mão e coloca no Meu lado, e não seja incrédulo, mas crente” (v. 27). Tomé, ao ver e ouvir o Mestre, sem dar um passo sequer à frente, exclama: “Senhor meu e Deus meu!” (v. 28).

Quero destacar algumas verdades neste ponto.


Primeiro, a dúvida de Tomé não era maior que a dos outros. Crucificamos Tomé e o malhamos como o “discípulo incrédulo”, assim como crucificamos e malhamos a Pedro como o “discípulo que negou a Jesus”, e prosseguimos em nosso costume de apontar o dedo aos demais servos de Deus que vacilaram e pecaram. Esse costume é, em parte, uma conseqüência da facilidade que o ser humano possui de identificar o pecado no outro a expensas de enxergá-lo onde mais lhe seria benéfico, a saber, nele mesmo. Colocamos uma lupa de aumento sobre o pecado do próximo, ao mesmo tempo em que somos míopes quanto aos nossos próprios pecados.

Perceba que Tomé não foi mais incrédulo que os demais discípulos. Estes acreditaram na ressurreição de Jesus antes de Tomé somente por terem-nO visto primeiro. Se Tomé estivesse com eles naquele primeiro domingo (v. 19, 24), sua dúvida ter-se-ia dissolvida juntamente com a deles. Em um sentido, Tomé foi apenas o porta-voz da incredulidade de todos os discípulos.

Segundo, ao contrário do que se pensa, a fé de Tomé foi além da fé dos demais discípulos. Aproximemo-nos do texto para ver o que aconteceu naquela sala.

Observe que Tomé dissera anteriormente que só acreditaria na ressurreição de Jesus se tocasse o Seu corpo ressurreto (v. 25). Porém, não foi preciso nem mesmo tocar para que sua fé desabrochasse. O que Jesus lhe declarou foi suficiente para lhe revelar que o Mestre estava presente no momento em que Tomé conversava com os outros discípulos, há alguns dias atrás. Mesmo invisível, mesmo que não pudesse ser visto, Ele estava lá! Esta é uma verdade que deve nos trazer ânimo. Jesus sempre está ao lado dos Seus, mesmo quando não acreditamos nEle e duvidamos de Sua fidelidade.

Ao ter seu ceticismo dissipado pela visão e palavras de Jesus, Tomé expressa sua fé em termos mais elevados que a dos demais apóstolos. Ele não somente crê na ressurreição de Cristo, como também O reconhece como Senhor e Deus. Tente perceber o quanto a fé de Tomé excede a dos outros discípulos. Racionalmente, a partir do que ele viu, era possível apenas reconhecer que Jesus ressurgira dentre os mortos. Porém, Tomé enxerga muito além. Ele percebe que Este que ressurgira dentre os mortos não era qualquer um, senão o próprio Deus.

Muitos dos contemporâneos de Jesus O viram, mas tal visão não produzira neles fé. Porém, quando a simples visão física é acompanhada de fé, então esta visão eleva-se a um nível mais profundo. A fé equivale-se à visão que gera vida, ao conhecimento de Deus. Tomé foi um dos que viram, fisicamente, a Jesus e, pela fé, enxergaram-nO em Sua forma real mais profunda, em Sua Divindade.

Sua declaração: “Senhor meu e Deus meu!”, constitui a mais sublime das confissões registradas nos Evangelhos. Ela é o ápice do Evangelho de João e faz ligação com o prólogo: “e o Verbo era Deus”. Desta forma, o evangelista autentica a identidade de Jesus como o Logos encarnado mediante o testemunho do discípulo que, tendo-O visto após a ressurreição, tornou-se um fiel, e não incrédulo.

Terceiro, a despeito da grande fé de Tomé (espero que eu já não seja mal compreendido com esta expressão), há uma bem-aventurança maior endereçada a todos os leitores do Evangelho, hoje. Não podemos mais ver (fisicamente) a Jesus, por isso, hoje, a fé é produzida em nós não pelo que vemos, mas pelo que ouvimos. Como disse Paulo: “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rom. 10.17). Jesus declara que são “bem-aventurados os que não viram, e creram” (v. 29). Pedro declara isto em outras palavras: “embora não O tendes visto, O amais; e embora não O vedes agora, credes nEle e exultais com gozo inefável e cheio de glória, recebendo o fim objetivo da vossa fé, a salvação das vossas almas” (1 Ped. 1.8-9). A fé nos faz contemplar o que não se pode ver.

Bem, fica uma pergunta para reflexão: quanto da incredulidade de Tomé não está em nós?

O evangelicalismo brasileiro tem muitas facetas, e uma delas é a cara de Tomé. Os evangélicos tupiniquins são a cara deste discípulo, mas advirto: apenas pela metade. Pois o discípulo “incrédulo” se mostrou vigoroso em sua fé, logo em seguida. Por outro lado, os evangélicos brasileiros param no ceticismo empírico (porém, realista) da primeira fase de Tomé (v. 25). O que quero dizer é exemplificado pelo empirismo místico que caracteriza nosso povo. Paulo nos diz que a fé vem pelo ouvir. Os místicos evangélicos, porém, já não consideram a Bíblia tão importante para a fé quanto suas experiências sobrenaturais (revelações diretas de Deus, glossolalias, visões, sonhos, êxtases espirituais, etc.). É preciso algo “mais poderoso” que a própria Bíblia para sustentar a fé destes místicos. Bem, eles bem poderiam ser chamados de “Tomés” modernos – céticos empiristas. Só acreditam no que experimentam.

O que eu poderia dizer, se não repetir as palavras do Mestre: Seja crente, e não incrédulo!

Autor : Pr Diego Dy Carlos

DOIS GÊMEOS - DUAS NAÇÕES !!!


A Venda da Primogenitura:


Texto: Gn.25.27-34

Introdução: Jacó e Esaú eram gêmeos e tiveram as mesmas oportunidades.
A grande diferença entre suas histórias se deu por causa das escolhas que fizeram.
Esaú, que tinha o direito de primogenitura, desprezou a bênção, trocando-a por um prato de lentilhas.

1- Uma necessidade - a fome.

Esaú chegou do campo faminto. O momento da necessidade é oportuno para a tentação.
O mesmo aconteceu com Jesus no deserto (Mt.4.1-3). Ele também é um filho primogênito.

2- Uma solução - um prato de lentilhas.

O inimigo tem uma "solução" enganosa para muitos problemas humanos. É um suprimento da
necessidade, mas envolve a prática do pecado. A mesa do inimigo (I Cor.10.21) contém os
"banquetes" que o mundo oferece. Estão prontos e fáceis. Sem trabalho ou espera. Sexo ilícito,
dinheiro sujo, negócio ilegal, etc.

3- Um preço - o direito de primogenitura.

O inimigo é hábil no comércio (Ez.28.16,18). O homem usa agora e paga depois.
(Ilustração: cartão de crédito). A tentação é grande, mas o preço é alto demais.
O inimigo quer destruir o relacionamento do homem com Deus e conduzir sua alma ao inferno.

Conclusão: Todos os homens têm oportunidade diante de Deus, mas suas escolhas determinarão
sua eternidade. Não aceitemos as ofertas de Satanás.


Em caso de utilização impressa do presente material, favor mencionar o nome do autor:
Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

DEPOIS DO CARNAVAL....AS CINZAS !!!



O carnaval é um colorido incolor... Tem apenas um brilho pardo, uma alegria triste e uma beleza feia...

O Carnaval acabou sem o caminho na avenida e sem rumo na passarela. Como tudo que é mundano, acabou vazio e sem cor. Descolorido e oco, como seu próprio sentido. Se é que alguma vez o seu sentido teve qualquer sentido. Nem sentido, nem razão tem o carnaval. Tem apenas um brilho pardo, uma alegria triste e uma beleza feia. O carnaval é um colorido incolor.
O carnaval acabou e os foliões retornam. Travestidos de dilemas, retornam sem nunca chegar. Nunca chegam, porque retornam às velhas razões e às cinzentas mesmices. Em vão tentaram colorir de inconsequências e risos periféricos todo este cinza. Agarram-se às aquarelas dos folguedos e bailes, mas das telas das folias trouxeram apenas tonalidades sem cores, cores sem vida, vida que nem vida parece ter. Trouxeram apenas um prisma disforme e esquisito, como a visão que sempre tiveram do Criador.
O carnaval acabou e a procura continua como as manhãs e tardes. Como as estações, esta procura não tem encalço, nem paradeiro. Para que encalços e paradeiros? Essas paralelas inexistem quando buscamos a Deus de todo o coração. Em Cristo, as linhas da problemática humana se covergem. Somente o Calvário pode transpor os obstáculos geométricos e matemáticos de nossa procura. Mas, nesta procura tem que haver verdadeira busca. Busca que não se acomoda em sorrisos mudos, nem em surdos contentamentos.
O carnaval acabou. Passou na avenida, dissolveu-se na passarela da ilusão. Ilusão! Palavra batida e comum é esta. Creio, porém, ser a única suficientemente forte para sinonimizar o carnaval. Por que chamar outro termo ou convocar outro vocábulo? Qualquer expressão linguística alistada a descrever as loucuras de Momo, veste-se em pura ilusão.
Muito choro e ranger de dentes! é o que resta para a quarta-feira. Das cinzas, nenhum fenix se levanta, porque somente os que servem a Deus renovam as suas forças como a águia. O que mais restará da quarta-feira? Nada! Da feira, não somente a quarta parte, mas o todo da alma humana foi comercializada. A honra foi vendida em vulgar liquidação. E, a vergonha, remarcada na mesma feira, onde as cinzas são a manufatura e o acabado produto de uma alegria que não permanece alegria.





Autor: Vicente de Paulo
Fonte: http://pensandoteologia.blogspot.com/2009/01/depois-do-carnaval-as-cinzas.html

UMA TORRE FORTE ???


"E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra." (Gênesis 11:4).

Certa vez o homem quis construir uma grande obra arquitetônica na forma de torre, que lhe serviria como um símbolo do povo e do orgulho.

Mais do que isso, queria encontrar um "nome" próprio, que os identificasse como uma nação.

A rebelião interior do ser humano contra o seu criador o leva a crer que os seus próprios êxitos são o que há de mais importante.

Não satisfeito em ser dependente de Deus, ele queria encontrar um nome, que marcasse a fronteira entre as pessoas e Ele.

O espírito dos construtores de Babel é: "Não preciso de Deus; posso construir a minha própria religião cujo 'Deus' é a minha auto-suficiência".

Sabemos que, conforme o relato bíblico, Deus confundiu as línguas da multidão que construiu a torre.

Todos falavam, pois, no início, uma língua única.

O resultado foi que elas já não podiam se entender mutuamente (Deus confundira a língua deles : Gn 11:7) e não puderam continuar a construir, deixando a obra assim inacabada.

Babel significa "confusão", e esse é o resultado que se projeta no homem, quando seu coração está longe de Deus para construir sua própria religião, que ama a si próprio.

Atualmente nós não temos a torre de Babel, mas o espírito dos seus construtores é evidenciado por aqueles homens e mulheres que rejeitaram o Evangelho de Cristo, porque eles parecem ter uma vida melhor sem Deus.

O homem, pelo pecado, está muito longe do Deus celeste; por isso é que Deus desceu sob a forma de homem, para vir a resgatá-lo e nos dar vida.

"Porque o Pão de Deus é Aquele que desce do céu e dá vida ao mundo." João 6:33.

Caro amigo (a).

Deus está fora de teu sistema religioso?

Você já construiu uma torre de Babel interior para que, do alto do teu orgulho, ninguém possa dizer que, sem o perdão de Deus, você está perdido?

Cristo veio a este mundo para dar a Sua vida na cruz por você, para que você pudesse alcançar a Deus.

Nossos esforços para ultrapassarmos o Deus Criador não trazem outra coisa a não ser confusão e tristeza para nossa alma.

Aceita e crê neste dia: a única estrada que leva ao céu é Cristo.

"Jesus disse: Eu Sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por Mim". (João 14:6).

Deixe de lado tuas construções e projetos de vida vazios, que jamais almejarão construir algo de bom; os nossos materiais não são auto-suficientes!

"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele". (Lucas 14:28,29).

Deixe sua própria torre de Babel e construa de verdade... construa tua vida em Cristo!

Amém.

Deus te abençoe.

ENGANOS NO FINAL DOS TEMPOS !!!


Nove tipos de engano:

1)Engano Religioso : Paulo ensina: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados (Cl 2:16). Jejum sem santidade é um exemplo de engano religioso. Proibir as pessoas de se casarem é um exemplo de engano religioso. Declarar as pessoas santas para manter as regras de justiça dos homens é engano ( I Tm 4:1-5).

2)Engano Doutrinário : O engano doutrinário ocorre quando as pessoas abandonam o significado simples da Palavra de Deus. Um exemplo de engano doutrinário é o daqueles que dizem: "Não temos necessidade de batismo nas águas porque o "ladrão", lá na cruz, não foi batizado". A resposta é: "Crucifique-se e serás isento do batismo nas águas" !!! É melhor descer no tanque batismal...!!!!

3)Engano Ético : Este é quando os crentes professam o Senhorio de Jesus Cristo mas mentem e trapaceiam em seus negócios.

4)Engano Moral : O humanismo secular é a pedra angular do engano moral. Ele diz : "se lhe dá prazer, então faça" ! Mas as Escrituras dizem: "Está escrito: não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus " (Mt 4:4). Você não quebra a Lei de Deus; a Lei de Deus quebra você !!!

5)Engano Intelectual : O engano intelectual é quando um indivíduo crê que suas opiniões, formadas pelo seu intelecto, são iguais ou superiores aos ensinamentos da Palavra de Deus.

6)Engano Fanático : Jesus ensinou: "Mas vem a hora em que todo que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus" (Jo 16:2). Os homens das Cruzadas e os líderes da Inquisição Espanhola são exemplos históricos de engano fanático.

7)Engano Místico : Ter experiência de sonhos, visões, vozes, anjos de luz ou luz brilhante, não significa que você tenha tido uma visitação de um anjo ou de Jesus Cristo. Paulo diz que : "o próprio satanás se transfigura em anjo de luz" (II Co 11:14). Tudo que o inspirar a fazer qualquer coisa contrária à Palavra de Deus é demoníaco . Cuidado !!!

8)Engano Sexual :O engano sexual é a crença ou filosofia que rejeita o relacionamento sexual monógamo ordenado por Deus entre um homem e sua esposa como o único relacionamento sexual aceitável.

9)Engano Espiritual : Quando os crentes, em Cristo, se enchem de enfado em relação à disciplina da Palavra de Deus e começam a praticar coisas contrárias à ortodoxia do Novo Testamento. Isto representa a gênese do engano espiritual.

"Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em Meu Nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos" (Mt 24:4-5).

MULHER EIS SEU FILHO.....EIS SUA MÃE !!!


Comentário sobre João 19:26:27

Ora, quando Jesus viu Sua mãe e o discípulo a quem amava, de pé (ali), Ele disse a Sua mãe: Mulher, Eis aí seu filho! Depois disse àquele discípulo: Eis sua mãe! Dessa hora em diante o discípulo a levou para sua própria casa.

Das sete palavras pronunciadas na cruz, João registra três. As sete, com suas referências, são as seguintes:

(1) “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34).

(2) “Hoje você estará comigo no paraíso” (Lucas 23:43).

(3) “Mulher, Eis aí seu filho!...Eis aí sua mãe!” (João 19:26-27).

(4) “Meus Deus, Meu Deus, por que Me desamparaste?” (Mateus 27:46; Marcos 15:34).

(5) “Estou com sede” (João 19:28).

(6) “Está consumado!” (João 19:30).

(7) “Pai, em Tuas mãos entrego Meu Espírito” (Lucas 23:46).


Portanto, o que temos aqui em 19:26,27 é a terceira palavra da cruz. Era um sofrimento para Jesus ver Sua mãe no meio daqueles que estavam perto da cruz. Ele sofria por causa do sofrimento dela. Parado ao lado dela estava o apóstolo João. O particípio de parado é masculino e se refere somente a João. Então, pode-se fazer uma paráfrase da sentença como segue: “Então, quando Jesus viu Sua mãe, e quando Ele viu o discípulo a quem Ele amava parado (ao lado dela), Ele disse à sua mãe” etc. Sobre a frase “o discípulo a quem Ele amava”.Ninguém melhor que João entendia Jesus. Além do mais, o amor do Senhor por ele evocava a resposta do amor. Assim, o vemos aqui na cruz.

Jesus, então, vendo os dois, disse à Sua mãe, “Mulher, Olhe! Seu filho”. Era muito gentil de Sua parte dizer “Mulher” e não “Mãe”. A palavra “mãe” teria feito com que a espada penetrasse ainda mais fundo no coração de Maria; aquela espada afiada e dolorosa de que Simeão falara (Lucas 2:35). Aqui na cruz, exatamente como nas bodas em Caná foi muito gentil da parte de Jesus enfatizar, pelo uso da palavra mulher, que Maria não devia pensar nEle como meramente seu filho, pois, quanto mais ela O visse como filho, mais iria sofrer quando Ele sofresse. Maria devia começar a vê-lO como seu Senhor. Sim, mesmo assim ela ainda iria sofrer, mas esse sofrimento seria de uma natureza diferente. Ela iria saber que, embora Sua agonia fosse indescritivelmente terrível, essa agonia era, contudo, gloriosa por causa de seu propósito. Ela iria, então, concentrar-se em seu significado redentor. Assim sendo, não mãe, mas mulher. O sofrimento meramente emocional de Maria —como qualquer mãe sofreria por ver seu filho sendo crucificado —deve ser substituído por algo mais elevado e nobre, isto é, por adoração!

Ao dizer, “Mulher, eis aí seu filho”, Jesus estava entregando Maria aos cuidados de João que, como se mostrou (ver sobre 19:25), pode bem ter sido seu próprio sobrinho, o filho de sua irmã Salomé. Parece que João tinha uma acomodação em Jerusalém , embora sua casa de fato fosse na Galiléia. Pode-se perguntar, “Mas, por que Maria não foi entregue aos cuidados de seus outros filhos?” A resposta é: provavelmente porque eles ainda não O tivessem recebido pela fé viva (ver sobre Jo 7:5). E, além disso, quem poderia cuidar melhor de Maria do que o discípulo a quem Jesus amava?

Para o discípulo, Jesus disse, “Olhe! Sua mãe!” João entendeu imediatamente, e daquela hora em diante a levou para sua própria casa.

É verdade que aqui está implícita uma lição sobre a responsabilidade dos filhos (pense em Jesus) para com seus pais (pense em Maria). Mas certamente essa não é a lição principal. O sofrimento de Jesus ao ver Maria sofrer, e especialmente Seu maravilhoso amor —os cuidados do Salvador pelos Seus, mais do que os cuidados de um filho para com Sua mãe — estas são as coisas nas quais se deve pôr ênfase.

"Quem poderá contar o Grande Amor do Salvador " ???

AO HOMEM É DADO MORRER APENAS UMA VEZ, SEGUE-SE DEPOIS O JUÍZO (Hb 9:27) !!!


A palavra reencarnação significa tornar a encarnar, isto é, tornar a possuir corpo, um outro corpo que nada tem a ver com o atual. Quem acredita na reencarnação ensina que o homem para ser salvo, tem que nascer tantas vezes quantas as necessárias para se purificar afim de alcançar a salvação.

Alguns grupos religiosos ou espiritualistas chegam a afirmar que se algum humano foi muito mau ou perverso poderá reencarnar para receber o castigo pelo seu mau carácter, ou, para alguns, até, reencarnar num sapo, numa rã… numa classe de animal tão baixa ou feia na proporção do que foi na vida anterior. Digamos que é uma espécie de maldição.

Para os que adeptos desta ideia, os animais têm alma. Esta forma de reencarnação é conotada, por certos grupos, como Karma.

O que é o Karma?

É uma lei do Hinduísmo que defende que qualquer ato, por mais insignificante que seja, voltará ao individuo com igual impacto. Bom será devolvido com bom; mau com mau. Visto os Hindus acreditarem na reencarnação, o karma não conhece limites de vida/morte. Se o bem e o mal caem sobre si, se as pessoas se comportam de determinado modo consigo, isso deve-se ao que fez nesta ou numa vida passada. Sendo que deve aceitar o seu sofrimento, não havendo aqui lugar para a misericórdia, nem para a libertação.

A teoria da reencarnação é partilhada pelos espíritas, hindus, budistas e por quase todas as religiões e/ou filosofias orientais. Atualmente, também pela Nova Era.

Os denominados “espíritas-cristãos” procuram fundamentar a reencarnação na Bíblia usando um texto com respeito a João Batista que diz que ele viria anunciar o Senhor Jesus “no espírito e virtude de Elias.” - S. Lucas 1:17

Acreditam que João Batista era a reencarnação do profeta Elias. Vejamos o que, de fato, a Bíblia nos diz a respeito:

Hebreus 9:27:” … aos homens está ordenado a morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.”

Segundo este texto bíblico, o homem só tem uma morte isto é, uma só vida terrestre, não várias, e, depois da sua morte vem o juízo e não a reencarnação, que, de acordo com a doutrina espírita, lhe permita, purificar dos pecados.

S. Lucas 16:19-31: Fala-nos de um homem que morreu perdido o qual foi de imediato parar ao lugar de tormentos (inferno), sem qualquer possibilidade de voltar a viver para resolver o seu grave e eterno problema.

II Samuel 12:14-23: Relata-nos a história de uma criança, filha de David, rei de Israel, que ficou gravemente doente e acabou por falecer. Enquanto doente, ainda viva, o rei orou e jejuou em seu favor. Depois que faleceu, o rei voltou à sua vida normal, dizendo “agora que a criança é morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará a mim.” (v. 23). Se houvesse reencarnação David diria palavras diferentes, talvez, “vou esperar que ela reapareça noutra pessoa”…

Jó 19:25-27: Jó foi um homem que ficou gravemente doente, chegando ao ponto de pensar que ia morrer. Mas era um homem que tinha uma certeza:

1 - o Seu Redentor - referência a Cristo – iria Se levantar da terra (ressuscitar)
2 - por tal fato, ele também haveria de ressuscitar;
3 - dizendo que O veria na sua própria carne (no seu próprio corpo, ressuscitado) e pelos seus próprios olhos e não pelos olhos de outro, em algum outro corpo isto é, reencarnado.

Será que Jesus reencarnou?

Esta é outra ideia propalada pelos espíritas – “Jesus reencarnou”. Não é na Bíblia, com toda a certeza, que se encontra tal ideia. Jesus não reencarnou. Ele ressuscitou! Ele readquiriu o Seu corpo. A sepultura ficou vazia (Mateus 28:5-6; Lucas 24:2-3; João 20:3-9).
Ele reapareceu adulto, com um corpo material (Lucas 24:36-43) e o mesmo corpo, com as marcas dos cravos e da lança (João 20:24-28). Porém, Glorificado (Filipenses 3:20-21), Imortal e Incorruptível, com características especiais como, por exemplo, velocidade de deslocação (Lucas 24:15 e 31) e possibilidade de “traspassar” a matéria (João 20:19 e 26).

Jesus não ressurgiu através de um outro nascimento físico, nascido de mulher. Ele nasceu uma única vez e morreu uma única vez, ressuscitou, caminhou entre os homens, depois de ressuscitar, “com muitas e infalíveis provas” (I Coríntios 15:3-7; Atos 1:3), e ao fim de quarenta dias ascendeu ao céu (Lucas 24:50-51) onde Se assentou à direita de Deus para interceder pelos Seus discípulos (Romanos 8:24). Depois de subir ao céu foi visto (Atos 7:55-56; I Coríntios 15:8).
Irá voltar descendo em Poder e Grande Glória, no mesmo corpo com que subiu (Mateus 24:29-30; Atos 1:11; Apocalipse 1:7), isto é, não vai reencarnar!

Quando Ele encarnou no ventre da virgem Maria por ação do Espírito Santo – encarnou, não reencarnou. Ele era preexistente – já existia no céu, antes da criação do mundo e da humanidade, junto do Pai, como Deus (João 1:1; 17:5), e não como espírito de um qualquer falecido.

A ressurreição, sim, é doutrina bíblica para todo o falecido, em que o corpo, entretanto descido à sepultura ou algures no pó da terra, será revivificado e levantado e será junto à respectiva alma que já o habitava enquanto vivente à face da terra, para todo o sempre. Isto acontecerá no futuro, sendo que os salvos ressuscitarão para a Vida Eterna e os perdidos para a condenação eterna. - Daniel 12:2; João 5:28-29

Isaías 38:9-11: Este texto fala-nos de um rei de Judá, de nome Ezequias, que adoeceu com uma doença mortal. Contando com a morte, o rei disse que, morrendo, deixaria de ter comunhão com Deus e jamais veria o homem, sobre a face da terra.
Até aqui, concluímos que o homem só tem uma oportunidade de vida, na medida em que, morrendo, nunca mais volta a estar entre os que habitam a terra.

E quanto à questão de João Batista ser a reencarnação de Elias?

É uma falácia espírita, que não tem em conta a totalidade do contexto Bíblico, nem o que as escritura dizem a este respeito. Mas vejamos então mais algumas passagens bíblicas que nos esclarecerão no que concerne a este assunto:

1 - Certa vez perguntaram a João Batista se era Elias e ele respondeu que não. João 1:21
2 - Elias não morreu. Foi arrebatado ao céu sem passar pela morte. - II Reis 2:11, pelo que nunca poderia ter reencarnado, uma vez que, segundo o espiritismo, a reencarnação é para os mortos.
3 - Depois de João Batista ter morrido, Jesus, com três dos seus apóstolos, subiu a um monte onde ali se transfigurou, revelando a Sua Glória e Majestade. Nessa manifestação apareceram junto Dele dois homens do passado, sendo um deles Elias. (Mateus 17:1-4). Na altura deste acontecimento João Batista já tinha morrido às mãos de Herodes (Mateus 14:6-12). Se João Batista fosse a reencarnação de Elias, o óbvio é que quem deveria aparecer deveria ser o primeiro e não o segundo. Portanto, João Batista não era a reencarnação de Elias!

Quando o anjo Gabriel anunciou aos pais de João Batista que este iria adiante de Jesus no espírito e virtude de Elias, significa que ele teria uma tarefa e uma postura semelhante àquele profeta. Neste caso, a palavra espírito não tem a ver com o espírito da pessoa mas sim com o Espírito proveniente de Deus, o qual concede virtude (poder e graça) para o exercício da tarefa que Ele determina.

Relativamente à necessidade e à forma de purificação dos nossos pecados, isso é possível só pelo sangue que Jesus verteu na cruz (Apocalipse 1:5; I João 1:7; Hebreus 9:14). Essa purificação alcança-se enquanto em vida, requerendo do homem arrependimento, fé e confissão a Jesus Cristo. - Atos 3:19; I João 1:8-9; Apocalipse 7:14.

Novo Nascimento e Reencarnação:

Jesus diz que para se entrar no Reino de Deus é necessário nascer de novo (João 3:3). Os espíritas usam esse texto para pregar a sua doutrina da reencarnação. Mas esse texto nada tem a ver com o nascer fisicamente e, muito menos, com reencarnação. O contexto explica o que Jesus queria dizer, reforçado com outras passagens bíblicas. Jesus estava a referir-Se a um nascimento espiritual.

Certa vez, Jesus estava numa entrevista com um dos teólogos da religião judaica, de nome Nicodemos que O procurara. E Jesus disse-lhe que ele precisava de nascer de novo para participar do Reino de Deus. Nicodemos questionou-O se isso significava tornar a entrar no ventre materno? - João3:4

Poderemos reformular a questão de Nicodemos, em termos espíritas: “Tenho que reencarnar?”. Jesus respondeu-lhe dizendo que o novo nascimento não é carnal (físico, material), mas espiritual (v. 6). É um nascimento operado pela “água”, uma referência à Palavra de Deus (Efésios 5:25-26) e pelo Espírito de Deus.

O Espírito Santo, usando a Palavra de Deus, a Escritura divinamente inspirada (II Timóteo 3:16-17), convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (João 16:7-8) e da necessidade de aceitar pela fé, Jesus Cristo como Único e Suficiente Salvador. - Atos 4:10-12.
E o homem ao fazer isso será salvo e convertido numa nova criatura (II Coríntios 5:17; I Pedro 1:3 e 23; I João 5:18).
Aquele que nasce do Espírito não vive mais segundo a carne, mas segundo Espírito, i.e., vivendo sob a ação e a orientação do Espírito Santo. (v. 8; Rm. 8:1-4).

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

JESUS PURIFICA O TEMPLO !!!


O comércio em Jerusalém era abusivo e fraudulento, razão pela qual foi severamente condenado por JESUS. Esta forma infame de comércio, infelizmente, é constatada em alguns ministérios e igrejas na atualidade.
Azorrague pode ser sinônimo de açoite, espécie de chicote, ou látego, usado para a aplicação de flagelo em condenados. Na Roma antiga ele era também um instrumento de tortura comum, usado pelos soldados, para supliciar os condenados. Ele era composto por oito tiras de couro que, em cada ponta, possuía um instrumento pérfuro-cortante, ou um pedaço de osso de carneiro. Tinha seu uso aplicado como pena subsidiária, em alguns casos, onde o condenado à morte deveria ser antes objeto do castigo público.
Este instrumento aparece nas mãos de JESUS conforme conta o Evangelho de João onde JESUS trança um azorrague para com ele expulsar os cambistas do Templo. É interessante o que diz o texto bíblico: "Então Ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo" (Jo 2.15).
O texto chama atenção para o fato de que o próprio JESUS fez para Si um azorrague. Percebe-se que JESUS primeiro toma consciência do que estava ocorrendo no Templo, e então Ele dedicou um tempo trançando um açoite antes de expulsar aqueles homens que inflacionavam a Fé. Não se sabe exatamente o que passava pela mente de JESUS naquele momento, mas creio que enquanto Ele trançava Seu azorrague, provavelmente Ele meditava em tudo aquilo que Seus olhos viram acontecendo no Templo, e interiormente Se indignava com aquela situação.
Particularmente creio que foi assim com JESUS, pois atualmente também constatamos comportamentos absurdos entre o povo de DEUS, e por isso vou entrelaçando essas palavras e frases tal como as tiras de um azorrague, enquanto medito na realidade que meus olhos vêem e interiormente também me revolto contra o atual comércio da fé.
O motivo pelo qual JESUS expulsou tais comerciantes do Templo, foi porque eles inflacionavam a fé, uma vez que se aproveitando da necessidade que os judeus tinham de oferecer sacrifícios, eles formavam um sistema de monopólio e colocavam altos valores nos produtos, causando assim opressão, empobrecimento de muitos, e exclusão, pois desta forma os pobres não poderiam ofertar a DEUS.
Com isso também se observa que milênios antes da implantação da sociedade capitalista no mundo ocidental, este espírito ganancioso, o qual visa o lucro pela exploração do homem, este espírito capitalista sempre esteve presente no mundo.
Entretanto sabe-se que pela Lei de Moisés era permitido aos judeus comprar e vender na área do Templo, porque nem sempre o animal para o sacrifício chegaria em boas condições para ser oferecido no altar (Dt 14.24-26).
Por isso o que foi confrontado por JESUS, não foi o comércio em si, mas os cambistas ou mercadores que inflacionavam o preço dos produtos a serviço da fé. Por exemplo, se um estrangeiro ou judeu, no norte do país, vendia localmente suas ovelhas e o cereal, pois o caminho era demasiadamente longo, e esperava comprar os mesmos produtos para ofertá-los pelo mesmo preço em Jerusalém, nota-se que perante o mercado do Templo de Jerusalém ele não podia oferecer o que a DEUS pertencia, pois os cambistas aumentavam demasiadamente o preço dos produtos; E o resultado imediato disso era a exclusão, pois se esta pessoa não tivesse condições de arcar com a diferença, ela então ficaria de fora e não poderia adorar a DEUS como era costume naquela época. E JESUS percebendo este comércio injusto, se indignou, pois os que estavam ali negociando haviam perdido o respeito à fé, e queriam apenas enriquecer.
É fato que muitos cristãos atualmente usam esse texto para impedir que quaisquer produtos sejam vendidos em suas igrejas locais, mas não é disso que trata o texto. Hoje a situação dos vendilhões ou cambistas da fé é mais grave, pois hoje eles vendem ministérios e serviços espirituais.
Em 1517, assim como vários precursores chamados pré-reformadores, sabe-se que Martinho Lutero na Alemanha se revoltou contra a Igreja do ocidente, pois além da venda de falsas relíquias espirituais, estavam vendendo também o perdão e a salvação eterna. E o resultado de sua revolta, a história demonstra que foi o nascimento da chamada Igreja Protestante, da qual hoje faço parte.
Já faz alguns anos que foi publicado na revista Eclésia, que uma pregadora chegou a manter dois escritórios, um no RJ e outro em SP, para agendar seus compromissos, e a cifra dos produtos que vendia era enorme. E também outro pregador famoso que teria afirmado que nem completara trinta anos de idade e estava rico, para o resto da vida. Sua agenda estava lotada e ele havia montado uma equipe de assessores e uma mídia cristã para promovê-lo.
Até mesmo a chamada “cobertura espiritual” tornou-se um produto vendável neste mercado da Fé.
Muitos sabem que existem tais problemas na Igreja, mas quase ninguém assume que estes problemas, muitas vezes estão presentes na própria igreja local.
Também freqüentemente observamos alguns ministérios evangélicos se gabando de sua agenda cheia, como se ela fosse sinal da aprovação divina. Porém vemos aí também um grande engano, pois a agenda ministerial cheia que ostentam como crescimento, sucesso e bons frutos, agora sabem que estes são frutos de cera, e que não são sinceros (sem-cera), porque são frutos artificialmente fabricados por assessores-agenciador-intermediários, com o objetivo de promover a venda de dons e serviços espirituais e geração de riquezas.
Observe que o problema abordado aqui, também não é o comércio em si, mas a prática comercial injusta, a qual existe para exploração do povo e de pequenas denominações independentes, os quais possuem pouca chance de oferecer resistência, e acabam se vendo muitas vezes, obrigados a ceder perante este sistema excludente.
O leitor pode discordar da opinião deste artigo, contudo este comércio é injusto, opressor, excludente e desumanizador, pois pessoas comuns desprovidas de capital, tal como grande parte dos brasileiros (eu me incluo neste grupo), elas dificilmente encontrarão espaço para exercerem o ministério que DEUS lhes deu.
Possivelmente você que está lendo este artigo agora, conhece bem esta situação, pois você sabe que foi chamada por DEUS, mas não sabe por que não encontra espaço para exercê-lo na Igreja. Você pensa que as coisas são assim porque esta é a vontade de DEUS, e que numa hora certa, tal como num passe de mágica, tudo se resolverá, entretanto quero que saiba que este sistema jamais foi da vontade de DEUS, e a prova disso é a indignação pessoal de JESUS frente a ele em seu tempo.
É necessário preparar o azorrague, a fim de acabar com esta rede mafiosa, que estabeleceram na igreja, que somente permite passagem de quem tem condições de pagar-lhes o pedágio. Portanto cabe neste sentido ao leitor, o qual se identifica com essa mensagem, que se dedique a um trabalho de conscientização de pastores e líderes da Igreja em geral, a fim de que eles evitem convidar ministérios que recorrem ao sistema de agenciamento e venda de serviços espirituais, e passem então a oferecer oportunidades legítimas e justas àqueles que possuam o verdadeiro chamado de DEUS, para que estas pessoas possam oferecer a DEUS o que Ele merece.
Abaixo os vendilhões nos Templos !!!

POR QUE VOCÊ SERVE AO SENHOR ?


O homem de Deus e o rei !!!!

(IRe 13:1-10) Em meio a esse tumultuo e crise religiosa, Deus manda um homem de Judá a Betel, um dos centros religiosos de Israel, falar diretamente com o rei. O homem fez uma viagem de, no mínimo, 100km (levando em conta a distância entre Jerusalém e Betel) e ousou clamar contra o altar idólatra em frente ao rei (I Re 12:26-33). Ele profetizou que nasceria um homem chamado Josias da casa de Davi que acabaria com os altares e seus sacerdotes e, como sinal, que o altar se fenderia naquele mesmo dia. O rei, enfurecido com aquele profeta que, além de clamar contra ele ainda era de Judá, estendeu sua mão contra o profeta e ordenou sua prisão. Naquele momento seu braço se endurece a ponto de não conseguir recolhe-lo e o altar se fende, derramando toda a cinza dos sacrifícios lá oferecidos. Jeroboão, amendrotado implora ao profeta para que orasse a seu Deus pedindo pelo rei. O profeta ora ao Senhor e Jeroboão tem seu braço restabelecido.

Frente a tamanha demonstração de poder divino, o rei oferece ao profeta sua casa para repouso e recompensas. O profeta, seguindo ordem divina de de não aceitar nem comida em Betel e, tão pouco, voltar pelo mesmo caminho por onde foi a Betel, nega receber qualquer recompensa ou oferta de Jeroboão; o Senhor havia ordenado não aceitar, então ele não aceitaria. Ainda que o rei oferecesse metade de sua casa, o profeta não aceitaria. O homem de Deus se retirou e não voltou pelo caminho por onde fora a Betel.

Lições que permanecem vivas:

Três lições básicas, voltadas especialmente a quem pretende atuar servindo a Deus, podem ser retiradas somente desse pequeno trecho:

1)Deus não abandona a quem O serve - é interessante observar que o Senhor não abandona àquele que levanta para O servir. Seria como um pai abandonar a um filho obediente. O Senhor não impediu que o homem de Deus passasse por uma situação difícil, mas fora para que Ele mostrasse o quão poderoso era. O Senhor livrou ao profeta e livra a nós também. Ainda que servindo a Deus, passemos por situações que muitas vezes nos fazem indagar: “teria nos abandonado o Senhor?” Mas não. Ele não é injusto. Se você O serve com desprendimento e coragem, em algum momento a mão daqueles que apontam contra ti endurecerão e o Senhor o fará luz para eles. Sirva a Deus sem medo. Ele é fiel não simplesmente a nós, porque não merecemos, mas à Sua Palavra, que nos diz que Ele não nos deixará sós.

2)O homem de Deus não aceita ofertas do mundo - parece um jargão muito simples essa expressão “ofertas do mundo”, mas não é. E nesse caso do profeta demonstra que é algo muito além; Deus manda não aceitar nada, nem pão, nem sequer água pelo seu ato em Betel. Qualquer coisa que viesse de Betel seria imundo, qualquer coisa que fosse para recompensar o episódio naquele lugar seria contra a ordem do Senhor. E hoje nós vemos o total contrário dessa máxima; existem inúmeras pessoas atuando no Evangelho apenas para obter algo em troca. Seja dinheiro, seja posição social ou simplesmente um cargo de “apóstolo” ou “bispo”, todos querem algo em troca de servir a Deus. Não! A obra de Deus, digo, a verdadeira obra de Deus, tem de ser feita com desprendimento de ganhos! Não aceite facilidades, não aceite pagamentos… o profeta de I Reis 13 com certeza já trazia o seu pão e sua água de Judá para não precisar aceitar os pães oferecidos em Betel. Tenhamos também garantido o nosso pão, ganho com o suor de nosso rosto, para não precisar do pão que a igreja oferece em troca de nossas obras. Assim, dessa forma, surgirão cada vez menos interesseiros na obra de Deus.

3)Sejamos anônimos numa obra que só deve engrandecer a Deus - “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:30) João, nessas simples palavras, descreve o que é servir ao Senhor. Mas hoje em dia o que se vê dos “homens de Deus” é completamente diferente; eles querem crescer, aparecer no máximo possível de canais, fazendo da TV, que seria uma arma rica de evangelismo, um palco de egos e desserviço ao cristianismo. O púlpito virou palco de espetáculos porque é o nome do pregador/ pastor/ apóstolo/ bispo que tem de ter destaque. “Prefiro diminuir e que Ele cresça”. O que acontece conosco? Por que essa necessidade de aparecer e ter seus nomes escritos em faixas de convenções? Simplesmente servir ao Senhor não basta? O homem de Deus que profetizou contra Jeroboão mal teve seu nome escrito na Bíblia, mas a sua obra está lá gravada, engrandecendo ao Senhor. Hora de desaprender esse evangelho egocêntrico e reconstruir o Evangelho em nós mesmos. Um Evangelho que traz um cristianismo verdadeiro de altruísmo, desprendimento, misericórdia e perdão.

Sejamos obreiros anônimos na obra do Senhor, mas que o fruto de nossas mãos rendam para a honra e glória dEle!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

UMA DALILA NA IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA !!!



A igreja evangélica no Brasil é apaixonada por uma Dalila que a enfraquece e rouba sua força e a entrega diariamente aos filisteus.

“Mas tu, ó filho do homem, ouve o que Eu te digo, não sejas rebelde como a casa rebelde; abre a tua boca e come o que Eu te dou”.
Ezequiel 2:8

1) Como um pastor pode dar apoio público a um governo insanamente corrupto e continuar pregando e verberando contra o pecado dos irmãozinhos que ousam infringir algumas regras de sua denominação?
2) Como que uma igreja pode basear seu ministério numa agressiva modalidade de pedidos de ofertas, que constrangem o próprio criador do cristianismo, no caso, Cristo.
3) Como que práticas espíritas podem se imiscuir na igreja e engolfar multidões de crentes em práticas místicas e feiticeiras?
4) Como pode haver tanta aceitação de velhas heresias idolátricas que agora adotaram algumas formas externas da religião e passaram a se chamar “movimento carismático”?

Só há uma resposta: a igreja evangélica no Brasil, porque todos esses fatos estão acontecendo hoje no Brasil, é apaixonada por uma Dalila que a enfraquece e rouba sua força e a entrega diariamente aos filisteus (obreiros fraudulentos). Essa Dalila chama-se EMOÇÃO – ou seja, o que eu sinto é mais importante do que percebo e mais, o que sinto é mais importante do que aquilo que a Bíblia diz.
Pouco se lê a Bíblia, pouco se busca ao Senhor na Sua Palavra e o conhecimento que a maioria dos crentes têm sobre as Escrituras é apenas superficial, porém se eu for à igreja e me SENTIR bem, isso é o que importa.
Retiros e mais retiros são feitos com a nata da liderança evangélica apresentando-se como feita de obreiros exemplares e bem sucedidos. Mas vamos falar a verdade por um momento. A maioria desses eventos têm como finalidade ganhar dinheiro, ou seja, têm caráter caça-níqueis e mais, glória a Deus, poderiam ser plenamente substituídos por duas horas de joelhos no próprio quarto em oração. Com isso, quero dizer que muitos desses pastores super ocupados não têm vida de oração, não conhecem Deus profundamente e, na verdade, estão se aproveitando da histórica falta de cultura do povo brasileiro que é averso à leitura.
É preciso voltar a Jesus, meu povo. Como um Oséias, posso clamar: “Buscai ao Senhor e vivei”.
Como O Salmista, posso afirmar: “Tua palavra é a lâmpada”.
Como Jesus, posso revelar: “Errais por não conhecerdes as Escrituras”.
O povo que se distancia da Palavra aproxima-se da dependência vergonhosa de sacerdotes hipócritas e interesseiros.
Dalila diz para Sansão (Igreja) ainda hoje: “Você pode viver de orações, revelações, êxtases, experiências. A verdade é o que você sente e como você se sente”.
E Sansão, enfraquecido, não percebe que sua força já se foi, e que nada mais é como dantes. O primeiro amor morreu.
Os filisteus divertem-se com uma igreja que dá espetáculos de indecência e desorientação, os escândalos que povoam diariamente a mídia.
Solução? Existe. Buscar ao Senhor sem cessar. Buscá-Lo em Sua Glória, como a Bíblia O revela. Clamar: “Dá-nos força mais uma vez, Senhor”. Força que vem do estudo sério e sincero da Tua Palavra. “Morramos nós (para o mundo) e os filisteus (convertendo-se a Cristo)”.
Deixar Dalila é duro porque ela é fascinante, mas é a diferença entre a vida e a morte espiritual.




Autor: Pastor Jeferson Turbay Braga
Fonte: ICRVB.com

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

CARNAVAL :VONTADE DA CARNE !!!




Carne, no sentido natural da palavra, significa "tecido muscular do homem e dos animais"; mas eu quero falar da carne na visão espiritual. Ela significa vontade para o pecado, e a tentação ao Espírito Santo com as coisas que o mundo oferece para quebrar a retidão do crente em Jesus, pois o Espírito sempre está pronto para a batalha contra a tentação, mas a carne é fraca (Mt 26:41). É aí que se vigia, ora e intercede contra o espírito maligno que rege a carne, e é também onde devemos entrar em Guerra Espiritual, não contra o nosso irmão, mas contra esse mal que está quebrando a homogeneidade do crente com o Senhor (Ef 6:12). Para nos mantermos presos à carne, é preciso que se tenha nascido da carne e do pecado, permanecido no pecado e sempre na carne (Jo 3:6), mas essa vontade carnal não rege a vida daquele que confessa o Nosso Senhor. Por essa confissão e a sua lavagem pelo Sangue do Cordeiro, você quebra a homogênea comunhão da carne com a vontade do mundo e passa então a ficar sempre em linha com a vontade de Jesus e do Espírito Santo sobre a sua vida em todo o tempo.
Falar da carne (tentação) agora é falar da tentação multiplicada do Carnaval, onde podemos observar sobremaneira a clara e concreta ação dos espíritos malignos regendo a carne. Vemos também claramente sua fraqueza, sendo sacrificada pelo maligno.
Vendo isso, a Igreja do Senhor não pode cruzar os braços, pois nesses quatro dias de aparente domínio do diabo sobre o homem, cegando-o de forma generalizada, é quando nós, como os "Soldados de Jesus", devemos então estar em Guerra Espiritual, em intercessão contra os espíritos malignos que regem o carnaval e em favor daqueles pecadores que estão ali fazendo suas vontades, pois devemos aproveitar a oportunidade para converter almas (através de nossas orações) escravizadas em almas livres no Nosso Senhor Jesus Cristo (I Co 5:5).
O Nosso Senhor nos vê, nos protege, nos fortifica e nos garante a vitória em todos os lugares e em todo tempo. Por isso podemos agir em oração, em intercessão, pois estamos a serviço do Rei em todo lugar e todo tempo.
O Carnaval é dito como "Paixão do Brasil". De tal jargão nós não tomamos posse para o nosso País, pois o nosso AMOR é por Jesus e pelo Espírito Santo de Deus. O Carnaval é dito como "Festa da Alegria": tão pobre é esse jargão, porque essa alegria é passageira, pois estabelecem apenas alguns dias para a festa do diabo, quanto que nós somos regozijados no nosso Senhor Jesus o ano inteiro, o verdadeiro regozijo, e a liberdade é o Senhor que nos dá e também alivia o peso da nossa cruz, enquanto que aqueles que fazem a vontade da carne têm uma falsa liberdade e aumentam o peso das suas cruzes carregando fantasias nas costas e na alma, haja visto que nós não precisamos nos transfigurar, nos vestir de bicho, transviar com roupas ou nos mascarar para curtirmos a alegria do Senhor.
A adoração a demônios no Carnaval é explícita e perigosa. É onde o diabo está recrutando adeptos para serem seus escravos durante o ano todo; até mesmo aquela "cinzinha" da quarta-feira não os deixa livres, [e a liberdade não ocorre] a não ser pelo arrependimento e o reconhecimento de Jesus como o seu Libertador.
A adoração ao Rei da glória nos liberta para cumprirmos a vontade do Espírito Santo e não a lei do pecado (Rm 7:25), porque, se andarmos segundo a lei natural da carne, fazemos a vontade dela; mas, se repudiamos tal lei, faremos sim a vontade do Espírito Santo de Deus.
O verdadeiro crente no Senhor Jesus não assiste à festa da carne pela TV, porque entende que essa maldição pode, através da tela da sua TV, adentrar no seu lar. Porque vós, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Digo, porém: Andei pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne (Gl 5:13,16).
A palavra de Deus nos chama para vencermos a concupiscência (desejo exagerado de prazeres da carne). O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos, e restauração dá vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos. (Lc 4:18).

Obs.: Após esses dias de carnaval não são poucos os nomes nas listas de mortos; muitos são presos; jovens são engravidadas; famílias são separadas....etc. Como podemos ver é um período de trevas !!! A Igreja precisa estar pronta para socorrer os desterrados do carnaval.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

NÃO RECONSTRUA O QUE DEUS DESTRUIU !!!




A Muralha de Jericó !

Israel andou com Deus, atravessando o deserto. Chegando à terra prometida, encontrou a muralha de Jericó. Aquele seria um teste importante para o novo líder Josué.

A muralha era tão larga que havia casas sobre ela, como a de Raabe, a meretriz. O que fazer diante de tão grande obstáculo? Os israelitas poderiam orar e ficar esperando que o muro caísse, mas não seria tão simples assim. A oração é importante, mas não é tudo. Deus poderia fazer todas as coisas sozinho, mas Ele quer a nossa participação. A Palavra de Deus nos conduz à ação, ainda que não seja exatamente o que gostaríamos de fazer. O Senhor mandou que o povo marchasse em volta da cidade durante sete dias e que os sacerdotes tocassem as trombetas (Js.6). Foi uma ordem muito estranha. Entretanto, mesmo sem entender, era importante obedecer.

Nos primeiros dias em que o povo rodeou a cidade, nada aconteceu. Quando o tempo passa e não vemos os resultados almejados, somos atacados pelo desânimo e pela dúvida. Nossa mente começa a imaginar coisas negativas. A cada dia ia tornando-se mais difícil levantar de madrugada para mais uma caminhada.

Nossas vidas podem se encontrar nesse estado algumas vezes. Levantamos de manhã todos os dias e, em muitos deles, não conseguimos atingir nossos objetivos. Porém, não vamos desistir. Precisamos perseverar até o fim, obedecendo ao Senhor, sabendo que ele está conosco.

Enquanto o tempo testava a fé de Israel, é provável que os inimigos, dentro da cidade, se sentissem melhor, e até zombassem do povo de Deus. "Lá vem aquele povo barulhento outra vez". Caminhavam, tocavam trombeta, e nada acontecia.
Em momentos assim, quando os resultados não aparecem, a liderança é questionada. É possível que alguns israelitas já estivessem duvidando da capacidade de Josué e da eficácia dos seus métodos. "Moisés é que era líder de verdade", poderiam dizer.

Precisamos crer, obedecer, esperar e calar.

A cada dia, o povo tinha um novo encontro com a muralha, e ela continuava lá, firme, inabalável. Naqueles dias, crescia no coração de cada israelita a convicção de que nada poderiam fazer por si mesmos. Sua dependência de Deus ficava evidente.
Aquela caminhada diária era o teste da fé, da obediência e da perseverança.

No sétimo dia, o povo rodeou a cidade sete vezes. Na última volta, as trombetas tocaram, o povo gritou, conforme Deus havia mandado, e as muralhas vieram ao chão. Os israelitas invadiram a cidade e a destruíram completamente, poupando apenas Raabe e os que com ela estavam.

Apresentemos ao Senhor as muralhas que estão diante de nós, interrompendo nossa jornada.
Ele haverá de nos ajudar a vencê-las, em nome de Jesus. Se temos andado com o Senhor e as muralhas ainda não caíram, não podemos desanimar. É tempo de prosseguir.

A vitória chegou e o líder Josué foi exaltado aos olhos do povo, não por seu próprio poder, mas ficou notório que ele, de fato, servia ao Verdadeiro Deus (Js.6.27). Os líderes sempre precisam enfrentar grandes desafios, pois essas importantes vitórias comprovarão a autenticidade de suas vocações. Portanto, um grande problema pode ser uma grande oportunidade. Foi o que Golias representou na história de Davi.

O relato sobre a destruição de Jericó termina com uma maldição. Está escrito que maldito seria aquele que reconstruísse aquela cidade. Perderia o filho primogênito ao lançar seus fundamentos, e o mais novo quando colocasse suas portas (Js.6.26).

Lendo o Novo Testamento, encontramos relatos que citam Jericó. Portanto, lá estava ela novamente. Como pode ter ressurgido?

A história de Israel nos traz a explicação. No tempo do rei Acabe, surgiu um homem chamado Hiel, de Betel, que tomou a iniciativa de construir Jericó, atraindo sobre si a maldição profetizada. Construiu a cidade e perdeu dois filhos: Abirão e Segube (I Rs. 16.34).

Ele desconhecia a profecia ou quis desafiar o Senhor? Não sabemos. O certo é que não podemos ignorar a Palavra de Deus que está na Bíblia. Não podemos deixar de crer nela, nem menosprezar os males acerca dos quais ela nos adverte.

Com isso, aprendemos ainda uma importante lição:não devemos reconstruir aquilo que Deus. Se Ele já nos libertou de um pecado, de um relacionamento ilícito, de um vício, não podemos voltar àquele lugar para reatar os laços da iniqüidade. As conseqüências podem ser drásticas.

Hiel entrou para a história como o reconstrutor de Jericó, mas perdeu seus filhos. De que adianta sermos conhecidos como reedificadores de uma cidade, se perdermos nossos filhos? De que adiantam grandes realizações materiais, profissionais, culturais, políticas, ou até ministeriais, se fracassarmos na edificação do nosso lar? Se formos infiéis ao Senhor, traremos conseqüências ruins para a nossa descendência.

Sejamos como Josué e não como Hiel. Sejamos conquistadores do que Deus prometeu, mas não desejemos aquilo que Ele proibiu.

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

REALMENTE DESCIA UM ANJO NO TANQUE DE BETESDA ? !!!


Realmente descia um anjo no tanque de Betesda?

Prof. João Flávio Martinez


O Tanque de Betesda, que em hebraico significa “casa de misericórdia”, era localizado, segundo Flávio Josefo, em Jerusalém, ao norte do Templo, próximo ao mercado das ovelhas. Em escavações nesta região, no ano de 1888, o professor e arqueólogo, Dr. Conrad Schick, achou um grande tanque com cinco pavilhões (degraus), que levavam a uma parte mais baixa, onde havia água. Em uma de suas paredes havia a pintura de um anjo no ato de movimentar as águas! Segundo o credo e tradição judaica, de tempo em tempo, um anjo descia naquele tanque e movimentava as águas, o primeiro que entrasse no tanque após o movimento, era curado de qualquer enfermidade! Assim se arregimentavam grandes quantidades de pessoas, esperando receber algo através de um ato místico.

O fato relevante aqui é entendermos que o contexto nos mostra dois tipos distintos de multidão que buscam alguma benção de Deus. A multidão do Tanque de Betesda (a turba que gosta de anjos), e a multidão que seguia a Jesus! Aquela multidão que rodeava o Tanque é símbolo das inúmeras pessoas que esperam receber algo de um ritualismo religioso ou místico! O Tanque de Betesda é símbolo do formalismo e misticismo religioso, onde jazem milhões e milhões de pessoas ao redor de um símbolo, aguardando que um dia aconteça alguma coisa que os tire desta situação! Este grupo é levado pela superstição e pelo ritualismo. Ao contrário destes, o grupo que segue a Jesus, é dinâmico, cheio de satisfação e alegria por ver as maravilhas de Deus através do Senhor! Jesus tem que ser o centro e nunca às suas criaturas.



É fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

RETIRAI-VOS DELA, POVO MEU !!!




Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos" (Apocalipse 18:4).

Retirem-se do torpor, igrejas mortas. Retirem-se do culto preocupado com cobiça e prosperidade. Retirem-se das congregações mornas e sociais que perderam a glória do Senhor. Retirem-se dos templos liberais, que fazem concessões, carregados de pecados. Retirem-se da igreja católica adoradora de Maria. Retirem-se de toda e qualquer igreja e grupo onde inexista o Espírito Santo, que não seja atingido pelo convencimento (da parte de Deus), onde inexista fome de santidade, onde Cristo não é exaltado. Retire-se, povo de Deus, das igrejas e comunidades legalistas que pregam a salvação pelas obras. "Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do Senhor: Ele lhe dará a Sua paga. A Babilônia era um copo de ouro na mão do Senhor, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso, enlouqueceram. Repentinamente, caiu Babilônia e ficou arruinada; lamentai por ela, tomai bálsamo para a sua ferida; porventura, sarará" (Jeremias 51:6-8).

Retire-se dos ensinos que encorajam cobiça por dinheiro, fama e sucesso. Retire-se de todas instituições religiosas centralizadas no homem - que estão duplamente mortas e arrancadas pela raíz. "Saí do meio dela, ó povo Meu, e salve cada um a sua vida do brasume da ira do Senhor" (Jeremias 51:45).

Retire-se e abandone os falsos profetas cujos olhos estão no ouro e na glória. Retire-se e abandone todo ministro ou evangelista que lhe deixa à vontade em Sião, e conforta os cristãos com falsa segurança. "Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor" (Isaías 52:11).

"Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou" (Apocalipse 18:5). Pecados de quem? São os pecados da igreja apóstata e morna, e os pecados vindos de uma nação cuja taça de iniqüidades está cheia.

Como ousamos acreditar que Deus não tem visto nossas incuráveis doenças? Os povos de Nínive e de Sodoma gritam pedindo justiça. Eles são nossos acusadores. Nínive se arrependeu diante de um (único) sermão - o nosso país rejeita uma avalanche de chamados e advertências do Evangelho. Sodoma não tinha Evangelho; não dispunha de exércitos de pregadores; nem havia ondas médias, curtas,internet etc - inundando o ar, avisando sobre o julgamento iminente. Tal como ocorreu com Sodoma, com Nínve, com Jerusalém e Judá, os nossos pecados se acumularam até o céu, e Deus enviou Seus juízos. Estes povos já se foram, e agora somos nós que estamos nas barras do Seu tribunal.

Quem vai acordar, cumprir o chamado do Senhor para sair e separar-se, e se purificar de todas as iniqüidades da igreja e da sociedade? Não faça como Israel fez, pensando que os dias do julgamento estivessem distantes. "Filho do homem, eis que os da casa de Israel dizem: A visão que tem este é para muitos dias, e ele profetiza de tempos que estão mui longe. Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Não será retardada nenhuma das Minhas Palavras; e a Palavra que Eu falei se cumprirá, diz o Senhor Deus" (Ezequiel 12:27,28).


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"A ALIANÇA FEITA POR CRISTO"


Aquela era a última ceia de Páscoa que Jesus celebraria com Seus discípulos antes da crucificação. Enquanto comiam, Jesus tomou um cálice, agradeceu e disse: “isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28). É incerto quanto os discípulos entenderam desse pronunciamento profético. Porém, seu significado se esclareceria pouco depois, ao testemunharem a morte sacrificial de Jesus na cruz e lembrarem as palavras que Ele dissera ao erguer o cálice. Foi através de Sua morte e do Seu sangue derramado que Jesus estabeleceu uma Nova Aliança que mudaria o rumo da história da humanidade, tanto para os judeus quanto para os gentios.

Um Superior Sacrifício pelo Pecado

Dia após dia, um sacerdote levita entrava no templo e oferecia sacrifícios de animais para a remissão de pecados, conforme determinava a Lei de Moisés. O sistema sacrificial da Lei era apenas uma sombra do que Jesus iria realizar no futuro, através de Sua morte na cruz. O Livro de Hebreus ilustra de duas maneiras a ineficácia dos sacrifícios levíticos para remover o pecado. Em primeiro lugar, se o sacrifício pelo pecado aperfeiçoasse quem o oferecia em adoração, não haveria necessidade de repeti-lo (Hb 10.2). Em segundo lugar, se os israelitas tivessem sido verdadeiramente purificados do pecado através de sacrifícios de animais, “não mais teriam consciência [senso] de pecados” (Hb 10.2). Mas o fato é que nenhum de seus sacrifícios podia torná-los perfeitos ou livrá-los da consciência do pecado (Hb 9.9). Por quê? “Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hb 10.4). O sangue de animais não tinha o poder de efetuar a redenção; a imolação ritual não podia purificar a carne, isto é, realizar a purificação cerimonial (Hb 9.13).

O sangue de animais não tinha o poder de efetuar a redenção; a imolação ritual não podia purificar a carne, isto é, realizar a purificação cerimonial (Hb 9.13).

Através de um nítido contraste, o Livro de Hebreus explica como Deus providenciou um sacrifício melhor para a redenção do homem. Deus Pai enviou Seu Filho Jesus para ser o sacrifício pelo pecado. Jesus tomou parte na obra da redenção e tornou-se o sacrifício da expiação, com profundo e total envolvimento, e não em resignação passiva. Obedecendo à vontade do Pai, Cristo entregou Seu corpo como uma oferta definitiva, permitindo que o pecado do homem fosse removido (Hb 10.5-10). A conclusão é óbvia: Deus revogou o primeiro sacrifício, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo sacrifício, que dependia da morte de Cristo.

Qual a diferença entre o sacerdócio de Cristo e o sacerdócio dos levitas?

Na Antiga Aliança, centenas de sacerdotes levitas ofereciam, continuamente, sacrifícios inefetivos que “nunca jamais podem remover [apagar completamente] pecados” (Hb 10.11); mas o sacrifício de Cristo removeu os pecados, de uma vez por todas. Os sacerdotes araônicos ofereciam sacrifícios pelo pecado, dia após dia; Cristo sacrificou-se uma só vez. Os sacerdotes araônicos sacrificavam animais; Cristo ofereceu a si mesmo. Os sacrifícios dos levitas apenas cobriam o pecado; o sacrifício de Cristo removeu o pecado. Os sacrifícios dos levitas cessaram; o sacrifício de Cristo tem eficácia eterna. Assim, Cristo está agora assentado “à destra de Deus” (Hb 10.12; cf. Hb 1.3; 8.1; 12.2), o que demonstra que Ele completou Sua obra, obedientemente, e foi exaltado a uma posição de poder e honra.

Cristo, o holocausto supremo e perpétuo, é o único sacrifício pelo pecado que existe atualmente. Os que rejeitam o sacrifício de Cristo têm sobre sua cabeça três acusações: (1) Eles desprezam a Cristo, calcando-O sob seus pés; (2) consideram o sangue de Cristo como profano (comum) e sem valor; e (3) insultam o Espírito Santo, que procurou atraí-los para Cristo (Hb 10.29). Os que rejeitam Seu holocausto redentor são considerados adversários. Na aliança mosaica, os adversários eram réus de juízo e morriam sem misericórdia. Conseqüentemente, as pessoas que rejeitam a Cristo aguardam o horrível juízo de Deus (Hb 10.30-31).

Por meio de Sua morte, Jesus inaugurou um “novo e vivo [vivificante] caminho” (Hb 10.20) para que a humanidade possa chegar à presença de Deus com “intrepidez [confiança]” (Hb 10.19). Portanto, o que possibilita a existência de uma Nova Aliança é o sacerdócio e o sacrifício superiores de Cristo.

Os sacrifícios dos levitas apenas cobriam o pecado; o sacrifício de Cristo
removeu o pecado.

Uma Aliança Superior Para os Santos

O Livro de Hebreus revela que Cristo é o “Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hb 8.6). Ela é mais excelente porque as promessas do pacto mosaico eram condicionais, terrenas, carnais e temporárias, enquanto as promessas do Novo Testamento são incondicionais, espirituais e eternas.

Quais as diferenças entre o Antigo Testamento e o pacto abraâmico?

Deus estabeleceu a aliança mosaica (Antigo Testamento) com a nação de Israel, no Monte Sinai. Esse pacto não foi o primeiro que Deus firmou com o homem, mas foi o primeiro que Ele fez com Israel como nação. A aliança mosaica foi escrita 430 anos depois da aliança abraâmica, e não alterou, não anulou, nem revogou as cláusulas da primeira aliança, a abraâmica (Gl 3.17-19), que era incondicional, irrevogável e eterna.

Muitas pessoas, hoje em dia, confundem a aliança mosaica com a abraâmica e afirmam que a Terra Prometida não pertence mais ao povo judeu porque a nação perdeu seu direito em razão do pecado. Entretanto, Deus garantiu a Israel a posse permanente da terra, não através da aliança mosaica, mas da aliança abraâmica (Gn 15.7-21; 17.6-8; 28.10-14).

As promessas do pacto mosaico eram condicionais. O pré-requisito era que Israel obedecesse aos mandamentos para que Deus cumprisse as promessas de bênçãos, estabelecidas no pacto (Êx 19.5). Mas Israel não cumpriu as cláusulas do pacto. A falha não estava na Lei, pois o mandamento era “santo, e justo e bom” (Rm 7.12), mas na natureza pecaminosa do homem, que se rebelou contra as condições estipuladas no pacto. Essa aliança tinha um poder limitado e não podia conceder vida espiritual nem justificar os pecadores (Hb 8.7-9).

Com quem Deus firmou a Nova Aliança?

A Escritura deixa claro que a Nova Aliança foi feita exclusivamente com Israel (os descendentes de Jacó, pelo sangue) – e não com a Igreja (Hb 8.10). Em nenhum lugar da Escritura a Igreja é chamada de Israel ou “Israel espiritual”, como alguns ensinam. Está claro na Escritura que as bênçãos nacionais, espirituais e materiais prometidas na Nova Aliança serão cumpridas com o Israel literal, no Reino Milenar (Jr 31.31-40).

A Nova Aliança foi profetizada pela primeira vez por Jeremias, seis séculos antes do nascimento de Cristo (Jr 31.31; cf. Hb 8.8). Ao falar do novo pacto, Deus usa os verbos no futuro (“firmarei”, “imprimirei”, “inscreverei”, “serei”, “usarei”, “lembrarei”, veja Hb 8.8,10,12), mostrando que cumprirá as cláusulas dessa aliança. Além disso, o cumprimento depende unicamente da integridade de Deus, e não da fidelidade de Israel.

Deus estabeleceu a aliança mosaica
(Antigo Testamento) com a nação de
Israel, no Monte Sinai.

Se a Nova Aliança não foi firmada com a Igreja, por que foi apresentada em Hebreus 8?

O escritor de Hebreus foi movido pelo Espírito Santo a citar a Nova Aliança com o propósito de ressaltar o fracasso da aliança mosaica e mostrar a Israel que as promessas reunidas num pacto melhor estavam disponíveis através de Jesus Cristo. A Nova Aliança foi instituída na morte do Senhor (Hb 9.16-17), e os discípulos ensinaram seus conceitos à nação de Israel (2 Co 3.6). O fato da nação de Israel ter rejeitado seu Messias resultou num adiamento do cumprimento cabal do pacto, que só ocorrerá quando Israel receber a Cristo, na Sua Segunda Vinda.

Quais são as promessas da Nova Aliança?

  • Em primeiro lugar, a Nova Aliança proporciona uma transformação interior da mente e do coração, que só pode ser produzida através da regeneração espiritual. Deus disse: “Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei” (Hb 8.10). A Antiga Aliança era exterior, lavrada na pedra (Êx 32. 15-16); a Nova Aliança é escrita “em tábuas de carne, isto é, nos corações” (2 Co 3.3), através do ministério do Espírito Santo. Isso acontecerá com Israel, como um todo, na Segunda Vinda de Cristo, quando Deus derramará o Seu Espírito sobre o povo judeu não-salvo, fazendo com que se arrependa de seus pecados e aceite Jesus como seu Messias (Zc 12.10; Rm 11.26).
  • Em segundo lugar, a aliança mosaica estipulava que os conceitos da Lei, com seus complicados rituais e regimentos, só fossem ensinados pelos líderes religiosos. Os que vivem sob os preceitos da Nova Aliança são ensinados pelo Senhor, por meio do Espírito Santo que habita em seu interior, e recebem poder para andar nos caminhos do Senhor e guardar os Seus estatutos (Ez 36.27).
  • Em terceiro lugar, na Antiga Aliança, o pecado era lembrado sempre que um animal era oferecido em sacrifício (Hb 10.3). Na Nova Aliança, Jesus foi o Cordeiro do sacrifício, que, de uma vez por todas, removeu o pecado (Hb 10.15-18) através do Seu sangue. O Senhor disse: “Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12; cf. Jr 31.34). A palavra jamais é uma dupla negativa no texto grego, o que significa que “não, nunca, sob nenhuma circunstância” Deus se lembrará dos pecados do Israel redimido.
  • Em quarto lugar, Cristo é o Mediador da Nova Aliança (Hb 9.15-20). O mediador atua como um intermediário entre duas partes que desejam estabelecer um acordo entre si. Os mediadores põem seus próprios interesses de lado pelo bem das partes envolvidas no acordo. Um mediador precisa ser digno de confiança, aceitável pelas partes e capaz de assegurar o cumprimento do pacto. Através de Sua morte, Cristo tornou-se o Mediador da Nova Aliança, e possibilitou a reconciliação de todos aqueles que confiam em Sua obra redentora.
Através de Sua morte, Cristo tornou-se o Mediador da Nova Aliança, e possibilitou a reconciliação de todos aqueles que confiam em Sua obra redentora.

A mediação de Cristo também se estende aos santos que viveram debaixo da Antiga Aliança, bem como aos que virão a crer, no futuro. Cristo concede uma herança eterna a todos os crentes, através da Nova Aliança. Um beneficiário só pode entrar na posse legal da herança com a morte do testador. Para que a Nova Aliança tivesse efeito e, legalmente, pudesse conceder a salvação aos pecadores, Cristo tinha que morrer (Hb 9.15-17).

Até mesmo a aliança mosaica teve de ser inaugurada com sangue para ter efeito legal. Moisés mediou o primeiro pacto tomando o livro da Lei, lendo-o diante dos filhos de Israel – que concordaram em guardar os seus preceitos – e, depois, aspergindo o livro e o povo com sangue (Hb 9.19-20). O fato do Antigo Testamento ter sido firmado com sangue mostrou que era necessária a morte de uma vítima inocente para consagrar e estabelecer uma aliança. Aquele pacto era apenas um tipo e uma sombra que apontava para o dia em que Cristo consagraria e firmaria um Novo Testamento, através do derramamento de Seu próprio sangue. Somente Ele poderia mediar a Nova Aliança entre Deus e a humanidade (1 Tm 2.5).

A Nova Aliança, ao contrário da aliança mosaica, é eterna. O Senhor disse: “Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua” (Ez 37.26). Depois de servir ao seu propósito, o pacto mosaico tornou-se sem efeito. As palavras “antiquado” e “envelhecido” (Hb 8.13) mostram que o pacto mosaico estava esgotado, perdendo as forças e prestes a ser dissolvido.

Embora a Nova Aliança tenha sido feita com Israel, e não com a Igreja, os cristãos têm garantido o extraordinário privilégio de experimentar certos benefícios do novo pacto que passaram a vigorar quando Cristo derramou Seu sangue na cruz. Hoje, a Igreja usufrui das bênçãos espirituais da salvação, estabelecidas na Nova Aliança. As bênçãos físicas do Novo Testamento serão cumpridas com Israel, no Milênio. Os que seguem a Cristo são “ministros de uma nova aliança [testamento, pacto]” (2 Co 3.6) e foram chamados para divulgar a mensagem da salvação. Louvado seja Deus por tão grande salvação! (David M. Levy - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)