terça-feira, 11 de maio de 2010

O PROFETA NAUM !!!


Naum foi um profeta que se envolveu profundamente com as questões emocionais do seu povo. A poderosa nação da Assíria, temida por sua brutalidade marchava implacavelmente para assumir o controle do Egito. Muitas nações menores, como Judá e Israel, estavam em seu caminho. Para garantir seu sucesso, a máquina militar assíria havia inventado novas técnicas de conquista e tortura que haviam deixado o mundo atordoado. A força bruta dos assírios já havia conquistado a terra de Israel e anexado o seu território (II Re 17:5-6,24), espalhandfo destruição entre as cidades de Judá (II Re 18:13) e, em 701 a.C, num piscar de olhos, vindo para conquistar Jerusalém (II Re 18:14--19:36). Agora, em meados do século VII a. C, a Assíria está mais forte que nunca.

A amarga profecia de Naum contra Nínive, capital da Assíria, permitiu que o povo desse vazão aos seus sentimentos de ódio contra o seu mais temido opositor. Mas Naum também ofereceu ao povo a satisfação de saber que o juízo de Deus em favor do Seu povo era certo e que, com isso, eles poderiam se sentir confortados.

A clara descrição profética de Naum sobre a queda de Nínive (caps. 2-3) retrata o que a Assíria fez a inúmeras cidades fortificadas por mais de dois séculos. O quadro salta da página escrita: os escudos dos homens ficam vermelhos de sangue (Na 2:3); carruagens cruzam a cidade em alta velocidade (Na 2:3-4; Na 3:2); os defensores se preparam para o cerco (Na 3:14) e se apressam em chegar aos muros (Na 2:5), mas se assustam e buscam refúgio (Na 3:11); as fortificações são queimadas (na 3:13,15); inúmeras pessoas são mortas (Na 3:3); mulheres são deixadas para trás, gemendo (Na 2:7), e os homens importantes são aprisionados (Na 3:10); o inimigo toma o espólio (Na 2:9), e, então, a cidade é abandonada em "vacuidade" (vazia), desolação, ruína!" (Na 2:10). Registros babilônicos, antigos historiadores gregos (Deodoro e Xenofonte) me resultados de escavações arqueológicas confirmam que Nínive caiu exatamente do modo previsto por Naum.

Séculos depois, o apóstolo Paulo resgata a profecia de Naum sobre um mensageiro de paz que traria boas-novas de vitória numa batalha (Na 1:15) para descrever a obra dos missionários cristãos que levam o Evangelho da Paz a um mundo necessitado. "Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!" (Rm 10:15).