"Eu Sou o Senhor; este é o Meu Nome; a Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem o Meu Louvor, às imagens de escultura" (Is 42:8).
Um exemplo marcante da Soberania de Deus foi o fato dEle ter agido, como registra o Antigo Testamento, nos capítulos 7, 8, 9, 10 e 11 de Êxodo, nas pragas derramadas sobre o Egito, no tempo de Moisés.
Por meio daquelas pragas, Deus contrastou o Seu poder com o demoníaco poder que operava através de "todos os deuses do Egito" (Êx 12:12), os quais também eram adorados e reverenciados pelo grande e poderoso Faraó.
Pragas contra os deuses do Egito
Cada uma das dez pragas teve o propósito de demonstrar a falsidade de uma das muitas divindades egípcias: o rio Nilo transformado em sangue representava o julgamento divino de "Nu", o deus do rio. A multiplicação das rãs era o julgamento de "Hect", a deusa da luz. Através dos piolhos Deus zombava de "Geb", o deus da terra. As moscas desmoralizaram "Sacarob", o deus inseto. A peste nos animais mostrava a impotência de "Apis", o deus touro. As úlceras apontavam para a fraqueza de "Tot", o deus da inteligência e do conhecimento médico. A praga da saraiva foi dirigida contra "Isis e Osíris", deuses da luz, da saúde, da fertilidade, das artes e da agricultura. A praga dos gafanhotos foi dirigida contra o deus "Serápis", o deus protetor da terra contra os gafanhotos. A praga das trevas desmoralizava "Rá", o deus sol.
Finalmente, a praga da morte dos primogênitos, que marcou a partida do povo de Israel, foi o golpe final contra a nação egípcia, pois por meio dela "O Deus Verdadeiro" demonstrava a impotência e a falsidade do próprio Faraó, que era considerado, pelos seus súditos, como "deus-rei".
A morte dos primogênitos significava que toda a nação corria o risco de ser totalmente aniquilada, pois o primogênito representava toda a raça egípcia.