Jerusalém é capital de Israel nos sentidos: hitórico,religioso e político. O rei Davi fez de Jerusalém a capital de seu reino há cerca de quase três mil anos, e desde então ela foi a capital de todas as entidades judaicas estabelecidas em Eretz Israel, até sua destruição pelos romanos no século I de nossa era.
Exaustivamente mencionados na Bíblia como o centro de vida espiritual judaica, com a Dispersão, Jerusalém e o Monte Sião, em seu coração, tornaram-se a referência centralizadora da unidade e unicidade do povo judeu durante quase dois mil anos de exílio. Os textos religiosos, as saudações, as visões messiânicas, o sonho e o ideal do retorno, a literatura e a arte, todas as expressões judaicas de esperança na redenção dos judeus do exílio e sua reconstituição como povo têm Jerusalém como ícone e inspiração. O Muro Ocidental (Muro das Lamentações), remanescente do Templo duas vezes destruído, tornou-se o lugar mais sagrado do judaísmo.
A independência foi restaurada em 1948 e Jerusalém foi declarada mais uma vez a capital de Israel. Essa decisão, incluída numa Lei Básica (1980), tem implicações práticas. Jerusalém, além de ícone da existência nacional e do conteúdo religioso do povo judeu, é a sede de todos os símbolos da soberania de Israel: o presidente do Estado, a Knesset (Parlamento), o Governo e a Suprema Corte. A maioria dos países não reconhece Jerusalém como a capital de Israel; as razões para tal atitude são políticas, ignorando o direito básico de todo Estado de determinar sua capital. Para o Estado de Israel e o povo judeu, por todos os motivos e acima de todos os motivos de outrem, Jerusalém é a capital inquestionável, o centro de suas decisões e de sua visão de si mesmos. (http://www.museujudaico.org.br/ e http://www.beth-shalom.com.br/)