“Vocês são a Luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a Luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos Céus.” Mateus 5.14-16
Jesus se retirou do meio da multidão, subiu a um monte e começou a ensinar Seus discípulos. Esse conjunto de ensinamento é chamado comumente de “Sermão do Monte”, onde encontramos as Bem-Aventuranças.
Porém, Jesus não estava querendo orientar somente Seus discípulos, ou um determinado grupo de seguidores no futuro. Suas declarações são dirigidas a todos os cristãos no mundo inteiro e em todas as épocas, ou seja, elas servem para nós no dia de hoje e é por isso que devemos atentar para elas.
Mas o que quero chamar a atenção sobre os versículos acima, é o sumário que Jesus faz: “Assim brilhe a Luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos Céus.
Como vejo que Jesus enfatizou esse ponto, é preciso que também o levemos em consideração. Para Martyn Lloid-Jones[1], “não basta que nos lembremos de que nos cumpre atuar como o Sal da terra ou como a Luz do mundo. Temos, igualmente de aprender o fato que isso deve tornar-se "o elemento primordial de nossa vida inteira…”
Todos nós sabemos para que serve o sal e para que serve a luz, mas é comum nos esquecermos de coisas tão simples e mais ainda, nos esquecermos de que como cristãos, ser Sal e Luz é nossa função, “o elemento primordial de nossa vida inteira”. É sendo Sal e Luz que fazemos a diferença. Se não for assim, não servimos para mais nada, a não ser para sermos jogados fora e pisados pelos homens.
O mundo hoje e até mesmo nossa igreja é carente de referencial. Há quem diga: “olhe para Jesus, não olhe para mim”. Mas Jesus disse que quando somos Luz, não podemos ficar escondidos. Quando somos Luz, dissipamos as trevas e clareamos tudo e todos ao nosso redor. Paulo dizia que ele era para ser imitado, assim como ele imitava ao Senhor Jesus. Não podemos nos isentar de sermos Luz. Não podemos nos isentar de servirmos como exemplo de verdadeiros cristãos. É obvio que vamos errar e pecar, mas quando isso acontecer devemos reconhecer, nos arrepender e buscar o perdão de Deus. Na nossa humildade em reconhecer o nosso pecado e dele nos arrepender, continuamos a ser Sal e Luz.
Quando vivermos como Sal e Luz do mundo os homens verão nossas boas obras e glorificarão a Deus. O objetivo último em sermos Sal e Luz é a glória de Deus. Nossa vida não é nossa, nossos dons e talentos são para servir a Deus e toda honra e glória deve ser dada somente a Ele.
Extraído do blog da equipe de Portas Abertas