quarta-feira, 30 de junho de 2010

ESBOÇO DO LIVRO DE SOFONIAS !!!



Sofonias, cujo nome significa: “Escondido do Senhor”, era bisneto do rei Ezequias. Seu ministério é datado no tempo do reinado de Josias (640-609 a.C.),e ele provavelmente produziu este Livro em 630 a.C., antes do reavivamento e das reformadas de 621 a.C. A origem nobre de Sofonias pode ter-lhe dado acesso ao palácio e tornado possível que ele alcançasse o coração do jovem Josias com suas profecias. Contemporâneo de Habacuque e Jeremias, Sofonias estava ciente das ameaças militares do Norte, e em seu Livro ele avisa dos perigos vindouros.

Autor do Livro: Sofonias.
Data: Século VII a.C.
Verdade Principal: O Dia do Senhor.
Período Histórico: O Reinado de Josias.
Versículo-Chave: “O grande Dia do Senhor está perto, sim, está perto, e se apressa muito...” (1:4).

Sofonias foi chamado a proclamar a enormidade da perversidade de Judá e para anunciar a iminente desolação que se avizinhava, mas também para despertá-lo para o arrependimento, profetizar a destruição dos seus inimigos e consolar os fiéis com a promessa de bênçãos futuras. Como Isaías, cinqüenta anos antes, o profeta inspirado olha para além das circunstâncias imediatas e se concentra freqüentemente no futuro “Dia do Senhor”, do qual os eventos em Judá seriam prenúncio. Outro elemento chave do ensinamento de Sofonias é o conceito do “Remanescente” que é protegido no “Dia do Senhor” (Sf 2:7-9; 3:13).
A maior parte do Livro diz respeito a eventos e condições que ainda estavam para acontecer no tempo em que o Livro foi escrito. Sofonias contém vinte assuntos proféticos, a maioria dos quais se relaciona às tribulações de Jerusalém e à derrota final de Babilônia em 586 a.C. ou a juízos sobre nações vizinhas. Profecias iniciais de destruição total de Judá (1:2-4) foram cumpridas pela invasão babilônica, mas estas profecias também podem sugerir devastação semelhante na futura “Tribulação”. As profecias sobre o “Dia do Senhor” em 1:14-18 serão cumpridas na Segunda Vinda de Cristo. Juízo divino sobre as nações é prenunciado (3:8), seguido pela supremacia de Israel no Reino Milenar (3:9-13) e o consolo, a cura e a gloriosa restauração de Israel à sua Terra (3:14-20).
Este Livro contém 53 versículos, 47 versículos (89%) são proféticos.

"O LIVRO DE HABACUQUE "!!!



Habacuque significa: Abraço. Este Livro contém 56 versículos distribuídos em 3 capítulos, dentre os quais 23 são proféticos, representando, assim, 41 % do Livro. Habacuque é considerado um dos “Doze Profetas Menores” (de Oséias até Malaquias), por seu Livro ser de poucos capítulos.
Autor do Livro: Habacuque.
Data em que foi escrito: 607 a.C.
Verdade Principal: Da Dúvida para a Fé.
Período Histórico: Reinado de Josias.
Versículo-Chave ==> 2:4 ==> “.......mas o justo pela sua Fé viverá”.

Muito pouco se sabe sobre Habacuque. Neste Livro, o profeta luta com a seguinte questão: “Por que Deus aparentemente permitiria que o mal ficasse impune entre as nações pagãs vizinhas e ao mesmo tempo traria a calamidade e o juízo sobre o Seu próprio povo por meio de tais nações?” Habacuque provavelmente viveu no mesmo período de Sofonias e Jeremias, que viveram durante o tempo do piedoso rei Josias, mas viram o fogo do reavivamento extinguir-se com a morte do rei. Suas profecias foram direcionadas a Judá durante um tempo de séria apostasia e previam uma futura invasão dos babilônicos (caldeus). Apesar da perversidade de Judá, o profeta parece perplexo. Por que Judá, diante de condições críticas, permaneceria em pecado gritante? Por que Deus mandaria um povo ainda mais perverso para conquistar uma nação que tinha ao menos um remanescente de crentes fiéis?
Como resposta a estas e outras questões, Deus e o profeta têm um diálogo sobre a injustiça. O fato de que os babilônicos igualmente enfrentarão a ira divina é afirmado em “5 ais” sobre os invasores por seus pecados, e, antes que se passassem oitenta anos, a poderosa, rica, violenta e imoral Babilônia também cairia sob juízo. Habacuque, com oração e louvor, expressa sua fé persistente na gloriosa magnificência de Deus e em Seu poder para conquistar, resolvendo regozijar-se nEle em qualquer circunstância ( capítulo 3).
Habacuque contém quatro profecias distintas que foram, em sua maioria, cumpridas nos anos sucessivos de Judá ou no século VI a.C., quando a Babilônia foi derrotada e absorvida no Império Medo-Persa. Mesmo não sendo diretamente profético, o princípio da justificação pela Fé é claramente introduzido em 2:4 ==> “O justo pela sua Fé viverá” (vamos ler: Rm 1:17; Gl 3:11; Hb 10:38). A descrição de Deus vindo em Glória e Poder (Hc 3:3-15) remonta às antigas vitórias de Israel em Canaã, mas também aponta para o esplendor do retorno de Cristo (Is 63; Ap 19:13).

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A RELAÇÃO ENTRE TECNOLOGIA E A MARCA DA BESTA !!!



Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.
A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:
•a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa
•o número 666, não uma representação
•uma marca, como uma tatuagem
•visível a olho nu
•sobre a pele, e não dentro da pele
•facilmente reconhecível, e não duvidosa
•recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente
•usada após o Arrebatamento, e não antes
•usada na segunda metade da Tribulação
•necessária para comprar e vender
•recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos (pessoas convertidas a Cristo durante a Tribulação)
•uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo
•promovida pelo falso profeta
•uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
A marca da besta é uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Freqüentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois" , pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.

Conclusão :
O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13:17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. Maranata!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

POR QUE EXISTIMOS ?!!!


O Sentido da Vida...
...sempre preocupou a humanidade. "Por que vivo?", "Qual a razão da vida?", "Qual o objetivo de viver?"
Mary Roberts Rinehart disse sobre o sentido da vida: "Um pouco de trabalho, um pouco de sono, um pouco de amor, e tudo acabou." • Edmund Cooke afirmou: "Nunca vivemos, mas sempre temos a expectativa da vida." • Colton: "A alma vive aqui como numa prisão e é liberta apenas pela morte." • Shakespeare: "Viver é uma sombra ambulante." • R. Campbell: "Viver é um corredor empoeirado, fechado de ambos os lados." • Rivarol: "Viver significa pensar sobre o passado, lamentar sobre o presente e tremer diante do futuro."

Será que todas essas não são afirmações bastante amargas e desanimadoras sobre o sentido da vida? Parece que todos falam apenas de existir e não de viver verdadeiramente.

Jesus tocou no âmago da questão ao dizer: "Eu Sou... a Vida" (João 14.6). Por isso o apóstolo Paulo escreveu sobre o sentido da sua vida: "Porquanto, para mim o viver é Cristo" (Filipenses 1.21). Por isso, também o apóstolo João começou sua primeira epístola com as palavras: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da Vida (e a Vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a Vida Eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)" (1 João 1.1-2).
Uma revista esportiva resumiu da seguinte forma a vida de um famoso ex-treinador e comentarista esportivo:
Eu acreditava que 20 anos de fama bastariam... talvez ganhar três campeonatos e então, no auge, com 53/54 anos, parar... Depois eu pretendia recuperar tudo o que tinha perdido, por causa do muito tempo que estive viajando... Agora tudo parece tão sem sentido... Mas aquela ânsia incontrolável de conquistar o mundo não podia ser freada... Ao se ficar doente, chega-se à conclusão: "o esporte não significa mais nada" – esse pensamento é simplesmente terrível.

Alguém disse certa vez: "Qual o significado da vida, quando ela se torna ‘antigamente’?" Sem Jesus, que é a vida em todo o seu significado presente e eterno, a vida na terra oferece no máximo "sucesso vazio", e mesmo esse se esvai no final como areia entre os dedos. Por isso, dê ouvidos à voz de Jesus, que resume o sentido da vida numa única frase: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17.3). (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

BEM AVENTURADOS OS QUE CHORAM !!!!



Mat 5:4==> " Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados."


A vida é cheia de acontecimentos que nos levam a chorar, como dizem por ai, a vida não é um mar de rozas. Aliás existe mais choro do que rizo, mais pessoas estão chorando, enquanto menos pessoas estão sorrindo, o próprio Jesus nos disse certa vez que “no mundo teriamos aflições...” desde que a criança nasce, já nasce chorando, e se não chorar às vezes o médico tem que dar uma palmadinha que é para chorar e desenvolver os pulmões. Esta mesma criança que nasceu sabendo chorar, vai aprender a sorrir só mais tarde. Até Jesus chorou, quando soube da morte de Seu amigo Lázaro, porque o amava muito.

Parece paradoxal a afirmação de Jesus dizendo que os que choram são felizes ou bem aventurados, mas não tem nenhum paradoxo nesta afirmação, são felizes sim porque podem ser consolados.
A palavra grega que foi usada nesta referência, refere-se não à um choro qualquer, mas de um choro daqueles que se choram por alguém que morreu. Mesmo este choro pode ser consolado.
Não importa o motivo ou a dor que te faz chorar, mesmo naqueles momentos em que ninguém, por mais que deseje tenha palavras para consolar o seu coração, se você tem Jesus, você é um BEM AVENTURADO, porque Ele pode te consolar.
Enquanto estivermos neste mundo haverá choro mas Ele estara conosco todos os dias consolando em todo momento de tristeza através do Seu Espirito que é o Consolador.
E quando não estivermos mais aqui, há uma esperança para os que estarão com Ele. É a promessa de que Ele enchugará dos olhos toda lágrima (Ap 21:4).
O choro embora aconteça com frequência, ele tem um período, o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30:5).
Se você esta passando por um destes momentos, peça a Jesus que te console, busque resposta na Palavra de Deus, fale com Ele, agora mesmo e Ele te consolará. Se Jesus estiver na sua vida VOCÊ È UM BEM AVENTUTURADO.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

20 RAZÕES PARA NÃO VIVER EM PECADO !!! (Rm 6:2)


1)A morte para o pecado o anula (Rm 6:2-3).

2)A ressurreição da morte espiritual (Rm 6:4-5).

3)Andamos em novidade de vida (Rm 6:4).

4)Morte para o pecado e ressurreição significam andar como Cristo (Rm 6:5; I Pe 2:21-22; I Jo 2:6; I Jo 4:6,17).

5)O velho homem está crucificado e morto (Rm 6:6; Ef 4:22-24; I Jo 5:18).

6)O corpo do pecado está destruído, para que não mais pequemos (Rm 6:6).

7)Fomos libertados do pecado (Rm 6:7,18,22).

8)A fé considera morto o pecado (Rm 6:8).

9)O pecado não tem domínio sobre nós (Rm 6:9).

10)O pecado não deve reinar no corpo (Rm 6:12).

11)O corpo não deve ceder ao pecado (Rm 6:13).

12)Casados com Cristo, não com o pecado (Rm 7:4).

13)Andamos no Espírito (Rm 8:1-4).

14)Libertos da lei do pecado (Rm 8:2).

15)Temos a mente espiritual (Rm 8:6).

16)Cristo está em nós, não o pecado (Rm 8:10).

17)Não somos devedores ao pecado (Rm 8:12).

18)O Espírito mortifica o pecado em nós (Rm 8:13).

19)Temos o Espírito de liberdade (Rm 8:15).

20)A intercessão de Cristo e do Espírito Santo nos sustenta (Rm 8:26-27,34).


Notamos com essa leitura que : aqueles que dizem que Jesus Cristo é o Senhor, porém vivem em pecado, deliberadamente, nunca se converteram a Cristo. Se desejam ter a Vida Eterna e Paz com Deus precisam, urgentemente, abandonar o pecado que o escraviza e ilude. Lembre-se que de Deus ninguém zomba !!!!

ISRAEL PROVADO NA TRIBULAÇÃO !!!


Israel sempre foi um povo atribulado, com sua existência ameaçada e sua sobrevivência por um fio muito fino. Rodeado por vizinhos hostis, que juraram destruí-lo, ele vive atualmente cercado pela mídia maliciosa, por plíticos gananciosos, por manipuladores e oportunistas, e se agarra tenuamente à vida.

Será que essa esposa de Jeová sobreviverá ? Virão, enfim, dias de descanso e restauração, ou será a nação moderna de Israel apenas uma aberração momentânea nas páginas da história ?

Tendo passado pela fornalha da aflição, os judeus agora são perseguidos por revisionistas, que acusam os sobreviventes da Alemanha nazista de inventar o Holocausto para obter simpatia.

A Igreja faria bem em redescobrir o significado bíblico de Sião. Devemos redescobrir aqueles cristãos heróicos que têm zelo e compaixão por Jerusalém, que batalham contra o racismo, o preconceito e o ódio contra os judeus. Acima de tudo, que a Palavra de Deus nos convença daquilo que o Senhor investiu em Israel (Ez 36). A santidade de Deus e o retorno dos judeus à sua terra deveriam cativar cada crente em Cristo. Sombras de cegueira deveriam ser removidas dos olhos dos desinformados e mal informados. "SOMENTE JERUSALÉM TEM A PROMESSA DE EXISTÊNCIA CONTÍNUA"!!!

Esta tarefa de informar os outros sobre as tribulações do povo de Israel não é para ps fracos de espírito, preconceituosos e ignorantes. Nosso propósito é ajudar pessoas sérias e atenciosas a terem consciência do assunto mais importante do nosso tempo. Crentes que amam Sião lidam com os problemas mais sérios e os temores mais sombrios, mas sua mensagem é de esperança, tanto para o presente quanto para o futuro. Israel sobreviverá nesse ambiente hostil ? A resposta é "SIM" !!! , mas todos têm sérias escolhas diante de si. A Igreja, o povo judeu, políticos e nações do mundo estão se submentendo a um teste fundamental. Sob o olhar atento de Deus, desempenhos são avaliados e destinos são determinados, com base não só no exercício da nossa fé, mas também no nosso relacionamento com o povo judeu.

O resultado final dessas escolhas ainda está por vir. Os piores tempos a serem enfrentados pela humanidade podem estar próximos. Chamados de "tempo da angústia de Jacó" a 2.600 anos atrás, agora também podem ser chamados de "tempo da angústia dos gentios" . O Livro de Apocalípse afirma que pelo menos 50% da população da Terra morrerá durante esses horríveis "sete anos de Tribulação" (Ap 6:8; 9:15-18). Apenas Israel tem a promessa de sobrevivência. Outras nações podem sobreviver, com capacidade reduzida, mas apenas Jerusalém tem a promessa de xistência contínua.

Ao fim da Tribulação, todas as nações gentias se levantarão contra Jerusalém para fazer guerra contra o povo de Deus (Zc 12--14). Esta será a última provocação à ira divina. Nosso Senhor, o próprio Messias, liderará os exércitos celestes para o conflito final desta era. A "BATALHA DO ARMAGEDOM" será travada e vencida pelo Filho de Deus. Apenas Judá é visto lutando ao lado de Deus contra o Anticristo e suas hordas rebeldes e incorrigíveis (Zc 14:14). Todo o Israel ser´salvo (Rm 11:26-27), e Deus removerá a iniquidade da Terra em apenas um dia (Zc 3:9). Deus demonstrará Sua soberania (Is 43:25 ; 48:11), visto que Jesus retornará à Jerusalém e reinará sobre toda a Terra (Zc 14:1-3).

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A CORAGEM DE SER UM DANIEL !!!!


Estamos no tempo do fim; presenciamos as maiores guerras e as mais espetaculares mudanças políticas na geografia mundial de todos os séculos; vivemos em tempos muito parecidos com o de Daniel. É essencial assentarmos no coração agora e não nos contaminarmos com coisa alguma do mundo, se é que esperamos triunfar durante toda vida como Daniel.
Daniel era um entre os dez mil primeiros cativos que Nabucodonosor levou para a Babilônia, como diz: “O rei deu todos os carpinteiros e ferreiros; ninguém ficou senão o povo Babilônia... transportou a toda a Jerusalém, como também a todos os príncipes, e a todos os homens valorosos, dez mil presos, e a pobre da terra”. II Re 24:14
Grande era o desalento, a mágoa de coração, a angústia de espírito, o cansaço de corpo, dessa enorme multidão, caminhando légua após légua. Atrás ficava tudo o que era querido, na frente lhes esperava a escravidão em terra inimiga e pagã.
Foi uma grande prova de fé para os filhos de Deus. “Nabucodonosor... e todo o seu exército tomaram o rei... e aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia... queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém... derribou os muros em redor de Jerusalém...” leia a história em II Re 25 e II Cr 36.
Deus prometera estabelecer o Trono de Davi para sempre. Mas estavam vivendo no tempo em que não havia mais governo, nem Templo. Podia ainda alguém crer em Deus? Era possível servir ao Deus Único e Verdadeiro em terra pagã? Seria isso o fim do povo de Israel? Sem dúvida muitos, em vista da glória e prosperidade de Babilônia, estavam prontos a abandonar a sua religião e aceitar aquilo que dava maior promessa de coisas terrestres.
Foi em tal ambiente que Deus levantou o jovem Daniel, para servir como destacado exemplo perante o povo e demonstrar que, mesmo sendo jovem, não somente podia permanecer fiel, mas também que ele alcançaria maior favor entre os homens do que o infiel.
Consta no versículo 3 que Daniel era um eunuco (compare Deuteronômio 23:1 e Isaias 56:3-5). Era, também da linhagem real, isto é, da descendência de Davi. Era jovem, talvez com a idade de 12 a 14 anos, levado cativo para a corte real, na capital do mundo de então.
Daniel, sem duvida, aprendera muito acerca do verdadeiro Deus do bom rei Josias. (II Crônicas 34). É muito provável, também, que o fiel e fervoroso profeta Jeremias, o influenciasse profundamente. Nota-se que Jeremias profetizava no tempo de Daniel (Jeremias 1:1-3 com Daniel 1:1).
Quantos jovens em nossos dias se conformam com o mundo em que vivem? Que vivemos dias difíceis para a mocidade é certo; mas é igualmente certo que os tempos não são mais difíceis do que no tempo de Daniel, na corte de um rei pagão.
O diabo ataca a mocidade. Os próprios nomes desses quatro jovens eram testemunho tanto da sua religião como da sua nacionalidade. “Daniel” significa: “Deus é o meu Juiz”. “Hananias” quer dizer: “Jeová é Gracioso”. “Misael” indica: “Quem é Igual a Deus”? “Azarias” declara que: “Deus é o Meu Ajudador”. Foi um plano diabólico o fato de mudarem o nome desses jovens para honrar os deuses falsos, bel, nebo e aku.(Compare Daniel 4:8). Assim esperavam apagar-lhes toda a memória de Jerusalém, extinguir-lhes toda a religião e uni-los à política do mundo. Nunca falta a Satanás a astúcia e os esforços para destruir a fé da mocidade, e assim, enfraquecer a obra de Deus. Satanás sabe que os jovens crentes de hoje serão os pastores, os evangelistas, os presbíteros e os membros úteis de amanhã.
Atraentíssima era a oportunidade de cursar na maior universidade do mundo e ser elevado na corte do maior rei de todos os séculos! Daniel, porém, viu nisso um laço contra sua consciência. A alimentação do rei constava de coisas proibidas na Lei de Deus, na Antiga Dispensação. (vide Levítico 11:43-45; 20:25-26).
O crente que não assenta definitivamente no próprio coração a não se contaminar com as coisas mínimas e consideradas insignificantes, não permanecerá fiel. (compare II Crônicas 12:14). “Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito” Lucas 16:10.
Daniel era jovem e, com certeza tinha bom apetite; a tentação de comer dos pratinhos da mesa do rei devia ser grande. É fácil imaginar algumas das razões que os patrícios de Daniel alegaram para o induzir a pecar: “tem juízo Daniel; estamos agora na capital do mundo entre um povo adiantado. Estamos ausentes do nosso povo e nossos companheiros religiosos e não é possível guardar todas as Leis de Deus. A qualidade da alimentação que comemos é de pouca importância. Há muito perigo na atitude que estás resolvido a tomar, não só perigo de perder muitas bênçãos do rei mas até a sua vida.”
Daniel porém, tinha firmemente assentado em seu coração não se contaminar. Reconhecia que se contaminando com uma coisa que parecesse insignificante, ficaria contaminado depois em tudo. Deus só pode abençoar aqueles que corajosamente avançam contra a temível correnteza de mundanismo. No Talmud, livro de tradições dos judeus, está escrito: “A figueira é figueira até no deserto”.
Note-se como Daniel é um exemplo destacado de quem deseja ardentemente os maiores dons do Espírito Santo. (I Coríntios 12:31; 14:1). Tornou-se na corte da Babilônia, um interprete dos caminhos verdadeiros de Deus, uma testemunha perante os reis e um dos maiores profetas não somente para o seu povo de então mas para os judeus e gentios durante vinte e cinco séculos.
Como se vê em Ezequiel 14:14 e 20, Daniel alcançou também, a honra de ser um dos três mais espirituais: “Ainda que estivesse no meio dela, estes três homens: Noé, Daniel e Jó, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma diz o Senhor Jeová”.
Observe mais em Ezequiel 28:3, como esse eunuco se tornou famoso pela sabedoria; “Eis que mais sábio és que Daniel; não há segredo algum que se possa esconder de ti.”
A nossa primeira lição no livro de Daniel finda com as palavras: “Daniel esteve até o primeiro ano do rei Ciro.” Viveu até presenciar a volta do seu povo à Palestina. Veja os livros de Esdras e Neemias. Sob quatro poderosos reis e conquistadores, de três nacionalidades e dinastias, Daniel ocupava lugar de alto funcionário!
“Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência: mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” I João 2:17.
Tenha a coragem de ser um Daniel!

FIDELIDADE AO SENHOR!!!



ICoríntios 15:58 ==>“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”.

Estamos vivendo em dias em que as pessoas fazem o que acham certos aos seus olhos! A palavra fidelidade não tem nenhuma significação, até é esquecida. As pessoas estão vivendo literalmente como está escrito em IITimóteo 3:1-5 “SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos. Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons. Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. O lema hoje diz que é importante ser feliz! Palavras como temperança que significa (poder pelo qual a pessoa pode refrear os apetites desordenados; como glutonaria, inveja, ciúmes, raiva, amargura, vingança, fornicação, prostituição, etc.), autocontrole que significa (domínio dos seus próprios impulsos, emoções, sentimentos, e paixões), modéstia que significa (simplicidade no modo de se apresentar, de falar, de vestir), ou decência que significa (conforme às condições do bom viver) não tem mais valor nesta nova era! As pessoas acham que todo mundo deve tudo para elas! Elas não pensam o que podem dar para o beneficio dos outros, mas o que podem receber para satisfazer os seus desejos incontroláveis! Elas não querem compromissos com nada e ninguém! Tudo tem que agradar sua pessoa se não, não estão contentes! Fidelidade significa a qualidade de quem é fiel; lealdade; afeição constante; sinceridade; honestidade; dignidade, que significa (modo de proceder que infunde respeito); probidade; integridade, que significa (modo de proceder com retidão). Fidelidade é a maior prova do seu amor! Obediência é a maior prova da sua fé!

Agora vamos dá uma olhada em nosso texto. ICoríntios 15:58 “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. Você observa que o nosso texto começa com a palavra “portanto”. O Apóstolo Paulo está fazendo uma ligação em versículo 58 com aqueles versículos anteriores. Ele está tentando levar os leitores lembrar que esta vida é passageira. Nós vamos deixar esta vida e estes corpos. Por isso o apóstolo Paulo está em outras palavras perguntando para eles assim; “Você está vivendo para eternidade devido o fato que Jesus vai voltar e nós vamos ser transformados?” E eu te pergunta, “Você está vivendo para hoje, ou para eternidade?” Aquilo que você fez hoje era para eternidade? Nossas vidas neste mundo vão findar!

Você observa que ele está falando para “meus amados irmãos”. Este exortação não é para qualquer pessoa mas para os salvos. Infelizmente na igreja temos joio e trigo. Os dois parecem iguais, mas não são. Somente o trigo é o verdadeiro! O apostolo Paulo reconheceu estes falsos irmãos e falou sobre os mesmos para os coríntios em 2Coríntios 11:26B onde ele relata sobre seu viver dia à dia e disse assim, “... em perigos entre os falsos irmãos;” E falou ainda em Gálatas 2:4 “E isto pôr causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;” O joio faz boas obras para ser salvo e vão para o inferno mas o verdadeiro faz boas obras não para ser salvo, mas porque está salvo! É um grande diferencia! Tendo especificado com quem ele está falando, ele apresenta três coisas paras fazer, nota:

1) Ser firme! Isto significa ter um alicerce sólido, inabalável, fixo, seguro! Temos que basear as nossas vidas na palavra de Deus sem referencia aos nossos impulsos, sentimentos, emoções, ou paixões (como eu acho, ou eu penso, ou eu sento)! Jesus falou assim em Mateus 4:4 “Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. De quanto da palavra de Deus você esta vivendo? O apostolo Paulo falou ao Timóteo em 1Timóteo 4:16 “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”. Firmeza vem através dum propósito! Nota Daniel 1:8 “E Daniel propôs (assentou) no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias (do manjar) do rei, nem com o vinho que ele bebia;” Observa o que José falou em Gênesis 39:9 “Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?” Meu amado, José não tinha uma Bíblia, não tinha uma igreja, não tinha um amigo cristão sequer, mas estava governado pela Palavra de Deus! Olha em Daniel 3:16-18 onde que disse, “Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. (17) Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. (18) E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste”. Como é que eles ficaram firmes nesta hora? Porque eles tinham suas vidas estabelecidas na rocha – a Palavra de Deus! Meu amado, você tem que chegar acreditar que a Bíblia é a Palavra de Deus! As pessoas dessem que papel aceita tudo! Meu amado a Bíblia não é qualquer papel mas foi inspirado pelo Espírito Santo através homens Santos! 2Pedro 1:20-21 “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. (21) Porque a profecia nunca foi produzida pôr vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. 2Timóteo 3:16-17 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; (17) Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.
Sete Maravilhas Da Bíblia.
1ª). A maravilha de sua formação; um livro escrito num lugar numa língua, outro livro escrito em outro país séculos depois em ainda outra língua.
2ª). A maravilha de sua unificação; é uma biblioteca de 66 livros mais é ainda um só livro, pois tem um só autor, o Espírito Santo. Não existe nela contradições!
3ª). A maravilha de sua idade; é o livro mais antigo de todos!
4ª). A maravilha de sua venda; é o livro mais bem vendido de todos os tempos.
5ª). A maravilha de seu interesse; é o único livro que é lida pôr todas as classes de gente através dos séculos da humanidade. É lida pôr sábios e crianças; em todas as nações.
6ª). A maravilha de sua linguagem; foi escrita a maior parte pôr homens sem qualquer educação formal, mas é ainda considerada uma obra de arte literária.
7ª). A maravilha de sua preservação; tem sido o mais odiado de todos os livros. Vez após vez reis e governos tentaram a queimar e destruir. Mas ainda Deus a preservou para nós hoje em dia e pode ser achada em quase qualquer casa.

2) Ser constante! Isto significa que não desloca; não está sujeito a alteração; invariável; incessante; assíduo. No livro de Tiago temos um aviso em respeito disso, nota: Tiago 1:5-8 “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. (6) Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. (7) Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. (8) O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos”. O inimigo da fé é incredulidade! Incredulidade leva você ser relaxado! E ser relaxado leva você ser inconstante! O que você crer não é o que você fala! O que você crer é o que você pratica! O que você fala é apenas papo religioso! Mateus 15:8 disse assim, “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim”. Deus está em procura de homens constantes. 2Crônicas 16:9A “Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam pôr toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele;” Veja como foi falado de Jó em Jó 1:1 “HAVIA um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro (incorruptível), reto e temente a Deus e desviava-se do mal”. Sua maneira de viver não foi assim para impressionar outros mas porque nasceu em seu coração devoto a Deus! A Bíblia nós fala isso em Jó 1:5 “Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Talvez pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente”. A Bíblia fala dum outro exemplo em Daniel 6:10 “Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer”. Se você importa agradar outros, nunca você vai agradar Deus! Tem que chegar no ponto de não importar o que seus parentes ou seus amigos pensam ou falam. Veja Gálatas 1:10 “Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo”.

3) Ser sempre abundante! Isto significa ser: farto; cheio; satisfeito; saciado. A única maneira ser abundante é dar! Lucas 6:38 “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. Gálatas 6:7 “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.

Nota:
a) Você sempre colher o que semeia!
b) Você sempre colher mais tarde!
c) Você sempre colher mais do que você semeou! Pôr isso Gálatas 6:9 nos aviso, “E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido”. Os resultados você não veja imediata! Tem outro fator que influencia também. Jesus explicou na parábola do semeador em Mateus 13:18-23 observa, “Escutai vós, pois, a parábola do semeador. (19) Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho. (20) O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; (21) Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, pôr causa da palavra, logo se ofende; (22) E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, fica infrutífera; (23) Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta”. Agora, meu amado, nós não estamos responsáveis pelos resultados! Deus vai requer de nos fidelidade! 1Coríntios 4:2 “Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel”. Então, devemos lembrar 2Coríntios 9:6 “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará”.

Em Fim: Nosso texto termina assim; “...sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. Hebreus 11:6 “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”. Não há nada que você faz na obra do Senhor que Ele não anota! Marcos 9:41 “Porquanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão”. Se Deus anota quando você dá apenas um copo d’água, imagine o galardão você vai receber se dá um pudim a seu pastor! Amém?! Meu amado, como ninguém escapa a morte, nenhum cristão vai escapar o tribunal de Cristo! 2Coríntios 5:10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito pôr meio do corpo, ou bem, ou mal”. Será que você vai ouvir Jesus dizer como Ele falou em Mateus 25:21 “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Ou será que você vai ser reprovado? O que seria desta igreja se todo mundo era exatamente como você? Ser firme! Ser constante! Ser sempre abundante!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

VOTOS PESSOAIS !!!


Fazer votos a Deus, no âmbito da Igreja de Cristo, deve ser entendido como estabelecer propósitos voluntários de devoção, sem compromisso de reciprocidade. A palavra do crente deve valer por si, sem juramentos. O voto de raspar a cabeça é coisa da lei do nazireato, voto singular contido na Lei de Moisés.
Definição de voto:
De acordo com o Mini Aurélio, "voto" é "promessa solene com que nos obrigamos para com Deus", "promessa solene", "juramento" e "súplica à divindade" - além do voto em sentido eleitoral, e do "desejo ardente". Há, então, numa acepção vernacular, a idéia de que o voto é um compromisso sério, dirigido a Deus, para a obtenção de algum favor.
Fundamentação bíblica :
Vamos ver sucintamente quais as passagens bíblicas que tratam de voto?
Em Gn 28.20-22, Jacó faz um voto de servir a YAHWEH como seu Deus, bem como tornar o lugar onde estava uma "casa de Deus", e pagar "fielmente o dízimo". Isso ele faria se em sua viagem Deus estivesse consigo e o guardasse pelo caminho, dando-lhe sustento, proteção e retorno seguro à casa de seu pai. Esse é um texto que expõe claramente os termos de um voto: o pedido feito a Deus e o compromisso assumido pelo indivíduo. Também aponta para a precedência dos votos em relação à Lei de Moisés, e, mais do que isso, à própria nação israelita, porque nessa época naturalmente não existiam os israelitas, mas tão-somente a linhagem hebréia.
Em Gn 31.13, vemos que Deus aceitou o voto de Jacó.
Já no período da Lei Mosaica, o voto foi instituído como compromisso do servo de YAHWEH, em contraste com as "ofertas voluntárias" (ARA) ou "dom voluntário" (BJ), e se referia à entrega de animais para sacrifício (Lv 22.18). Essa diferença entre ofertas votivas e voluntárias pode ser vista em Lv 7.16.
Diferentemente do caráter informal do voto pré-mosaico, o voto passa a integrar um sistema normativo-religioso, como fica patente em Lv 27.1-29, passagem que difere daquela de Lv 22.18 por acrescentar outras coisas que poderiam ser objeto de voto, além dos animais.
De fato, em Lv 27.1-29 é possível observar que animais, casas e campos podiam ser objeto de voto, sem falar na própria pessoa. Não quer dizer que a pessoa iria se entregar ao serviço religioso, mas que, conforme a idade e o sexo, haveria de ofertar determinada quantia, medida em siclos de prata. Há regras detalhadas, como a avaliação da pessoa ou coisa compromissada, assim como o resgate e eventuais deduções necessárias do preço original. Os preceitos assemelham-se a normas de Direito Civil, e vale lembrar que Israel, como nação, vivia uma teocracia, regime em que religião e Estado se misturam.
Israel, como nação, fez voto ao SENHOR para vencer uma guerra, nos tempos de Moisés (Nm 21.2).
Em Nm 30.1-16, lemos diversas regras disciplinando a prática dos votos em Israel, mais uma vez lembrando normas de Direito Civil, notadamente no que toca à validade do voto feito por certas pessoas, digamos, "não emancipadas juridicamente", assim como estabelecendo o princípio de que o silêncio do pai ou marido validaria o voto feito pela filha ou esposa, dentre outros regramentos.
É possível observar aqui o caráter jurídico do voto em Israel? Sim, não é só possível, mas plausível.
Em Dt 23.21-23, vemos que não era obrigatório fazer votos, mas que eles se tornavam compulsórios, uma vez assumidos. Esse preceito repercute nas palavras de Ec 5.4. Há uma idéia de declaração de vontade com efeitos normativos, assim como um contrato: ninguém é obrigado a contratar, mas, uma vez assinado o contrato...
Temos outras passagens que merecem destaque:
Em Jz 11.29-40, há o voto precipitado de Jefté, que acabou envolvendo sua filha num holocausto (v.31) ou num compromisso de castidade (v.37-39), o que fica a critério do leitor, porque há correntes nos dois sentidos, e não é nosso assunto no momento.
Absalão inventou a história de que tinha feito um voto só para dar um golpe de Estado (II Sm 15.8).
Pelo menos quatro Salmos (20.5; 22.25; 56.12, estes de Davi, e 116.14) se referem ao voto como parte da devoção, do culto ao SENHOR. Assim, se por um lado Moisés trabalha seu aspecto normativo, os salmistas contemplam o aspecto devocional, embora ambos se complementem. Há um elemento de súplica, de intimidade com Deus, de fidelidade quanto ao propósito assumido, bem como de alegria pela bênção alcançada.
Segundo R.de Vaux, em suas Instituições de Israel no Antigo Testamento, precisamente à p. 503, textos como Lv 7.16,17; 22.18-23; Dt 12.6,11,17 - por causa da alternância de ofertas votivas e voluntárias - bem como dos Salmos, em 50.14, 61.8 e 65.1 - por causa da menção geral - sugerem que o voto, saindo do conceito de reciprocidade, "evoluía para a simples promessa, sem contrapartida reclamada da parte de Deus" (p.503). Isso, portanto, já no Antigo Testamento!
O voto de nazireu:
Ainda na Lei de Moisés, havia um voto especialíssimo, incondicional, que era o voto do nazireado, ou nazireato, disposto em Nm 6.1-21, tendo como uma de suas obrigações o deixar o cabelo crescer livremente. Mas não era só isso: a pessoa, homem ou mulher, consagrava-se ao SENHOR, abstinha-se de vinho ou bebida forte, dentre outras coisas, "até que se" cumprissem "os dias para os quais se consagrou" (v.5). Esses seriam seus sinais de santidade ao SENHOR durante os dias de consagração, contando também com a proibição de se contaminar com cadáver e com a exigência de sacrifícios relativos ao fim do seu nazireado, diante da Tenda da Congregação, num ritual bem desenhado na Lei. A cabeleira era rapada ao término do nazireado, juntamente com os sacrifícios respectivos.
É curioso que voto (neder) e nazireu (nazir) vêm, segundo R. de Vaux (p.503), de ndr e nzr, duas raízes sinônimas que têm que ver com consagração, interdição, separação. O nazireu era santo ao SENHOR, o que implicava em distância de contaminações quaisquer, definidas na Lei.
Sansão foi consagrado "nazireu de Deus" para a guerra, por mandado divino, que seria por toda a vida (Jz 13.4,5,7,13,14; 16.17).
Foi o voto de nazireado que Ana fez ao SENHOR (I Sm 1.11), consagrando seu futuro filho a Deus, pelo que o menino Samuel foi entregue aos cuidados sacerdotais para se tornar, também ele, um sacerdote.
Amós referiu-se a nazireus em Israel, em paralelo com os profetas, e dando uma noção de sua vocação divina (2.11,12).
Foi provavelmente o voto de nazireado que o próprio apóstolo Paulo cumpriu certa vez, conforme o seguinte texto:
Em At 18.18, lemos: "Mas Paulo, havendo permanecido ali ainda muitos dias, por fim, despedindo-se dos irmãos, navegou para a Síria, levando em sua companhia Priscila e Áqüila, depois de ter raspado a cabeça em Cencréia, porque tomara voto" (ARA).
Cumpre observar que, embora cristão, Paulo era culturalmente judeu, o que não pode ser desprezado pelo hermeneuta. Isso faz com que nos distanciemos do apóstolo nessa questão de raspar a cabeça, pois a lei do nazireado não perdurou no Novo Testamento, ou, para ser mais claro, não se fixou como doutrina para a Igreja.
Quando Paulo chegou a Jerusalém em certa ocasião, foi orientado por Tiago e pelos anciãos judeus a se purificar junto com mais quatro homens, cujas despesas cerimoniais o próprio Paulo iria custear, para mostrar a todos que ele não era contrário aos costumes da Lei, quanto aos que fossem judeus (At 21.15-26). Tratava-se, mais uma vez, do voto do nazireado, com suas dispendiosas cerimônias de purificação, que contava, como disse, não só com o corte de cabelo, mas também com sacrifícios de animais. Isso devia ser feito antes da entrada no Templo, que, como sabemos, substituiu a referida Tenda da Congregação.
Sem nenhuma dúvida, o voto de raspar a cabeça estava intimamente ligado ao nazireado, ou melhor, ao seu término: quem deseja, em nossos dias, fazer esse voto de raspar a cabeça, precisa entender que ele estava envolvido no contexto maior da consagração do nazireu, ou, mais precisamente, no ritual de "desconsagração". Quem assume uma parte das leis veterotestamentárias cerimoniais deve ser coerente, e assumir todo o resto. E, se o fizer, não estará sendo bíblico, porque essas coisas foram postas como "sombra de coisas que haviam de vir" (Cl 2.17 na BJ; ver ainda Hb 8.5; 9.23).
Conclusão:
Que mais posso dizer? Sei que existe hoje um movimento judaizante em certas igrejas classificadas como "neopentecostais", que adotam símbolos e festas do Antigo Testamento, interpretando erroneamente aquela Parte da Bíblia, como se não houvesse princípios de distinção quanto ao contexto, destinatários, estilo literário ou objetivo de cada seção bíblica. Isso pode explicar o uso de votos como o raspar a cabeça, que, sinceramente, é totalmente dispensável em nossos dias, pois não há fundamento neotestamentário a respaldar sua aplicabilidade hoje.
Registre-se que o raspar a cabeleira, enquanto item da lei do nazireado, tinha todo um significado, que por sua vez estava sumamente associado à consagração da pessoa a Deus. O mesmo cabelo que se deixava crescer livremente por um período era depois cortado no tempo da "desconsagração". Esse contexto não pode ser olvidado pelo intérprete da Palavra.
Para não me alongar mais, digo que os votos, enquanto compromissos de reciprocidade, não são para a Igreja, eis que em Mt 5.33-37 e Tg 5.12 está escrito que já não é necessário fazer juramentos (contratos com Deus). O importante é a entrega voluntária a Deus, sem atitude de troca, em processo gradual de santidade, tendo em vista, ainda, que já fomos santificados pelo Espírito (I Pe 1.2), sendo todos os cristãos, todos os nascidos de novo, santos na presença do SENHOR. Tendo sido santificados pelo Espírito, somos santificados a cada dia, sem que para isso precisemos estabelecer votos especiais.
O que se pode fazer é devotar a vida a Deus, incondicionalmente, e nesse quesito as palavras dos Salmos quanto a cumprir votos a Deus terão o sentido de efetivamente devotar a vida ao SENHOR, numa constante.
Por outro lado, pedidos serão dirigidos a Deus em oração, que pode ser acompanhada de jejum. Mas esse é outro tema.